Breve Parada

Este Blog, assim como o objetivo da ferramenta, é o espaço pessoal que uso para debater assuntos de meu interesse. Como minha diversão recai basicamente sobre o futebol, os temas do Blog são relacionados basicamente a este esporte.

Escrevo porque gosto, exteriorizando para quem se interessa, a opinião que tenho sobre determinados assuntos. Devido a isso, sinto-me obrigado a dar satisfações pelas faltas de atualizações.

Em função de alguns compromissos e problemas técnicos, vou deixar de atualizar este espaço por algum tempo. Pretendo voltar, tanto que deixarei o Blog aberto para quem quiser ler, porém não sei quando. É possível que em situações especiais venha a comentar alguma coisa, porém sempre procurarei acompanhar o que esta acontecendo no esporte.

Obrigado pela atenção e um até logo!

Com mais sorte e garra que juízo, Inter se garante nas Semi

No jogo de volta valido pelas semifinais, o Internacional precisou de muita garra e persistência para se classificar às semifinais da Libertadores, onde pegará o São Paulo. Com uma tática 3-6-1 que sempre considerarei suicida, a equipe comandada por Fossati pouco produziu na primeira etapa, sofreu um apagão de dois gols, só melhorando quando o treinador melhorou a harmonia tática da equipe com o 4-4-2, sendo premiada pelo gol que lhe dera a classificação, porém de forma dramática aos 43 minutos da segunda etapa, valorizando ainda mais a classificação colorada na argentina.

Antes de o jogo começar, o torcedor colorado já tinha a noção que classificar-se contra o Estudiantes, jogando fora de casa e com o esquema 3-6-1 seria uma obra faraônica. E a realidade mostrou-se como era o previsto. Com três zagueiros e apenas um atacante, o Inter mostrou-se medroso na primeira etapa, pouco conseguindo produzir ofensivamente falando. Até começou bem, conseguindo segurar o jogo nos primeiros minutos, porém com o passar do tempo, a equipe argentina começou a se impor ofensivamente e a criar um clima de “Deus nos acuda” para os colorados que torciam.

A equipe colorada conseguia segurar o Estudiante, porém um apagão defensivo de 2 minutos foi suficiente para a equipe argentina marcar os dois gols que lhe asseguravam a classificação. Aos 18, Verón fez um estupendo lançamento para González, que livre encobriu Abbondanzieri, marcando um lindo gol. Dois minutos depois, em mais um vacilo defensivo colorado que não acompanhou Pérez na ponta esquerda, o meia argentino achou espaço e na cabeça esquerda da área chutou no ângulo de Abbondanzieri marcando o segundo gol de “los Pinchas”.

O Inter ficou inicialmente nervoso, porém conseguiu se estabelecer na partida, passando a controlar a posse de bola no meio campo, porém com pouca força ofensiva para atacar o Estudiantes, que com o resultado a seu favor, passava a administrar a partida e não atacava mais como anteriormente. O panorama continuaria assim até meados da segunda etapa, quando Fossati começaria a mudar taticamente a equipe, deixando-a mais competitiva ofensivamente e buscando mais o gol. Antes disso, a equipe colorada ainda teve um gol de Alecsandro anulado por impedimento mínimo mais existente, enquanto o Estudiantes conseguia chegar com maior volume, porém não era muito perigoso.

Aos 22, Fossati colocou Walter no lugar de Nei, enquanto D’Alessandro deu lugar a Giuliano aos 31 e Edu entrou no lugar de Sandro aos 40. Com as mudanças, o Inter passou a ficar com um 4-4-2 ofensivo, passando a agredir mais o Estudiantes e chutar a gol, fato que era raro durante cerca de uma hora de jogo anterior. Aos 39, Walter teve grande chance ao receber um passe açucarado de Andrezinho, porém pecando na finalização e chutando para fora. Porém aos 43, Andrezinho desferiu outro passe genial desta vez para Giuliano, que livre pela esquerda, em uma área afetada pela fumaça ocasionada pelos torcedores argentinos, chutou na saída de Orión, marcando o gol que daria e deu e classificação colorada.

A classificação veio na raça e na superação, com o colorado tendo paciência para atacar e conseguir o gol que lhe daria a vantagem. Fossati mais uma vez foi salvo pelo gongo, já que mais uma vez pecou com seu sistema 3-6-1 chama derrota, precisando mudá-lo para conseguir a reação e como consequência a classificação para as semifinais. Espero que esta lição tenha sido aprendida, pois tal fato já aconteceu duas vezes apenas na fase eliminatória, podendo ser fatal na próxima ocasião, contra uma defesa que levou apenas 2 gols em todo o torneio. O São Paulo requererá um time equilibrado para ser batido, visto que a equipe não toma gols, além de firmar-se ofensivamente.

Tempo haverá para melhorias, já que o confronto será apenas após a Copa da África, porém o primeiro teste poderá ser visto neste domingo às 16h, quando o Inter enfrenta o tricolor paulista no Beira-Rio.

Santos e Vitória revertem desvantagem e fazem a decisão da Copa do Brasil

Esta quarta foi de decisão na Copa do Brasil. Santos e Vitória mostraram superioridade diante de Grêmio e Atlético Goianiense e se classificaram para a grande decisão, cujas datas estão marcadas para 28 de julho e 4 de agosto.

No jogo em que assisti, o Grêmio fez um bom primeiro tempo na Vila Belmiro, parecendo estar jogando em casa. Com uma surpreendente postura agressiva e ofensiva, a equipe parecia ter a poção mágica para parar o time do Santos, que começava na marcação da saída de bola santista, até combinações de jogadas ofensivas e conclusões a gol. A equipe gremista teve pelo menos duas chances de abrir o placar, enquanto o Santos pouco ameaçava e ainda seria prejudicado com um pênalti em Rodriguinho não assinalado pelo árbitro Marcelo de Lima Henrique.

O Santos em suas raras jogadas no primeiro tempo chegava com perigo, exigindo uma boa defesa de Victor, em chute de André. Com muitas dificuldades na saída de bola por parte dos volantes, e com Ganso muito bem marcado e apagado na partida, a bola mal chegava a Robinho e Neymar, com o Grêmio tendo o controle absoluto da partida durante todo o primeiro terço, enquanto o Peixe pode respirar nos minutos finais do primeiro tempo.

Na segunda etapa, a situação se inverteu, com Ganso aparecendo mais na partida, enquanto Douglas, que era a peça chave gremista da primeira etapa, recebendo atenção especial e aparecendo menos, assim como toda a equipe gremista. O Santos foi pra cima, com Victor efetuando uma grande defesa em chute de Robinho. Porém Victor não conseguiu pegar um chute precioso de Ganso aos 6 minutos, da entrada da área o meia chutou no ângulo, abrindo o placar. O gol motivou o Santos e desnorteou o Grêmio, que pouco conseguia produzir ofensivamente. A equipe da baixada perdeu várias chances de gols, até marcar o segundo, aos 24, com Robinho recebendo livre e com sutileza encobrindo Victor em mais um golaço.

O gol só não decretou a classificação santista, pois quatro minutos depois o tricolor gaucho conseguiu descontar com Rafael Marques, aproveitando-se de uma falha estrondosa de Felipe, que não conseguiu segurar uma cabeceada defensável de Jonas. O Grêmio foi para cima, em busca do gol de empate que lhe daria a classificação, abrindo espaços para os contra-ataques santistas e deixando o jogo aberto. Ambos os times tiveram chances para marcar, porém quem foi mais competente foi o Santos, que em um rápido contrataque aos 40 minutos, Wesley foi lançado em profundidade, passando por Victor e tocando no gol vazio. Após o gol, o Grêmio perdeu a cabeça, tendo dois jogadores expulsos: Rafael Marques e Jonas, que ainda conseguiu levar Edu Dracena junto ao agredir o jogador santista.

Classificação do melhor time tecnicamente e que teve o poder decisivo de Ganso e Robinho. Foram dois grandes confrontos, com 11 gols, mostrando o grande poder ofensivo das duas equipes e a fragilidade de seus sistemas defensivos.

No outro confronto, o Vitória fez 4x0 no Atlético Goianiense. Os gols foram marcados por Uéliton, Júnior (2 vezes) e pelo goleiro Viáfara, este último de pênalti, que teve que ser cobrado novamente em virtude da paradinha do goleiro baiano ser coibida pelo árbitro Heber Roberto Lopes. Na ocasião, Heber mandou voltar a cobrança e deu cartão amarelo ao goleiro, seguindo a futura determinação da FIFA que entrará em vigor somente após 1º de Junho.

Internazionale amplia soberania no Italiano

A Internazionale entrou em campo apenas precisando de uma vitória simples, contra uma equipe já rebaixada, para comemorar seu quinto titulo consecutivo. Porém o jogo não foi tão fácil assim como se previa, com a Internazionale levando pressão inicial do time da casa, conseguindo manter os nervos em dia após saber do resultado positivo da Roma, e marcar o gol da vitória e do título no segundo tempo com Diego Milito.

Contra o Siena, a equipe treinada por Mourinho precisou conter a ansiedade, buscando o gol que tanto precisava para o titulo. Após um inicio de pressão do time da casa, a Inter conseguiu impor sua superioridade técnica, porém afobada perdia muitos gols. O auge na primeira etapa foi a chance com Balotelli, recebendo cruzamento de Maicon e chutando de primeira no travessão do goleiro. Praticamente ao mesmo tempo, a Roma abria o placar contra o Chievo com gol de Vucinic, e ampliando ainda na primeira etapa com De Rossi, acertando o ângulo em um lindo chute de fora da área.

Na segunda etapa, a Internazionale parecia menos tensa e conseguia controlar a ansiedade para pressionar e fazer seu gol. O tento apareceu aos 11 minutos, quando Milito foi lançado dentro da área que chutando de bico conseguiu marcar o gol da Inter. Após o gol, a Inter continuou com o seu domínio na partida, perdendo algumas chances de gols para ampliar, enquanto a Roma também se acomodou com o 2x0 a favor e ficou torcendo pelo tropeço da Inter, que acabou não acontecendo.

Como balanço, título justíssimo à Inter, que mostrou ser o melhor time da competição, liderando boa parte do campeonato com folga. A equipe de Mourinho vacilou no início deste ano, permitindo a aproximação de Milan e Roma. Enquanto o Milan não teve forças para acompanhar, a Roma com uma sequencia impressionante de resultados positivos conseguiu acompanhar a Inter, sendo até líder em uma rodada, porém tropeçando e entregando de volta o título à Inter. Agora a equipe busca a sua tríplice coroa, duelando contra o Bayern pela Champions League no próximo sábado.

Webber vence de ponta a ponta em Mônaco e assume a liderança da temporada

Na sexta etapa do Mundial 2010 de F1, as RBRs confirmaram o favoritismo e fizeram nova dobradinha, desta vez com vitória de Webber e com Vettel chegando em segundo. O Australiano coroou seu ótimo fim de semana, fazendo a pole position e liderando de ponta a ponta o GP mais tradicional da categoria.

Sem Alonso, que pelo fato de ter trocado o chassi de sua Ferrari teve que largar dos boxes, a largada fora marcada pela ultrapassagem de Vettel em Kubica, assumindo a segunda posição, e também pela ótima largada de Barrichello, ganhando três posições e assumindo o sexto lugar. Logo na segunda volta, Hulkenberg bateu dentro do túnel, obrigando a entrada do Safety car. Ainda sob bandeira amarela, o então líder do campeonato Jenson Button abandonou a prova devido ao superaquecimento do motor ocasionado por um descuido da equipe, que não retirou a tampa do duto de ar que refrigerava o motor. Alonso deu o que seria o pulo do gato, fazendo seu pitstop para colocar pneu duro, que o levaria até o fim da corrida.

Com a relargada, a emoção era ver as tentativas de ultrapassagem de Alonso. O piloto espanhol ultrapassou sem dificuldades Chandhok, Di Grassi, Trulli, Glock e Kovalainen, encontrando resistência apenas contra o piloto brasileiro, que conseguiu segurá-lo por três voltas. Na ponta, Webber girava mais rápido que Vettel, abrindo uma vantagem confortável. Os pneus macios estavam se deteriorando, e pela volta 18 os pilotos iniciaram os pitstops, com Hamilton encabeçando a fila. Logo depois foram: Massa, Schumacher, Barrichello, Kubica, Vettel, Webber e por ultimo, Rosberg. O heptacampeão ganhou a posição do brasileiro da Williams nas paradas de box. O carro de Barrichello não voltou o mesmo, com o piloto tendo problemas de suspensão, fazendo-o bater forte na volta 32, e permitindo a entrada do Safety car novamente, ficando duas voltas.

O mesmo Safety car voltaria novamente na volta 44, quando a tampa de um bueiro de desprendeu na curva 3, sendo necessárias mais duas voltas em bandeira amarela para reparar o problema. Webber continuava mais rápido, deixando Vettel à caça de Kubica, que acabou se conformando com o terceiro lugar e decidiu poupar equipamento. A corrida estava encaminhada com um final previsível, quando há duas voltas do fim, Trulli tentou passar Chandhok, causando uma batida e literalmente montando no carro do piloto indiano, obrigando o Safety car a entrar na pista pela quarta vez. Na última volta, o carro de segurança saiu para que Webber recebesse a bandeira amarela, e Schumacher acabou ultrapassando Alonso na ultima curva e ficando com o sexto lugar. Ao meu ver, foi uma ultrapassagem ilegal, visto que as ultrapassagens só valeriam a partir da linha de chegada, não sendo possível a ultrapassagem visto que a corrida acabaria no momento em que fosse ultrapassada a linha.

A categoria voltará daqui a duas semanas no GP da Turquia, com Webber e Vettel liderando o campeonato de pilotos e a RBR o de construtores. É visível a superioridade dos carros da equipe, principalmente tratando-se de qualificações, onde a RBR ainda detém 100% nesta temporada. Até lá, muita discussão terá a manobra de Schummi em Alonso.

Mark Webber mantém supremacia de qualifys da RBR em 2010

Em um treino marcado pela briga entre Massa, Rosberg e Kubica pelas melhores voltas, a pole position acabou ficando com Webber, com o tempo de 1min13s 896. O australiano da RBR foi o único a baixar de 1m14s, sendo 0,194s que Kubica, que largará em segundo.

Devido à batida no treino livre pela manha, que avariou seu chassi, Alonso não pode disputar o qualify, tendo que largar na última posição. Em função disso, os 17 primeiros acabaram tornando-se definidos, já que as três equipes nanicas ficaram com as 6 posições atrás, com a ordem de largada sendo formada por: Kovalainen, Trulli, Glock, Grassi, Senna, Chandhok e Alonso.

Já no Q2, as atenções estavam voltadas em quem seriam os três pilotos, que conseguiriam se classificar para o Q3 junto com as quatro grandes equipes (7 pilotos, já que Alonso não estava). Barrichello mostrou a evolução de sua Williams, conseguindo se classificar com um nono tempo. Liuzzi e Kubica também colocaram Force India e Renault no Q3. Na frente, Rosberg deu o troco em Massa, ficando com o melhor tempo do Q2. Ficaram de fora: Hulkenberg, Sutil, Burmi, Petrov, De la Rosa, Kobayashi e Alguersuari. O piloto russo da Renault acabou batendo na Sainte Devote.

No Q3, as RBRs começaram a mostrar o seu verdadeiro potencial, lutando contra Massa, Kubica e Rosberg pelo melhor tempo. Hamilton também se mostrou rápido, porém não o bastante para conquistar a pole, acabando na quinta posição e ficando na frente de Rosberg, sexto colocado. Kubica e Massa ficaram com o segundo e quarto tempos, com as RBRs entre eles com o terceiro lugar de Vettel e a pole de Webber, sua segunda na temporada. Barrichello conseguiu ficar na frente de Liuzzi e largará em nono, logo atrás de Button, oitavo. Schumacher com mais um treino discreto, largará na sétima posição.

Para amanha, controlar o desgaste dos pneus será mais importante do que nunca, devido ao fato de ultrapassar ser uma tarefa heroica. Quanto mais tempo o carro puder se manter na pista, principalmente com os pneus macios, mais chance terá de acabar em uma ótima posição. O GP acabou ganhando um ingrediente especial com Alonso largando em último, e tendo que fazer uma corrida de recuperação. O espanhol terá que ter muita paciência para tentar ultrapassar carros muito mais lentos, e tentar chegar à zona de pontuação.

Em noite de visitantes, Universidad do Chile e São Paulo estão virtualmente nas Semifinais

Em uma noite atípica, os favoritos do dia nas quartas de finais da Libertadores acabaram tropeçando em casa, e com os resultados, praticamente deram adeus à competição. Cruzeiro e Flamengo sucumbiram ao São Paulo e Universidad do Chile respectivamente, tendo agora que vencer por 2x0 os confrontos na casa do adversário para se classificar, no caso do Flamengo, ou levar para os pênaltis, no caso cruzeirense.

No primeiro jogo da noite, Maracanã praticamente lotado esperando que o Flamengo pudesse abrir vantagem no confronto contra os chilenos, que foram algozes rubro-negros na primeira fase, com uma vitória no Chile e um empate no Maracanã. A expectativa era que o rubro-negro fosse para cima de LaU, buscando a vantagem para o confronto da volta. Porém o que se viu, foi a equipe chilena indo para cima, assustando aos 2, e abrindo o placar com Victorino, aproveitando um vacilo da defesa flamenguista após cruzamento e abrindo o placar. Aos 23 minutos, 2x0, desta vez com Olarra que ganhou a disputa com Bruno pelo alto.

O Flamengo que entre os dois gols chilenos meteu uma bola na trave com Love, conseguiu amenizar o vexame ainda na primeira etapa, com um gol do imperador aos 38, após cruzamento de Kleberson e ainda viu Iturra ser expulso e deixar LaU com 10. Mas logo no inicio da segunda etapa, em novo vacilo defensivo, Fernández aproveitou cruzamento de Montillo e marcou o terceiro gol chileno. O Flamengo ainda acertou mais uma bola no travessão, desta vez com Adriano, e ficava criando chances, desperdiçando vários gols. Mas conseguiria seu segundo gol aos 43, em chute de Juan que desviou na marcação e enganou o goleiro Miguel Pinto, completando o 3x2 final do placar, a favor dos chilenos.

Já no outro confronto do dia, o São Paulo acabou surpreendendo o Cruzeiro em pleno Mineirão. Desfalcado de seu melhor zagueiro, Ricardo Gomes compôs seu sistema defensivo com Xandão e Alex Silva, e procurou povoar o meio. O São Paulo marcava bastante, principalmente a saída de bola do Cruzeiro, que pouco produzia ofensivamente. A equipe tricolor ainda aproveitou a sua chance de abrir o placar, após boa jogada trabalhada entre Fernandão e Marlos, que cruzou para Dagoberto marcar o gol são-paulino.

Na segunda etapa, o Cruzeiro tentou até tentou atacar mais, exigindo boas defesas de Rogério Ceni. A equipe praticamente se jogou ao ataque, permitindo que o São Paulo pudesse contra-atacar. Em uma destas jogadas rápidas, o tricolor paulista chegou ao segundo gol com Hernanes, recebendo um lindo passe de calcanhar de Fernandão. O árbitro Oscar Ruiz ainda acabou influenciando no resultado da partida, não dando um pênalti em Fernandão, que recebeu livre e foi derrubado por Fábio, em um impedimento inexistente anotado pelo árbitro. O Cruzeiro também foi prejudicado, tendo um gol legitimo de Thiego Ribeiro invalidado por impedimento inexistente. A Raposa ainda colocou uma bola na trave com Roger, perdendo a chance de amenizar a grande desvantagem para o jogo da volta.

Entre Cruzeiro e Flamengo, o rubro-negro ainda tem a vantagem de poder vencer por 2x0 na casa do adversário para se classificar, enquanto a Raposa só poderia levar aos pênaltis com este placar. Porém são resultados muito difíceis de acontecer em situações normais, mesmo os dois tendo mais time que seus concorrentes. Já dá para afirmar que São Paulo e Universidad do Chile estão nas semifinais da Libertadores, apenas aguardando seus adversários.

Os 23 preferidos de Dunga para a África do Sul

Nesta tarde, na CBF, o técnico Dunga convocou os 23 jogadores que disputarão a Copa 2010 na África do Sul. O técnico optou por uma postura mais conservadora, preservando jogadores com experiência na Seleção e que se comprometeram com o treinador nos melhores e piores momentos da trajetória do Brasil 2010. Desta forma a juventude com Ganso e Neymar não teve vez, ficando para 2014.

Na lista de convocados, poucas surpresas em relação às últimas convocações. As ausências mais sentidas foram as do goleiro Victor do Grêmio e do atacante Adriano do Flamengo. Quanto ao imperador, é completamente aceitável a sua não convocação, devido aos problemas extracampo e a falta de comprometimento. Já o goleiro gremista foi preterido por Doni, que mesmo fazendo parte das últimas convocações, não estava sendo aproveitado na Roma. A favor do goleiro, pesa o fato de ter se comprometido com Dunga no pior momento do treinador, chegando a brigar com o seu clube para servir a seleção.

Já para o lugar de Adriano, foi convocado Grafite, que viveu seu melhor momento na temporada passada e nesta teve uma média de atuações mais baixa, assim como seu clube, que de campeão alemão em 2008/09 terminou em oitavo nesta temporada. Achei que Diego Tardelli, que continua fazendo seus gols pelo Atlético-MG estaria na frente de Grafite, porém acabei me equivocando.

Outro nome que pode ser discutido é Kléberson, que atualmente ocupa a reserva no Flamengo. O jogador, que vinha sendo convocado pela Seleção no ano passado, machucou o ombro, perdendo o final do Campeonato Brasileiro e espaço na equipe rubro-negra. Porém Kléberson tem experiência de titularidade na Copa de 2002, fato que deve ter pesado a favor de sua convocação.

Por último, na lateral esquerda, onde nenhum jogador se firmou, Dunga optou por convocar Gilberto e Michel Bastos, jogadores que não vem sendo utilizados na posição em seus clubes. O primeiro é meia de ligação no Cruzeiro, enquanto o segundo, oras joga como homem pela direita oras como meia esquerda no Lyon. Gostaria de ter visto Marcelo do Real Madrid nesta lista.

E é isso, resta saber os 7 substitutos imediatos, e como será a preparação para a Copa.

Atualizado às 17:45h
Neste fim de tarde, a CBF divulgou os 7 jogadores que ficam de "sobreaviso" em caso de alguma lesão com um dos 23 convocados. Ainda não entendi direito o propósito destas subconvocações, visto que se acontecer uma lesão antes da copa qualquer outro jogador pode ser convocado, mesmo não estando entre estes sete. Mas vamos lá né, a lista é composta por:

• Alex (Chelsea-ING)
• Marcelo (Real Madrid-ESP)
• Sandro (Internacional)
• Ronaldinho Gaúcho (Milan-ITA)
• Paulo Henrique Ganso (Santos)
• Carlos Eduardo (Hoffenheim)
• Diego Tardelli (Atlético-MG)

Tirando Ganso, todos os outros já foram convocados anteriormente em alguma oportunidade pela Seleção principal. Alias, até pelo que o técnico brasileiro disse na coletiva sobre os jogadores jovens e a falta de experiência, é uma contradição a semiconvocação do meia do Santos.

Ronaldinho Gaucho sempre será um ponto de interrogação, já que decaiu de produção neste ano em relação ao ano passado. Semiconvocações de Alex, Marcelo e Diego Tardelli justíssimas pelos critérios. Já as de Sandro e Carlos Eduardo são aceitáveis.

A volta de Tinga e as suas perspectivas de utilização

Confirmou-se nesta segunda-feira a contratação do meia/volante Tinga para o Internacional. O jogador de 32 anos preferiu voltar ao seu clube do coração, apesar de a proposta colorada ser menor que a do Fluminense e de um clube do Catar.

Particularmente acho uma grande contratação, podendo equilibrar o meio-campo colorado em um formato de losango, com um volante (provavelmente Wilson Mathias), Tinga pela direita, Guiñazu pela esquerda e um meia, que provavelmente será D’Alessandro. Da geração “eterna” do Colorado, era um dos que gostaria de ver de volta, assim como fora com Bolívar e seria com Fernandão e Jorge Wagner. Grande parte dos Colorados tinham como sonho Tinga e Guiñazu juntos, fato que se tornará real a partir do segundo semestre.

Porém Tinga deverá passar por um processo de adaptação, devido à diferença do futebol alemão para o brasileiro. Lá, há muita pegada e robustez física, o que acaba deixando o jogo e os jogadores lentos. Com 32 anos, Tinga ainda teria gás para ser o velho de 2006, estando devidamente preparado fisicamente para os padrões brasileiros. Acredito que em função disso, o jogador acabe ficando mais pela meia direita, assim como jogava no Inter 2006 de Abel. Devido a isso, elaborei duas situações no analisador tático, que seriam prováveis para a colocação do jogador no esquema elaborado por Fossati.

São três cenários, sendo que dois no 4-4-2, que vem sendo utilizado pelo treinador uruguaio, e um, em uma proposta de 3-5-2 dinâmico, perto do utilizado no São Paulo entre 2005 e 2007.

O Internacional atual usa o 4-4-2, alternando o meio em um formato losango, centralizando D’Alessandro, e em um 4-2-2-2, com dois volantes e dois meias distintos. No primeiro cenário, em um 4-1-2-1-2, Tinga e Guiñazu jogariam praticamente em linha, com o argentino um pouco mais atrás, guardando posição, enquanto o brasileiro teria a possibilidade de atacar mais, ficando mais perto da área adversária e marcando gols. Assim, o Inter não seria alterado taticamente como vem jogando atualmente, apenas substituindo peça por peça.

Já no segundo cenário, o Inter voltaria ao primeiro 4-4-2 idealizado por Fossati, com dois volantes e dois meias distintos. D’Alessandro voltaria a cair mais para a esquerda, enquanto Tinga ficaria pela direita. Guiñazu auxiliaria o primeiro volante, no caso Sandro e que deverá ser Wilson Mathias após a Libertadores.

Já no cenário 3, que alteraria a equipe taticamente e no esquema de jogo, concebi uma tática similar ao São Paulo campeão mundial, que tinha Josué e Mineiro como volantes. Guiñazu exerceria a função do primeiro, que guardaria mais posição e daria o primeiro combate, enquanto Tinga faria a função de Mineiro, que saia mais para o jogo, até finalizando como no gol que deu o Mundial FIFA 2005 contra o Liverpool em Yokohama. Os três zagueiros dariam uma melhor proteção defensiva à equipe, com Eller e Bolívar jogando como “stoppers”, enquanto Sorondo ficaria na sobra. Nei e Kléber poderiam atacar mais, assim como Nei, juntando-se ao meio-campo.

São três propostas interessantes de esquema, onde acho que provavelmente o primeiro será utilizado, mudando apenas a peça e preservando o sistema, porém gostaria de ver a terceira, que acharia mais interessante para este time Colorado, ainda mais depois da saída de Sandro.

E o Brasileiro começa com pouca empolgação, reservas e a arbitragem como destaque

Já no Brasileirão, com o início marcado pelos times mistos, o destaque, ou melhor, os destaques da rodada foram os trios de arbitragem, que influenciaram pelo menos três jogos diretamente. Palmeiras, Corinthians e Cruzeiro nada tem a ver com isso. São 8 times que estão utilizando reservas de um total de 20. Fora isso, das 38 rodadas, 7 serão disputadas até a copa do mundo, com as 31 restantes sendo jogadas após o maior torneio de futebol do mundo.

É um erro terem começado o Brasileiro neste momento, sem nenhuma atenção e enfoque, pois trata-se do maior campeonato nacional do país. A CBF perdeu ótima chance de unificar o calendário, obrigando os clubes darem férias aos jogadores no período durante copa, e iniciando o calendário com base no futebol europeu.

Olhei Botafogo 3x3 Santos, com o fogão jogando com titulares, enquanto o Santos era praticamente reservas. É incrível como ano após ano a imprensa carioca se engana com o fraco campeonato estadual. O Botafogo, assim como os outros cariocas exceto o Flamengo, é um remendo de time, que provavelmente lutara na parte de baixo do brasileiro, assim como fora nos anos anteriores. Também vi Inter 1 x 2 Cruzeiro, com ambas as equipes preservando jogadores para a Taça Libertadores. O Cruzeiro poupou menos, com Kléber fazendo a diferença no jogo. Por outro lado, notei pelo menos dois grandes erros de arbitragem. O pênalti, que fora supostamente cometido por Ronaldo Alves, não foi, com a bola pegando no peito do zagueiro e escorregando na mão, o que não caracteriza a intenção e como consequência o pênalti. Vi Leandro Damião sendo derrubado por um zagueiro cruzeirense após um cruzamento na segunda etapa, que fora ignorado pelo árbitro.

É ruim credenciar derrotas ou tropeços a erros de arbitragem. Isto teria que ser tratado fora de campo, não deixando esse fato acobertar possíveis deficiências. Porém, este fato merece uma atenção especial, visto que a arbitragem acaba errando sempre a favor dos mesmos clubes, ditos grandes e de massa, adotados pela grande rede de televisão em função da audiência potencial que trazem.

Em relação do Internacional, parece ser evidente uma má vontade da arbitragem contra o clube, prejudicando-o em vários jogos e situações, que acabam afetando a sua condição nos campeonatos. Há motivos para que isto aconteça, dentre os quais, força política não tão grande no cenário nacional; Apoias Fábio Koff na reeleição dos Clube dos 13; O dossiê contra a arbitragem concebido por Fernando Carvalho em 2009; As reclamações publicas e tentativa de ação contra a CBF em função de 2005. Há de se equacionar isso, acionando forças políticas competentes, porém não pode perder-se o foco da equipe tecnicamente, que apresenta reservas com potencial técnico muito inferior aos titulares, não possuindo condições de jogarem em um clube da grandeza do Colorado.

Até o recomeço do Brasileirão depois da copa, ele será tratado em plano secundário, com vários erros de arbitragem podendo influenciar no resultado final em dezembro, passando despercebido devido ao desvio de foco.

Post sobre os campeonatos europeus

Os cameponatos europeus estão chegando na reta final, com alguns campeões já conhecidos e outros prestes a serem descobertos. Benfica, Bayern Munich e Chelsea já puderem ecoar o grito de “É campeão!”, que estava entalado nestes clubes.

Em suma, as três equipes tem em comum a superioridade técnica, fazendo por merecer o titulo nacional de seus países. Como destaque, os impressionantes 8x0 anotados pelo Chelsea no Wigan, tentando repetir os últimos feitos colorados do Gauchão, porém com Cech estragando a festa de um 8x1 (to brincando risos).

O time de Ancelotti, que é conhecido como retranqueiro, terminou o campeonato com 103 gols, juntando-se ao Real Madrid nos 100+ gols, porem este deverá ficar com o vice espanhol, já que o Barcelona deverá vencer seu confronto em casa e ser campeão. No Italiano, a Internazionale está com a faca afiadinha e o queijo na mão para comemorar seu penta, já que enfrentará o rebaixado Siena fora de casa. Estes campeonatos estarão sendo decididos no próximo final de semana.

A partir do dia 16, todas as atenções ainda não estarão voltadas à África do Sul devido à final da Champions League entre Bayern Munich e Internazionale, dia 22 em Madrid.

Recapitulando o finde

Em mais um domingo atípico, causado pelo dia das mães, junção e “occupations”, acabei não conseguindo acompanhar como faço normalmente as rodadas dos campeonatos europeus, brasileiro e a F1, e como consequência, fico devendo os tópicos/resumos.

Porém farei posts individuais a respeito de cada assunto, que serão postados ao longo do dia.

Na Espanha, Barcelona ganha duelo decisivo e é campeão virtual

Pela La Liga, a penúltima e 37ª rodada definiu virtualmente o titulo nacional, que só saíra de Barcelona caso aconteça uma zebra monumental, somente se os catalães não conseguindo vencer o provável rebaixado Valladolid, enquanto o Real Madrid teria que vencer o Málaga fora de casa, o que de fato deverá acontecer naturalmente.

Em relação aos jogos desta rodada, que foram realizados todos no mesmo horário, a torcida catalã deve durante boa parte do tempo a sensação de titulo nesta rodada mesmo, pois a equipe foi pra cima do Sevilla e abriu o placar logo aos 4 minutos com Messi, recebendo passe de Maxwell, se livrando da marcação e chutando sem defesa para Palop.

O Real Madrid também abriria o placar aos 21 minutos, após um pênalti muito discutível anotado pelo árbitro Muniz Fernández após chute de Higuain que pegou na mão de Amorebieta, que estava de costas para o lance. Para piorar, o árbitro expulsou o jogador basco. Os merengues não tinham nada com isso e abriram o placar com Cristiano Ronaldo. A equipe merengue não fazia grande partida, sendo surpreendida aos 40 minutos com um contra-ataque puxado por Yeste, que passou como quis pela zaga madrilena, chutando na saída de Casillas e empatando a partida.

Enquanto isso, no Ramón Sánchez-Pizjuán, o Barcelona seguia melhor, pressionando o Sevilla e conseguindo ampliar o placar aos 28, com Bojan recebendo um dos habituais passes cirúrgicos de Xavi, tendo o trabalho apenas de desviar do goleiro Palop para marcar o segundo gol catalão. Já na segunda etapa, quando o Sevilla começava a tentar apertar os catalães, acabaram perdendo Konko expulso por acúmulo de amarelos, após parar uma jogada rápida de Bojan. Palop conseguiu evitar nas finalizações de Messi e Bojan, porém logo depois Pedro teve a chance de marcar o terceiro gol, que praticamente definia o confronto.

Já em Madrid, o Real seguia com seu jogo burocrático, que conseguia chegar devido a grande disparidade técnica entre os jogadores de ambas as equipes, porém parecia abatido com a vantagem catalã, que daria matematicamente o titulo ao Barcelona em caso do empate de Madrid. Uma reação do Sevilla, com dois gols em três minutos, anotados por Kanouté e Luís Fabiano, trouxeram novo ânimo aos merengues, que logo depois conseguiu voltar a frente no placar, através de Higuain, que pegou um rebote do goleiro Iraizoz após cobrança de escanteio, cabeceando para o gol.

O Athletic não oferecia nenhuma resistência, com o Real Madrid dominando amplamente as ações do jogo e ampliando logo depois com Sérgio Ramos, que foi avançando aos trancos e barrancos, tabelando com os jogadores do Athletic, até invadir a área e marcar o terceiro, que liquidava de vez com o confronto. Um minuto depois, Benzema aproveitou uma grande jogada de Kaká pela direita e marcou o quarto, e ainda houve tempo para Marcelo fazer o quinto aos 43, após trapalhada fenomenal da defesa basca, que serviu ao lateral brasileiro para fechar o placar.

Com as vitórias, a decisão de fato fica para a última rodada, onde ambas as equipes não deverão ter grandes dificuldades para vencerem seus jogos. Barcelona com 96 e Real com 95. Em nível de comparação, o Valencia, terceiro colocado e já com classificação para a Champions League garantida, tem apenas 68 pontos, portanto quase 30 atrás dos grandes da Espanha. O Sevilla deverá ser o quarto time espanhol na maior competição europeia, pois entrará em vantagem frente ao Mallorca em seu ultimo jogo na liga, fora de casa contra o Almería.

Webber desbanca Vettel e consegue a pole na Espanha

Em um treino monótono, as RBRs mostraram a sua força nos qualifys e detiveram o domínio absoluto no treino oficial que definiu o grid de largada para o GP d Espanha. Desta vez o mais rápido não foi Vettel, e sim seu companheiro de equipe, Mark Webber, que não foi só o mais rápido no Q3, como nas três tomadas de qualificação.

Desde o Q1, os pupilos de Adrian Newey giravam mais rápido que as Mclarens, que pareciam ser as únicas escuderias que poderiam acompanhar as RBRs. Webber com um tempo de 1m21s412 ficou com o melhor tempo, contra 1min21s680 de seu companheiro, que ficou em segundo. As McLarens não ficaram tão atrás, com Hamilton ficando há três décimos de Webber, enquanto Button ficou meio segundo atrás do australiano da RBR.

O brasileiro Felipe Massa ficou com o 10º tempo, enquanto Barrichello se sentiu duplamente atrapalhado, tanto pelo rádio da equipe quanto por Bruno Senna em suas duas últimas voltas rápidas, ficando com o 18º e pior tempo, tirando as novatas. Alem de Rubens, os mesmos de sempre ficaram com os seis piores tempos, com a ordem de largada sendo composta por Trulli em 19º, depois Kovalainen, Glock, Grassi, Chandhok e Senna. Os pilotos da Virgin, devido a uma falha da equipe, perderão cinco posições por não terem entregado as especificações do câmbio dentro do limite estabelecido pela FIA.

Já no Q2, com carros mais leves, as RBRs começaram a mostrar o desenvolvimento do carro, com Webber e Vettel passando a girar mais de meio segundo mais rápido que as Mclarens, não tendo grandes dificuldades para ficar com os melhores tempos. Webber mais uma vez desbancou Vettel, com um tempo 0,117s mais rápido que seu companheiro, e com 0,760s de vantagem para Hamilton, terceiro mais rápido. Todos os pilotos das quatro principais escuderias acabaram se classificando, com Kobayashi da Sauber e Kubica da Renault como intrusos para o Q3. Ficaram de fora: Sutil, Pedro de la Rosa, Hulkenberg, Petrov, Buemi, Alguersuari e Liuzzi.

Já no Q3, não houve grandes surpresas, com a dupla da RBR girando quase 1 segundo mais rápida que os outros, lutando até a última volta para ver quem ficaria com a pole position. Com um tempo de 1min20s101, tudo indicaria que Vettel ficaria mais uma vez com a pole, porém em sua última tentativa, Webber conseguiu baixar da casa dos 1m20s, e com um tempo de 1min19s995 cravou a sua terceira pole position na carreira, com Wettel ficando 16 décimos atrás. Hamilton e Alonso ficaram com a segunda fila, enquanto Button e Schumacher dividirão a terceira. Massa foi a grande decepção do treino, sempre girando atrás de Alonso e sendo o piloto mais lento do “big four”. O piloto largará apenas na nona colocação, vendo seu companheiro largar em quarto em uma pista onde são difíceis as ultrapassagens.

Para a corrida de amanha, a expectativa é que a McLaren tente acompanhar o rendimento das RBRs, visto que a escuderia de Hamilton e Button tem uma maior constância em grandes prêmios, enquanto as RBRs mostraram-se mais rápidas nos qualifys. Há uma possibilidade pequena de chuva, que poderá bagunçar a corrida, assim como aconteceram nas últimas etapas.

Em Tempo: Petrov também perdeu cinco posições no grid por trocar a caixa de câmbio.

Diferença de tratamento da imprensa

Contra fatos não há argumentos... tirem suas próprias conclusões!

Internacional reverte desvantagem e se classifica para as quartas de finais

O Internacional não fez uma grande partida do ponto de vista técnico, porém compensou com muita aplicação e determinação, e com uma vitória com suficientes 2x0, recuperou a desvantagem e se classificou para as quartas de finais, onde pegará provavelmente o Estudiantes (há a possibilidade de a Conmebol colocar o Flamengo no caminho colorado para evitar uma possível final brasileira na competição)

Todos sabiam que seria um confronto muito difícil, pois o Colorado precisava de dois gols contra um Banfield retrancado e que abusaria do antijogo. A equipe brasileira tomou a iniciativa, porém buscava concentrar as jogadas em um meio campo congestionado, ocasionando muitos erros de passes, poucas finalizações, e levando a apreensão ao torcedor, que foi em grande numero para apoiar e jogar com o time.

As dificuldades ofensivas eram enormes, com a equipe conseguindo sua primeira finalização somente aos 12 minutos, em jogada de Walter pela direita que cruzou para trás e D’Alessandro na entrada da área dominou e chutou na forquilha do goleiro Luchetti. A equipe chegaria só assustaria novamente aos 23 minutos, com Walter se antecipando à defesa argentina e cabeceando a esquerda do gol. Aos 35, foi a vez de Alecsandro desviar à direita do gol após finalização mascada de Walter. Porém o melhor estava guardado para aos 41 minutos, quando D’Alessandro fez boa jogada na entrada da área e lançou Andrezinho, que na saída do goleiro tocou para Alecsandro apenas completar para o gol vazio, abrindo o placar para os Colorados.

Um gol ainda na primeira etapa era o que o Colorado precisava para inflamar novamente o torcedor, que naquela altura já estava apreensivo e partir para cima do Banfield na segunda etapa. E foi o que aconteceu, com Alecsandro sendo puxado dentro da área aos 3 minutos, com o árbitro Wilmar Roldán fazendo vistas grossas, e com o próprio Alecsandro recebendo dentro da área e chutando fraco para a defesa do goleiro Luchetti. O gol não demoraria a vir, chegando sete minutos depois com Walter escorando um cruzamento sob medida de Fabiano Eller, marcando o resultado que classificaria o Internacional.

Após o segundo gol, a equipe Colorada recuou assustadoramente, buscando explorar os contra-ataques. O Banfield passou a ficar mais com a bola, porém não tinha força nem qualidade ofensiva para ameaçar o gol de Abbondanzieri. Fossati tirou Andrezinho, que estava cansado, para a entrada de Giuliano. A equipe colorada chegava com menos jogadores que antes, porém deteve as melhores oportunidades da segunda etapa, com Walter, na mais clara aos, recebendo livre e não conseguindo desviar do goleiro argentino aos 26 minutos.

E ficou por isto mesmo, classificação colorada, com uma postura aguerrida e típica de Libertadores contra um adversário que viajou até Porto Alegre apenas para se defender e tentar segurar o resultado. Grande partida de D’Alessandro, maior destaque na classificação colorada pelo passe do gol e pela catimba, causando a expulsão de Rodrigues aos 37 da segunda etapa. Porém hão de ser destacadas as boas atuações de Andrezinho, Walter e Sandro, além do oportunismo de Alecsandro. Não foi aquela vitória para empolgar, porém mostra um Inter com poder de reação e determinação em busca do bicampeonato.

Provavelmente o adversário colorado será outro argentino, o Estudiantes de La Plata. Porém, a Conmebol pode mudar o chaveamento, colocando o Flamengo no caminho Colorado para evitar uma possível final brasileira. Qualquer um dos adversários será pedreira, com o Estudiantes sendo o atual campeão do torneio e única equipe do país hermano na competição, enquanto o Flamengo vem abalado pela classificação frente ao Corinthians. Contra os argentinos, o segundo jogo seria fora, enquanto contra o Flamengo a decisão seria no Gigante. É esperar para ver...

Soundblog: Muse - Resistance

O Soundblog desta semana é com esta banda britânica de rock progressivo que foi formada em 1994, porém que só tive conhecimento recentemente, com o single "Time Is Running Out", pertencente ao álbum da banda intitulado Absolution.

Porém o grande "up" da banda foi com o quinto álbum (Resistance, lançado em 2009) e o fato da banda virar trilha sonora da saga Twilight (que não tenho grande apreço). Neste mais recente álbum lançado, destacam-se os singles Uprising, Undisclosed Desires e Resistance, terceiro single do album e tema deste Soundblog.

Sou suspeito de falar, pois a maioria de minhas bandas favoritas são britânicas, porém o álbum Resistance é muito legal para se ouvir.

Definida a ordem dos confrontos semifinais da Copa do Brasil

A Copa do Brasil, que pouco fora abordada no blog, chega aos seus momentos finais. Assim como a Champions League, há uma semifinal com cara de final, visto que a outra semifinal é composta por azarões, que um deles conseguirá chegar à final.

Os jogos estão marcados para os dias 12 (ida) e 19 de maio (volta), duas quartas-feiras. Grêmio e Atlético-GO farão o jogo de ida em casa, contra Santos e Vitória respectivamente. Bom para o Santos, que não terá Neymar no jogo fora, podendo usar um time mais defensivo para no segundo jogo recuperar o escore.

O Santos tem um mínimo favoritismo pelo time, apesar de o Grêmio ser mais copeiro. Já na outra semi, pelo quase nada que acompanhei das duas equipes na temporada, credito o favoritismo ao Atlético Goianiense, que tem mais time que o Vitória.

Centenário corinthiano é maculado por velha ironia do destino

Nesta quarta-feira, o Corinthians venceu o Flamengo por 2x1, no jogo de volta das oitavas de final da Libertadores no Pacaembu. O resultado foi insuficiente, já que a equipe precisava de dois gols de diferença para se classificar, perdendo a vaga para o Flamengo no saldo qualificado. O dia também contou com vitórias de Estudiantes e Cruzeiro, que se juntaram ao São Paulo e ao Chivas nas quartas de finais da competição.

O sonho corinthiano era ganhar a Libertadores deste ano, porém quis o destino que o mesmo Flamengo, que fora beneficiado com uma vitória contra o pouco esforçado Corinthians na penúltima rodada do Campeonato Brasileiro do ano passado, que contribuiu para o título rubro-negro, tenha devolvido a “gentileza”, estragando o centenário do alvinegro paulista, que soma duas eliminações precoces nas duas competições disputadas até então. Para piorar, o gol que eliminou o Corinthians fora marcado por Wagner Love, revelado e que até pouco tempo jogava no arquirrival Palmeiras.

Em relação ao jogo, o Corinthians, como era esperado, partiu para cima em busca do escore que lhe interessava. Encontrou pela frente um Flamengo desarrumado, que errava muitos passes e que mal conseguia manter a posse de bola e conter os avanços corinthianos. Antes de abrir o placar, o Corinthians teve chances em chutes de Jorge Henrique, Ronaldo e Roberto Carlos. Porém foi com a “ajudinha” do zagueiro rubro-negro David, que o Corinthians abriu o placar aos 27, quando Danilo cruzou e o zagueiro do Flamengo, vendo a proximidade do fenômeno Ronaldo no lance, tocou sutilmente na bola, o suficiente para mudar a trajetória e impedir a defesa de Bruno.

O Flamengo, que mal passava do meio campo, conseguiu atacar com mais força aos 38 minutos, quando Adriano foi lançado e acabou dividindo com o goleiro Felipe, não conseguindo desviar do goleiro corinthiano. No contra-ataque, Dentinho cruzou de três dedos na cabeça de Ronaldo, que marcou o segundo gol corinthiano. O lance gerou alguma polemica, já que Adriano tinha ficado caído no gramado após o choque com Felipe, porém nem o árbitro e nem os jogadores do Corinthians pararam o lance, dando prosseguimento a aquela que seria a jogada do segundo gol.

Com o resultado nas mãos do Corinthians, esperava-se um Flamengo mais ousado na segunda etapa. E a equipe conseguiu descontar logo aos 4 minutos, quando após troca de passes, Kléberson, que acabara de entrar, acionou Wagner Love, que tocou na saída de Felipe para marcar o gol que daria a classificação ao Flamengo. O gol desarticulou o Corinthians, que tentava pressionar sem organização, e cedia os contra-ataques ao Flamengo. Adriano e Wagner Love faziam a festa no abalado sistema defensivo corinthiano, perdendo grandes chances para empatar a partida e liquidar o confronto. Já o Corinthians só teve a chance de fazer o seu terceiro gol aos 46, em falta cobrada um pouco antes da meia lua por Chicão, que Bruno fez uma excepcional defesa.

Alegria aos flamenguistas e tristeza aos corinthianos. Em um ano que era para ser inesquecível com grandes títulos e um time que começara a ser montado no segundo semestre de 2009, o Corinthians tem o privilegio de ser o primeiro brasileiro eliminado da Libertadores 2010, o que comprova que o projeto de 2010 que apostou em jogadores experientes e veteranos não deu certo, cabendo uma grande reformulação para o Campeonato Brasileiro, onde a torcida deverá cobrar o título como uma obrigação, para salvar o centenário.

Em relação a Libertadores, segue a sina da equipe com a melhor campanha ser eliminada precocemente. Restam quatro brasileiros na competição: São Paulo e Cruzeiro, já classificados e que se confrontam nas quartas de final, além do Flamengo e do Internacional, este que joga nesta quinta-feira precisando de um resultado de 2x0 ou vitória por três gols de diferença para se classificar.

Enquanto o São Paulo se classificou nas cochas, o Cruzeiro fez bonito nesta quarta-feira, vencendo o Nacional no Uruguai por 3x0, liquidando o confronto com invejáveis 6x1 no placar agregado, contra uma equipe que foi primeira em seu grupo. O dia também contou com uma vitória do Estudiantes contra o fraco San Luís do México pelo placar de 3x1.

Algo me diz que a final deste ano será a mesma de 2009.

Tottenham vence “decisão” e garante Champions League

Em jogo atrasado e decisivo para o destino de ambas as equipes na Premier League, o Tottenham parou o Manchester City em pleno City of Manchester, garantindo a classificação para a fase preliminar da Champions League 2010/11.

O jogo começou com o Manchester City partindo para cima, em busca da vitória que lhe daria vantagem para a última rodada. Os “blue skies” chegaram com perigo duas vezes, através de Carlitos Tevez. O atacante argentino protagonizou os melhores lances iniciais da partida, incluindo uma arrancada pela ponta esquerda, invadindo em diagonal a área e exigindo uma boa defesa do goleiro brasileiro Gomes.

O Tottenham superou o ímpeto inicial do City, equilibrando a partida a partir dos 15 minutos de jogo, conseguindo assustar com uma bola na trave de Crouch após cobrança de escanteio. Os “spurs” chegaram a marcar aos 20 com King, após nova cobrança de escanteio, porém o lance fora invalidado pelo árbitro Steve Bennett pelo fato do zagueiro do Tottenham ter feito a carga em Barry enquanto cabeceava a bola.

O jogo seguia equilibrado, com as duas equipes tendo chances para marcar na primeira etapa, sendo o City com Johnson, aproveitando cruzamento de Tevez e exigindo outra boa defesa de Gomes, enquanto Crouch recebeu ótimo cruzamento de Lennon e de primeira chutou rente à trave do novato goleiro Fulop.

O segundo tempo começou da mesma forma que o primeiro, com o City tentando ensaiar uma pressão, dando trabalho à defesa dos “spurs” e ao goleiro Gomes, porém sem criar aquela chance iminente de gol. Os comandados de Harry Redknapp conseguiram reequilibrar a partida, começando a levar vantagem nos contra-ataques pelas pontas, com Lennon pela direita e Bale pela esquerda, criando as situações mais reais de gols. De tanto insistir, o Tottenham aproveitou o desespero do City e conseguiu chegar ao seu gol aos 37, com Kaboul levando vantagem na direita e chutando cruzado com Fulop rebotando na cabeça de Crouch, que meio “sem querer” cabeceou para as redes.

A equipe de Londres tratou de segurar o resultado, que lhe deu o passaporte para a Champions League, coroando o brilhante trabalho desta temporada. Acompanho efetivamente o campeonato inglês desde a temporada 2005/06. Desde a época de Portsmouth, o trabalho de Harry Redknapp me chama a atenção assim como o de Martin O´Neill, do Aston Villa. Vibrei com a contratação desde ótimo treinador em uma equipe que sempre era a promessa para a temporada seguinte, porém nunca confirmava. Foram contratados reforços pontuais, que deram sustância à equipe, e um quarto lugar, tirando o Liverpool do “big four” e vencendo a competição com o milionário Manchester City coroam a temporada brilhante dos “spurs”, que tem totais condições de representarem brilhantemente a Inglaterra na próxima Champions League. Com mais algumas opções, a equipe Redknapp poderá até brigar pelo título inglês nas próximas temporadas.

Chelsea vence jogo decisivo, mas Manchester não se entrega

Em um jogo chave do campeonato, válido pela penúltima rodada e que virtualmente decidiu o campeão, o Chelsea foi até Anfield e venceu o Liverpool por 2x0. O Manchester entrou logo depois de pressionado, já que com uma derrota confirmaria o título do Chelsea, porém os “red devils“ venceram o Sunderland fora de casa graças a Nani e ainda tem chances de título na última rodada.

Em Anfield, o torcedor dos “reds” que sempre canta “You'll Never Walk Alone” antes dos jogos, deveria estar dividido se torceria a favor do time em busca da improvável classificação para a Champions League, ou abandonaria o time para não ver seu maior rival na Inglaterra ultrapassá-los em números absolutos de títulos ingleses. Em campo, o que se viu, sobretudo na primeira etapa, foi os dois times nervosos, com muitas disputas e poucas oportunidades de gol. A primeira etapa provavelmente continuaria assim, se não fosse uma recuada errada de Gerrard para o goleiro Reina, interceptado por Drogba, que ganhou na velocidade do goleiro, abrindo o placar.

O gol deu tranquilidade ao Chelsea, que passou a controlar o jogo, e conseguindo ampliar logo aos 8 minutos da segunda etapa com Lampard, recebendo cruzamento de Anelka. Os “blues” se portaram como campeões, sabendo administrar o jogo e chegando ao ataque, contra um desanimado Liverpool. A equipe londrina conseguia chegar ao ataque, podendo ter vencido por um placar maior se não fosse as boas defesas de Reina, interceptando chutes de Malouda, Anelka e Kalou.

O resultado positivo dos “blues” deixaram o Manchester sob pressão em Sunderland, contra a equipe da casa. Os “red devils” precisavam da vitória para não deixar o campeonato acabar neste domingo. Fergusson resolveu escalar um companheiro para Rooney, no caso o búlgaro Berbatov, dando uma maior ofensividade ao Manchester. Logo no início, o “shrek” obrigou o goleiro Gordon fazer uma grande defesa. O Sunderland também chegava, dando trabalho a Van Der Sar. Porém quem marcou foi o Manchester, aos 27 minutos, após troca de passes envolvendo Berbatov, Rooney, Fletcher, servindo Nani para com um chute cruzado abrir o placar.

O jogo ficou com o controle do Manchester, que ainda perdeu duas chances incríveis de ampliar com Berbatov. Uma foi de cabeça dentro da pequena área, saindo para fora. E a outra foi mais incrível, recebendo um cruzamento de Rooney e sozinho, dentro da pequena área, desviou de carrinho para fora com o gol totalmente aberto. Outra grande chance de ampliar do Manchester foi com Carrick, que chutou na entrada da área para o zagueiro Turner tirar em cima da linha. Fergusson, pra variar, retrancou a equipe, que conseguiu segurar o resultado positivo que lhe deu os 82 pontos na tabela, contra 83 do Chelsea, deixando a decisão para a última rodada no próximo fim de semana.

Antes, na próxima quarta-feira, Manchester City e Tottenham farão o jogo atrasado no City of Manchester Stadum, que provavelmente decidirá quem ficará com a quarta vaga para a Champions League. Se o Tottenham vencer, já garante o quarto lugar.

Inter luta, mas não evita título gremista

No Grenal 381, que decidia o Gaúchão, o titulo ficou com quem estava virtualmente previsto, porém a forma como se deu o resultado veio através de uma forma muito mais complicada do que era esperado, com uma vitória colorada por 1x0, insuficiente para o título colorado, porém serviu para colocar uma água no chope gremista. O tricolor entrou de "salto alto", não conseguindo se sobressair diante do eficiênte sistema defensivo colorado.

O Inter entrou com uma postura diferente, mostrando mais vibração e garra, algo que parecia estar muito bem escondido no Beira-Rio, enquanto o Grêmio entrou com uma postura de campeão antecipado, muito apático. Devido às posturas, o jogo começou muito equilibrado, com ambas as equipes destacando-se pela virilidade e esquecendo a inspiração. Poucas chegadas de ambos os lados e nenhuma chance de gol nos primeiros minutos, e logo na primeira chegada Colorada, saiu aquele que seria o único gol da partida, marcado por Giuliano após rebote do goleiro Victor. O meia Colorado recebeu com liberdade na entrada da área e chutou forte no canto do goleiro gremista.

O gol colorado acordou o Grêmio, que passou a tentar pressionar e criar algumas chances. O esquema de três zagueiros de Fossati, e com uma contenção com Bruno Silva na direita e com Sandro e Glaydson na cabeça da área, conseguiu conter o sistema ofensivo tricolor, que só ameaçava através de ataques esporádicos ou vacilos da defesa colorada. Primeiro foi com Edilson cobrando falta, e depois foi em chute de Rodrigo à queima-roupa, com Abbondanzieri bem colocado, praticando ótimas defesas. O goleiro argentino também pegaria mais duas finalizações de Borges e um chute de primeira de Rodrigo até o fim do primeiro tempo, sendo o melhor jogador colorado na primeira etapa. O Inter, além do gol, chegaria apenas uma vez em toda a primeira etapa, em novo chute de Giuliano aos 21 minutos, após tabelamento com Walter e chute por cima do gol.

Para a segunda etapa, Silas colocou Hugo no lugar do apagado Leandro. A equipe gremista voltou melhor postada e com uma maior força ofensiva, porém finalizava pouco. A primeira grande chance gremista foi só aos 9 minutos, quando em um dos únicos descuidos da marcação colorada, Douglas teve espaço para lançar Borges em profundidade, e o atacante invadiu a área e chutou na rede pelo lado de fora. O Inter continuava chegando pouco, perdendo com Bolívar aos 15 uma grande chance de fazer o segundo gol, que levaria a decisão aos pênaltis. O Grêmio seguia com mais ação, porém não encontrava espaços para finalizar e foi diminuindo seu ritmo inicial.

Fossati tentou mudar o Colorado com as entradas de Thiago Humberto e Kléber Pereira nos lugares de Walter e Ronaldo Alves. O Inter demonstrava não ter forças físicas para atacar e agredir o Grêmio, em busca do resultado que lhe interessava. O Grêmio seguia com seu jogo burocrático, com o regulamento debaixo do braço, e o fim do jogo só não passou despercebido, devido à agressão de Taison em Jonas já aos 45 minutos, quando o atacante Colorado deu um pontapé no atacante gremista, causando uma enorme confusão, e sendo imediatamente expulso pelo árbitro Leandro Vuaden. O Inter estava entregue, já o Grêmio só esperava o apito final para gritar um “É Campeão!” após várias temporadas.

Titulo merecido, já que a equipe gremista foi a melhor desta edição do Gaúchão. Mostrou mais organização e futebol, sendo mais ofensiva e vencendo mais jogos. Já o Inter sai de cabeça erguida, não se entregando antes da hora e criando muitas dificuldades ao Grêmio. A equipe Colorada mostrou poder de indignação, jogando com raça, porém apresentando os mesmos problemas de outras partidas. Desta vez, a equipe Colorada saiu ganhando nos primeiros minutos, conseguindo segurar o ímpeto gremista na primeira etapa, com grandes defesas de Abbondanzieri, porém morre na segunda etapa, sendo inofensiva ofensivamente e só saindo com o resultado positivo devido à grande atuação do goleiro colorado, somada a apatia gremista.

Soundblog: Timbaland ft. Katy Perry - If We Ever Meet Again

Como já to há dois dias sem postar, e hoje devido à alguns compromissos não vi nenhum jogo, vou postar um Soundblog. Amanha volta tudo ao normal, com a cobertura da Premier League, pitacos europeus e a final dos estaduais.

O hit de hoje é a parceria entre Timbaland e Katy Perry, com a musica If We Ever Meet Again. A musica é uma das mais tocadas atualmente, coroando o trabalho de Timbaland, que é mais conhecido nos bastidores das musicas do que nelas propriamente ditas. Esse é “o cara” do universo Black Music (Rap, Hip-hop e R&B) atualmente, passando por ele é sinônimo de sucesso.

Porém , de vez em quando Timbaland aparece com seus toques sonoros e com a sua voz nas músicas, como na parceria com One Republic em Apologize. Como característica de Timbaland, If We Ever Meet Again é um hit agradável que vale a pena ser ouvido.