O velho A1-Ring virou Red Bull Ring

O circuito de Spielberg, na Áustria, que até 2003 sediou a F1, sendo logo depois desativado e tendo suas instalações demolidas, ressuscitou, e está na ativa novamente.

O complexo foi adquirido pelo milionário Dietrich Mateschitz, dono marca Red Bull, que bancou a reforma do circuito em uma parceria com a Volkswagen e da KTM, rebatizando-o de Red Bull Ring, e que fora reapresentado em um evento no último sábado, com a participação de figuras ilustres do passado-recente da categoria, além de Bernie Ecclestone.

Pelo vídeo, dá para se ter uma noção que o trabalho foi bem feito, e que o circuito deverá voltar a receber a F1 novamente, de repente já na próxima temporada, devido ao impasse do Bahrein.

Para os brasileiros, este circuito não traz boas recordações, devido a Barrichello ter sido forçado a entregar sua posição de vencedor para Schumacher no GP de 2002 já na reta de chegada, como pode ser visto no vídeo abaixo, na transmissão da Globo narrada por Cléber Machado.

Webber desbanca Vettel e consegue a pole na Espanha

Em um treino monótono, as RBRs mostraram a sua força nos qualifys e detiveram o domínio absoluto no treino oficial que definiu o grid de largada para o GP d Espanha. Desta vez o mais rápido não foi Vettel, e sim seu companheiro de equipe, Mark Webber, que não foi só o mais rápido no Q3, como nas três tomadas de qualificação.

Desde o Q1, os pupilos de Adrian Newey giravam mais rápido que as Mclarens, que pareciam ser as únicas escuderias que poderiam acompanhar as RBRs. Webber com um tempo de 1m21s412 ficou com o melhor tempo, contra 1min21s680 de seu companheiro, que ficou em segundo. As McLarens não ficaram tão atrás, com Hamilton ficando há três décimos de Webber, enquanto Button ficou meio segundo atrás do australiano da RBR.

O brasileiro Felipe Massa ficou com o 10º tempo, enquanto Barrichello se sentiu duplamente atrapalhado, tanto pelo rádio da equipe quanto por Bruno Senna em suas duas últimas voltas rápidas, ficando com o 18º e pior tempo, tirando as novatas. Alem de Rubens, os mesmos de sempre ficaram com os seis piores tempos, com a ordem de largada sendo composta por Trulli em 19º, depois Kovalainen, Glock, Grassi, Chandhok e Senna. Os pilotos da Virgin, devido a uma falha da equipe, perderão cinco posições por não terem entregado as especificações do câmbio dentro do limite estabelecido pela FIA.

Já no Q2, com carros mais leves, as RBRs começaram a mostrar o desenvolvimento do carro, com Webber e Vettel passando a girar mais de meio segundo mais rápido que as Mclarens, não tendo grandes dificuldades para ficar com os melhores tempos. Webber mais uma vez desbancou Vettel, com um tempo 0,117s mais rápido que seu companheiro, e com 0,760s de vantagem para Hamilton, terceiro mais rápido. Todos os pilotos das quatro principais escuderias acabaram se classificando, com Kobayashi da Sauber e Kubica da Renault como intrusos para o Q3. Ficaram de fora: Sutil, Pedro de la Rosa, Hulkenberg, Petrov, Buemi, Alguersuari e Liuzzi.

Já no Q3, não houve grandes surpresas, com a dupla da RBR girando quase 1 segundo mais rápida que os outros, lutando até a última volta para ver quem ficaria com a pole position. Com um tempo de 1min20s101, tudo indicaria que Vettel ficaria mais uma vez com a pole, porém em sua última tentativa, Webber conseguiu baixar da casa dos 1m20s, e com um tempo de 1min19s995 cravou a sua terceira pole position na carreira, com Wettel ficando 16 décimos atrás. Hamilton e Alonso ficaram com a segunda fila, enquanto Button e Schumacher dividirão a terceira. Massa foi a grande decepção do treino, sempre girando atrás de Alonso e sendo o piloto mais lento do “big four”. O piloto largará apenas na nona colocação, vendo seu companheiro largar em quarto em uma pista onde são difíceis as ultrapassagens.

Para a corrida de amanha, a expectativa é que a McLaren tente acompanhar o rendimento das RBRs, visto que a escuderia de Hamilton e Button tem uma maior constância em grandes prêmios, enquanto as RBRs mostraram-se mais rápidas nos qualifys. Há uma possibilidade pequena de chuva, que poderá bagunçar a corrida, assim como aconteceram nas últimas etapas.

Em Tempo: Petrov também perdeu cinco posições no grid por trocar a caixa de câmbio.

Barrichello largará na pole em Interlagos; Button apenas em 14º

Em um treino com muita chuva, e com várias paralisações, o brasileiro Rubens Barrichello foi o mais rápido no Q3 e largará na pole position em Interlagos. E o dia foi mesmo do brasileiro, pois seu companheiro de equipe Jenson Button largará apenas na 14ª posição, tornando a continuidade da disputa pelo título para a última corrida uma realidade.

Por causa da chuva e das más condições da pista, o treino que dura geralmente uma hora, durou cerca de duas horas e cinquenta minutos, e contou com várias batidas pelo fato do acúmulo de água na pista fazer o carro aquaplanar e perca o controle. Houve até a expectativa de um possível cancelamento da continuidade do treino, o que de fato não ocorreu devido à uma melhora nas condições da pista e do tempo.

O Q1 começou no horário, com os pilotos tendo que encarar bastante água. O primeiro que saiu à pista foi Vettel da RBR. Com 5 minutos de treino Fisichella rodou no S do Senna e deixou deixando o treino em bandeira vermelha. Como estava chovendo bastante. Cerca de 10 minutos depois o treino foi reiniciado. Rosberg era visivelmente o mais rápido, e cravava volta mais rápida diante de volta mais rápida, terminando com o melhor tempo no Q1, com 1min22s828. Raikkonen foi o segundo, a 0,219s atrás do alemão da Williams. Barrichello e Button andaram praticamente juntos, com o brasileiro terminando em 5º, enquanto o inglês terminou em sexto.

No final do Q1, a chuva aumentou e Hamilton rodou, conseguiu voltar a pista, porém foi para o box e largará em 18º. Seu companheiro Kovalainen largará em 17º, enquanto Vettel largará em 16º. Heidfeld e Fisichella também ficaram fora do Q2, e largarão nas 19ª e 20ª posições respectivamente.

Houve uma nova paralisação no treino em função do tempo, e o Q2 só foi começar as 14:57 com praticamente todos os pilotos indo para a pista. Logo no início o piloto italiano Vitantonio Liuzzi rodou na reta, batendo forte na entrada do S do Senna paralisando o treino novamente.

Como a situação da pista piorou, o treino ficou paralisado por mais de uma hora, retornando apenas as 16h10min, após várias inspeções da FIA, concluindo que a pista teria condições para a continuação do treino. Assim que foi liberado para os pilotos voltarem à pista, vários pilotos saíram em busca de seus tempos, pois a pista estava em melhores condições. Rosberg foi o primeiro a marcar tempo, com 1min21s815.

O sol apareceu na reta principal, e permitiu que os pilotos pudessem trocar para os pneus intermediários. Vários pilotos se arriscaram colocando pneus intermediários, melhoraram seus tempos, enquanto Barrichello e Button preferiram por não trocar os pneus. O inglês, não conseguiu entrar no G10, enquanto Barrichello que chegou a estar em sexto, caia de posição em posição, e conseguiu se garantir no Q3 com o décimo tempo. O mais rápido foi novamente Rosberg, com o tempo de 1min20s368, com seu companheiro de equipe Nakajima em segundo. Ficaram de fora: Kobayashi, Alguersuari, Grosjean, Button e Liuzzi. Os pilotos largarão da 11ª a 15ª posições respectivamente.

No Q3, todos os pilotos saíram com pneus intermediários, e a briga pela pole ficou polarizada entre Barrichello e Webber, que se alternavam em voltas mais rápidas. Porém quem se deu a melhor para a alegria brasileira foi Barrichello, que com o tempo de 1min19s576 cravou a pole position, girando 0,092s mais rápido que o australiano da RBR. Sutil largará em terceiro, com Raikkonen em quarto.

Agora é aguardar a divulgação dos pesos para serem especuladas as estratégias e possíveis favoritos para a corrida de amanhã, sem deixar de descartar o tempo, que pode mudar a história da corrida de amanhã.

As últimas da F1: O Futuro de Barrichello

O site Grande Prêmio publicou hoje pela manhã uma notícia garantindo o acerto de Barrichello com a Williams para o ano de 2010. O acerto foi fechado no final de semana do GP da Itália, e deverá ser anunciado oficialmente nesta semana, antes do GP do Brasil.

Na Williams, o brasileiro devera ter como companheiro o atual campeão da GP2, o alemão Nico Hülkenberg.

Com esta notícia se confirmando, Rubens será o quarto brasileiro a defender a escuderia de Frank Williams, onde Piquet, Senna e Pizzonia já defenderam. O brasileiro poderia ter ido para a escuderia em 1994, para substituir Senna, que havia falecido em Ímola, porém resolveu continuar na Jordan.

Kubica vai para a Renault

A notícia é da última quarta-feira, porém por falta de tempo não comentei a respeito, e esperei outras notícias para fazer um super post. O piloto polonês foi anunciado pela escuderia Renault como o substituto de Fernando Alonso, que irá para a Ferrari na próxima temporada.

Glock não correrá no Brasil

O piloto alemão Timo Glock, que sofreu um acidente no treino oficial que definia o grid de largada em Suzuka, teve uma fratura em uma das vértebras, ficando de fora do GP do Brasil, no próximo final de semana, em Interlagos.

Com o desfalque de Glock, quem ocupara seu lugar no cockpit da Toyota será novamente o piloto japonês Kamui Kobayashi, que já havia substituído o piloto alemão, durante os treinos livres de sexta, em Suzuka.

Caso consiga correr em Abu Dhabi, o piloto alemão fará a sua despedida da equipe, pois não continuará em 2010 na Toyota.

Barrichello vence em Monza, Button em 2º, e Hamilton bate na última volta

O brasileiro Rubens Barrichello venceu a corrida de Monza, válida pela 13ª etapa do Mundial 2009 da F1. Foi a 101ª vitória brasileira na categoria, 11ª da sua carreira, e a segunda do brasileiro no ano. Button chegou em segundo, e Hamilton, que estava em terceiro se aproximando de Button, bateu na última volta. Haikkonen se aproveitou e fechou o pódio.

Com tempo bom durante toda a corrida, e sem precisar trocar o câmbio, Barrichello largou no 5º lugar.

A largada foi boa para o brasileiro, pois conseguiu ultrapassar o piloto finlandês Kovalainen, que também faria uma parada, e o sistema anti-stall de largada do brasileiro desta vez se comportou normalmente. Button também viria ganhar a posição do piloto da McLaren, enquanto na ponta, Hamilton manteve a sua posição, e Raikkonen, impulsionado pelo KERS de sua Ferrari, ganhou a posição de Sutil. A primeira volta ainda reservou um choque entre Webber e Kubica. O piloto da RBR levou a pior, e abandonou a prova, enquanto o polonês da BMW teve a sua asa dianteira avariada, e foi chamado para o box pela direção de prova para trocar o aerofólio.

Hamilton foi o primeiro dos ponteiros a parar, na volta 15, e Barrichello travava uma briga com Button, com vantagem para o brasileiro nas primeiras voltas, que chegava a abrir quase meio segundo por volta. Porém Button, que ao contrario do brasileiro, optou por começar com os pneus macios, equilibrou, e começou a diminuir a diferença para o brasileiro, que chegou a ser de 3,5s e foi para menos de 2s. Sutil e Haikkonen fizeram as suas paradas, e voltaram atrás de Hamilton. Já a Brawn parou nas voltas 28 com Button e 29 com Barrichello, seguindo a estratégia de uma parada, com Hamilton voltando para o primeiro lugar, e Haikkonen e Sutil, em segundo e terceiro respectivamente.

Com estratégia para duas paradas, Hamilton, Haikkonen e Sutil tentavam andar rápido para aumentar a diferença para os pilotos da Brawn, porém não foi o suficiente. O piloto da McLaren fez a sua segunda parada na volta 34, enquanto Haikkonen e Sutil fizeram na volta 37. No pitstop, houve problemas tanto com a Ferrari quanto com a Force India, com ambos perdendo um pouco de tempo, mas mantendo suas posições. Os três voltaram atrás dos carros da Brawn. Barrichello assumiu a ponta que lhe garantiria a segunda vitória nesta temporada, enquanto Hamilton, buscava diminuir a diferença para lutar pelo segundo lugar com Button, porém acabou não sendo suficiente para chegar no inglês da Brawn. Na última volta, Hamilton viria a errar, batendo forte. Haikkonen, que estava em quarto, se aproveitou, e herdou o lugar do inglês da McLaren no pódio.

Com a vitória, Barrichello foi para 66 pontos, diminuindo para 14 a diferença em relação a Button. O brasileiro ainda sonha com o título, pois está em um momento anímico melhor que o piloto inglês. A RBR, somando apenas 1 ponto com Vettel, abandonou virtualmente a briga pelo mundial, pois Vettel está 26 pontos atrás do inglês da Brawn, enquanto Webber está 28,5, faltando 40 pontos em disputa. A próxima corrida será dia 27 de setembro em Cingapura.

GP da Europa de F1: Rubinho consegue 100ª Vitória brasileira

E não é que Rubinho venceu! conquistando a 100ª vitória de brasileiros na categoria. Faltou luz e não consegui ver a corrida ao vivo, mas ví o VT na íntegra pelo SporTV2, que foi exibido as 16h. Para isso, abri mão da rodada do mesmo horário do Campeonato Brasileiro.

Foi uma corrida como o esperado, com poucas ultrapassagens, e decidida na estratégia de paradas de box. Não tivemos grandes supresas na largada, os ponteiros mantiveram suas posições. O início de corrida de Button me decepcionou, pois na tentativa desfreada de conseguir ganhar na marra posições, acabou perdendo várias e comprometendo sua corrida. O inglês terminou em sétimo lugar, favorecido pelo abondono de Vettel com problema no motor na volta 23, e com o 9º lugar de seu companheiro de RBR, Mark Webber.

Hamilton foi o primeiro a fazer a sua parada de box, seguido de Kovalainen na volta seguinte. Enquanto isso, Barrichello pisava fundo, fazendo as voltas mais rápidas da corrida. Rubinho fez o seu pit na volta 19, voltando em segundo, superando Kovalainen nos pits.

O inglês optou pelos pneus macios, enquanto o brasileiro optou pelos duros. Inicialmente Hamilton estava mais rápido que Barrichello, em virtude dos pneus macios e de estar com menos combustível, só que a vantagem era de apenas 2 centésimos por volta. A diferença se mantinha na casa dos 4 segundos, quando Barrichello começou a andar mais rápido que Hamilton, em virtude dos pneus macios do inglês estarem desgastados.

Na Volta 37, Hamilton fez a sua segunda parada, mas como a equipe não estava preparada para o pit, o inglês ficou muito tempo no box depois da lambança da equipe. Enquanto isso, Barrichello fazia volta em cima de volta mais rápida. Na volta 40, Rubinho fez o seu pitstop e voltou na frente de Hamilton, e com uma vantagem confortavel. No final, Hamilton até tentou uma reação, mas não impediu a vitória merecida de Rubens Barrichello, reafirmando toda a sua competência em acertar o carro da Brawn, lhe permitindo sonhar com o título do mundial 2009.

Na entrega de troféus, o brasileiro não dispensou sua irreverente sambadinha, e dedicou a sua primeira vitória do ano a seu amigo Felipe Massa. O "circo" da categoria voltará já na proxima semana, com o sempre disputado GP de Spa-Francorchamps.