quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Brasil vence desafio com lapsos de bom futebol

Nesta quarta-feira, a Seleção Brasileira foi campeã (?) do superplástico das Américas, que consistiu em um duelo de ida e volta contra a Argentina no ressuscitamento da antiga Copa Rocca, com o critério estabelecendo apenas a utilização de jogadores que atuam em atuam nos dois países.

Jogo muito fraco no primeiro tempo, com o 4-3-3 brasileiro tendo o mesmo problema de ligação visto no jogo de Córdoba, já que Ronaldinho Gaúcho sempre se destacou na ponta esquerda, cedendo seu lugar preferido à Neymar, enquanto Lucas ficou na direita e Borges centralizado.,

A seleção jogava para o torcedor com algumas jogadas de efeito, porém viveu toda a primeira etapa apenas de um único lance, provido da habilidade de Lucas, que serviu Borges na direita e este cruzou para seu companheiro de Santos Neymar, que livre de marcação furou na bola e desperdiçou a chance de colocar o Brasil na frente.

Na segunda etapa o panorama do jogo era igual, até ocorrer o lance do gol brasileiro com Lucas aos 8, curiosamente logo após o primeiro grande lance de ataque dos argentinos. O mérito foi do lateral direito Danilo, que lançou o são-paulino em velocidade, com este tendo toda a calma para deslocar o goleiro.

O gol fez a Argentina abrir, e então o Brasil ganhou tranquilidade e pôde fazer o seu jogo voltado ao contra-ataque, arma que Mano Menezes tem desde os tempos de Grêmio, quando pude analisar melhor a sua esquematização. O Brasil começou então a atacar mais, porém sem concluir a gol, tanto que a segunda conclusão foi aos 30 minutos, no segundo gol marcado por Neymar após cruzamento do recém-promovido Diego Souza.

Depois, foi um espetáculo de jogadas individuais de Neymar e Ronaldinho Gaúcho para que os mais de 35 mil pagantes pudessem gritar “Olé”, e “é Campeão” após o apito final do arbitro uruguaio Jorge Larrionda.

Mano Menezes acabou salvando por mais um tempo o seu emprego, que a CBF nunca teve como ameaçado, além de ganhar um tempo de tranquilidade para trabalhar e testar no grupo principal jogadores que se destacaram neste desafio.

Porém não fico tão eufórico com essa vitória, pois o Brasil ganhou de quem?

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

BATE pediu para apanhar, e apanhou ...



Em Minsk, o Barcelona não precisou sequer se esforçar para golear os bielorrussos do BATE por 5x0, na segunda rodada do Grupo H.

Se alguém se esforçou no jogo, estes foram os bielorrussos, que fizeram de tudo para que os catalães aplicassem uma goleada histórica, indo desde passes errados deixando os jogadores do Barcelona na cara do gol, além de marcar contra e o goleiro entregar na cabeça de Messi uma bola que estava em suas mãos.

No início de jogo, o Barcelona teve dificuldades para penetrar na defesa do BATE, pois os bielorrussos vieram dispostos a apenas se defender, comprimindo 9 jogadores na linha da grande área, deixando apenas o veterano Kežman mais a frente, este seu mais renomado jogador, com passagens por grandes clubes e que disputou a Copa de 2006 pela Sérvia.

O Barcelona de Guardiola jogou na formação 4-3-3, com Daniel Alves e Abidal posicionando-se como laterais e podendo avançar a vontade, com oito jogadores podendo se movimentar no campo ofensivo, chegando a manter 75% da posse de bola. Porém o problema era justamente adentrar na área adversária, o que fazia da equipe abusar nos cruzamentos.

Vieram então os presentes adversários, com Volodko tentando se antecipar à Messi após um cruzamento de Daniel Alves aos 18, porém colocando contra o seu próprio gol e abrindo o placar. Três minutos depois, Villa achou Pedro em meio aos zagueiros adversários para marcar o segundo gol. Aos 37, mais um presente, desta vez do goleiro Gutor, que recebeu um cruzamento de Pedro em suas mãos, mas teve a proeza de conseguir soltar para que Messi de cabeça marcasse o terceiro, encerrando um primeiro tempo de trapalhadas.

No segundo tempo, a chuva forte chegou ao Dynama Stadium, fazendo com que o Barcelona diminuísse ainda mais o ritmo, procurando abusar em jogadas de efeito, enquanto o BATE deu uma crescida no jogo, chegando a incríveis 30% do tempo de posse de bola. Mesmo assim, vieram mais dois gols, um com Messi aos 10 em um chute no ângulo direito do goleiro bielorrusso, enquanto Villa fechou a conta aos 44, após receber em seus pés mais um presente da defesa adversária, e tendo o trabalho apenas de desviar do goleiro Gutor.

Um 5x0 em ritmo de treino, que poderia ter sido muito maior se o Barcelona jogasse em seu nível normal durante os 90 minutos. Atuações constrangedoras como a do BATE me fazem lamentar o critério politico que a UEFA utiliza em suas fases preliminares, de modo que equipes de países inexpressivos tenham um lugar cativo na fase de grupos, desmerecendo tecnicamente a competição e a deixando à mercê de goleadas.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Soberania bávara



Na Allianz Arena, Bayern München e Manchester City fizeram um decisivo duelo do equilibrado Grupo A, tido por muitos, e por mim, como o Grupo da morte desta edição da UEFA Champions League.

Em virtude desta importância, esperava-se um grande duelo que infelizmente não se concretizou, visto que não foi um grande jogo tecnicamente, pois o Bayern aproveitou a sua superioridade na primeira etapa para matar o confronto, vencendo com certa tranquilidade ao insosso City, que contara com uma má jornada de seu treinador, que abusou de errar ao longo do jogo.

O Manchester pareceria que iria impor a sua superioridade técnica no papel, por ter grandes jogadores como David Silva e Aguero, ao chegar duas vezes com perigo nos primeiros minutos, uma em chute de Dzeko defendido por Neuer, e outro em uma falta que considerei existente de Boateng em David Silva, que se fosse dada pelo arbitro Viktor Kassai poderia ter mudado a história do confronto.

No mais, o Bayern conseguiu equilibrar esta superioridade inicial do City, porém não conseguindo criar jogadas, o que acabou deixando o jogo truncado e sonolento. Quando passou a dominar o meio-campo, achando espaços na intermediária da equipe inglesa, o Bayern começou a arrematar com Ribery e Schweinsteiger, este que perdeu um gol quando estava livre cara-a-cara com o goleiro Hart.

De tanto insistir, o Bayern chegou ao primeiro gol aos 37, quando Ribery na esquerda chuta de pé trocado, para o goleiro Hart rebater nos pés de Muller, que não conseguiu desviar do goleiro, mas que viu a bola sobrar para Mario Gomez abrir o placar na terceira tentativa. Ainda no final da primeira etapa, o “Super Mário” pegaria outro rebote após cobrança de falta e que Hart havia defendido parcialmente um desvio de cabeça, mas que depois não conseguiu evitar o segundo gol alemão.

Com o placar amplamente favorável ao Bayern, esperava-se um Manchester City mais audacioso na segunda etapa, e o que se viu foi exatamente ao contrário, com o treinador Mancini sacando Dzeko, único atacante de fato, para a entrada do volante De Jong na tentativa de recuperar o meio. Falhou, trazendo ainda mais o Bayern para o seu campo de ataque, porém a equipe alemã pouco arrematou, dando pouco trabalho à Hart, que mesmo assim saiu com algumas boas defesas na segunda etapa.

Vitória tranquila do Bayern, que dominou a posse de bola e arrematou bem mais que o City (21 a 10). A equipe construiu a vitória ao dominar o meio-campo, tendo como destaque a movimentação de Ribery e Muller, além das chegadas de Schweinsteiger e do oportunismo de Mario Gomez. Lá atrás, o selecionável brasileiro Luiz Gustavo roubou muitas bolas, iniciando vários contra-ataques por parte dos alemães. A equipe lidera o Grupo A com 6 pontos em dois jogos.

Já pelo lado do City, o sinal amarelo pode estar se transformando em vermelho. A equipe tem apenas 1 ponto, conquistado no empate diante do Napoli em pleno City of Manchester. Como o time italiano venceu nesta rodada, já soma quatro pontos, exigindo uma vitória inglesa no San Paolo se este quiser ficar com a segunda vaga no grupo, já que a primeira deverá ficar com o Bayern.

A equipe aprontou os dois papelões do confronto, com o afoito Dzeko “subindo em cima” de Lahn ao tentar marca-lo de forma descoordenada, além da negativa de Tevez em entrar em campo, após uma tentativa frustrada de transferência no início da temporada e que acabou o deixando relegado no grupo Sky Blue.

Fiquei com a impressão que o bilionário Sheik Mansour bin Zayed Al Nahyan pensou em quase tudo, trazendo grandes jogadores como Aguero e David Silva, e outros bons e eficientes como Yaha Toure, Dzeko, Nasri e Chichy, porém se esqueceu de contratar um técnico experiente em competições internacionais, já que Mancini sempre naufragou na Champions League, bastando Mourinho assumir seu lugar na Internazionale para a equipe levar o caneco da temporada 2009/10.

domingo, 25 de setembro de 2011

Regresso à vitória



Depois de duas derrotas consecutivas contra equipes cariocas, o Grêmio voltou a vencer no Campeonato Brasileiro, ao aplicar 2x1 no Avaí em Florianópolis.

O tricolor gaúcho foi superior durante grande parte do jogo, detendo maior tempo de posse de bola e pressionando o adversário, porém recaia no problema de concluir pouco, o que tem se tornado uma característica da era Celso Roth. O Avaí tinha pouca qualidade para chegar, e as jogadas ficavam restritas às vantagens individuais do meia Lincoln, principal peça técnica da equipe da Ressacada.

Mesmo assim, a equipe saiu vencedora na primeira etapa em um gol chorado de Mário Fernandes aos 42, após uma saída de bola errada dos catarinenses, onde o lateral gremista adentrou área adentro em diagonal, e chutando no canto de Felipe, que tocou na bola, mas não o suficiente para esta entrar sutilmente no gol.
Para piorar, logo aos 30 segundos da segunda etapa, Douglas pegou um rebote depois de uma jogada de Escudero para ampliar o marcador, no que naquela altura parecia ter definido o placar, pois o Avaí não mostrava condições de reação.

Eis que Toninho Cecílio promove trocas, que somadas ao recuo estratégico do time de Celso Roth, possibilitou uma pressão que originou o gol de Pedro Ken aos 24 da segunda etapa, contando com a ajuda de Gilberto Silva, que acabou desviando a bola. Porém ficou só nisso a reação, já que a esforçada equipe catarinense não teve qualidade para criar nenhuma grande chance de perigo, possibilitando ao Grêmio administrar o jogo.

A vitória foi importante para deixar o Grêmio mais longe da turma que disputa escapar da Zona do Rebaixamento. O Time começa a se consolidar no pelotão intermediário, que ganhará vaga na Copa Sul-Americana. Muito pouco por todo o investimento feito em meio a temporada, porém resultado de várias mudanças de comando técnico e de filosofias de trabalho.

Vitória e proximidade do G5



Depois de dois empates consecutivos em 1x1, o Inter voltou a vencer na 26ª rodada no Beira-Rio contra o Atlético-MG. Vitória apertada por 2x1, mas que coloca o time novamente na rota da Zona da Libertadores, há um ponto do Fluminense, o quinto colocado.

O jogo não foi tão tranquilo para o Inter, que viu o Galo controlar o jogo durante boa parte do primeiro tempo, e vindo a melhorar somente após o primeiro gol, fruto de primeira jogada trabalhada do Colorado entre os argentinos Bolatti e D’Alessandro, onde o volante apareceu como homem surpresa, triangulando com o meia, e recebendo de volta para na velocidade se livrar na marcação e marcar um belo gol.

Antes, era o Galo que dominava a posse de bola, chegando mais com perigo e tendo chances de gols. O Inter não se encontrava no ataque, pois Jô não era Damião, e a bola batia no jogador e voltava. D’Alessandro estava mais preocupado com o juiz, e se não controlasse seus ânimos, provavelmente seria expulso. Quando resolveu jogar, tornou-se o jogador mais importante do Inter na partida.

O gol sofrido desmoronou o galo, enquanto o Inter teve um período de superioridade que perdurou até a segunda etapa, quando o meio tinha liberdade para criar jogadas, porém o ataque desperdiçava as conclusões. O Galo mal passava do meio-campo, vindo a melhorar somente após a entrada de Renan Oliveira.

O resultado parcial de 1x0 é traiçoeiro, pois permite ao adversário em uma jogada quebrar a vantagem, o que aconteceu aos 24 minutos, em jogada envolvendo Daniel Carvalho e Carlos César, este cruzando para Renan Oliveira se antecipar a zaga e empatar.

Mas o Inter conseguiria o gol da vitória aos 31, com Fabrício, que recém havia entrado em lugar de Oscar, em um lance de muita polêmica, pois o jogador estava adiantado após cobrança de falta, porém a bola havia desviado em Leonardo Silva, o que acabaria validando o lance.

O assistente marcou impedimento, porém o arbitro preferiu corretamente validar o gol, que acabou gerando muita confusão e resultando na expulsão de Réver por indisciplina. Logo após Moledo, em entrada violenta, deixaria os dois times em igualdade numérica, com o Inter segurando a vitória, mesmo com as tentativas do Galo em reagir.

No fim das contas, o placar foi melhor que a atuação, já que o Inter não foi tão superior ao Galo, porém soube ser efetivo e vencer a partida. A equipe tem 40 pontos, e termina a rodada no oitavo lugar, porém o Fluminense tem 41, o que deixa a equipe colorada em totais condições de disputar a vaga na Libertadores. Porém precisa melhorar o futebol para continuar lutando.

A um mísero ponto do Bi

Apenas um ponto, ou um décimo lugar, separam Sebastian Vettel de um bicampeonato histórico. Isso apenas se Button for o campeão no Japão, senão o titulo já é do piloto da RBR, que fez uma prova tranquila em Cingapura. Pontuação e classificação modesta, para um piloto que já soma nove vitórias e 309 pontos conquistados.

Vettel liderou o GP de ponta a ponta, mantendo a sua primeira posição na largada, e só não andou mais rápido que seus oponentes quando administrou seu equipamento, permitindo uma tímida chegada de Button nas últimas voltas. Como ideia do domínio de Vettel e sua RBR, o alemão virou por muitas voltas mais de 1 segundo mais rápido que Button, que assumiu a segunda posição com a má largada de Vettel e assim ficou até o final.

Hamilton ficou encaixotado por Webber na largada, caindo para o meio do grid na frustrada tentativa de ultrapassá-lo, porém foi o piloto que mais trouxe ultrapassagens no GP, bem como o que mais aprontou, ao complicar a vida de Massa no inicio da prova, acertando, de forma imprudente, com o seu bico um pneu traseiro do brasileiro e levando um Drive through por isso.

Porém o inglês da McLaren se recuperou, efetuando várias ultrapassagens e ainda chegou no quinto lugar, apesar de ter um jogo de pneus supermacios a menos que seus adversários, devido ao fato de um pneu ter furado no treino do sábado e a FIA não ter autorizado a troca deste composto.

Alonso ficou boa parte da prova no terceiro lugar, alternando a posição com Webber ao longo da prova. Como o rendimento da Ferrari não era lá essas coisas devido ao alto desgaste dos pneus, o piloto acabou perdendo definitivamente o lugar na 34ª volta, em meio à relargada da única entrada do Safety Car na prova, em virtude de um acidente de Schumacher com Pérez, onde o alemão da Mercedes acabou errando e entrou traseira adentro do piloto da Sauber, por pouco não causando uma tragédia.

Outro grande destaque da prova ficou por conta de Di Resta, que por muito tempo andou entre os cinco primeiros, porém não teve equipamento suficiente para disputar com RBR, Ferrari e McLaren, porém chegando à frente de Massa, que teve uma corrida discreta e acabou com o nono lugar. O piloto brasileiro confirma a sua péssima fase, chegando a ficar à frente de Hamilton depois que este foi punido, porém sem ter carro e qualidade para reagir, o que lhe fez amargar novamente a última colocação entre os pilotos das três grandes equipes.

A categoria volta em 15 dias com o GP do Japão, que efetivamente marcará o bicampeonato de Vettel, que em Cingapura já começou a comemorar efusivamente o seu titulo certo. São 124 pontos de vantagem para Button, líder do segundo escalão que promete uma interessante briga pelo vice-campeonato, já que três pontos separam o inglês de Webber, o quarto, que busca a dobradinha no mundial de pilotos que não veio na temporada passada, e que mostraria o absoluto domínio da escuderia de Adrian Newey.

Alguém acredita que Vettel quebrará em todas as cinco provas restantes, além de Button somar cinco vitórias?

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Formula 1 em Cingapura, para a 14ª etapa

Neste fim de semana a categoria máxima do automobilismo chega ao Marina Bay Street Circuit, para a quarta edição do GP de Singapura.



O GP de Singapura (O nome do GP é com "S") é realizado em uma pista de rua, com seu traçado localizado na Marina Bay, com 5.067m de extensão e 23 curvas. Sua primeira edição foi em 2008, que entrou para a história como a primeira noturna da categoria, bem como o escândalo envolvendo Alonso, Piquet e a Renault, que depois ficaria confirmada a ordem da equipe para que Nelsinho Piquet se chocasse em um ponto específico do circuito, em que obrigaria a entrada do Safety-car e beneficiasse Alonso.

Assim como os outros circuitos de rua, é difícil a ultrapassagem, com o grande destaque formado pela paisagem de altos prédios e uma roda gigante, todos devidamente iluminados, trazendo a sensação de um mundo de fantasia e glamour.

Infelizmente por falta de tempo o post ficou enxuto sem as tradicionais curtinhas, além de compromissos pessoais não me deixarão assistir aos treinos.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Mais uma derrota



O Grêmio acumulou nesta noite a décima derrota no Campeonato Brasileiro ao ser derrotado por 1x0 diante do Botafogo, gol de Loco Abreu, que teve breve passagem pelo próprio Grêmio nos anos 90.

O jogo tecnicamente foi fraco, pois o Grêmio não tinha força para atacar, apesar de deter a posse de bola, enquanto o Botafogo tinha preguiça para tal feito, demonstrando que veio a Porto Alegre disposto a empatar.

No primeiro tempo, o Grêmio tinha a marcação adiantada, conseguindo retomar com facilidade a bola do sonolento meio-campo botafoguense, e quando tinha espaços, arriscava arremates. O time não conseguiu nenhuma jogada trabalhada, e por consequência, teve grande parte da posse relegada à sua defensiva, em passes sem objetividade para abrir espaços na boa defensiva marcada por Caio Júnior.

O técnico botafoguense modificou o esquema 4-4-2 para o 4-2-3-1 com a entrada de Felipe Menezes no lugar de Herrera no intervalo, o que trouxe uma melhor movimentação ao meio-campo, e por consequência, o crescimento do Botafogo na partida com a maior liberdade dada à Elkesson.

O gol não tardou a sair, com Maicosuel lançando Loco Abreu aos 20 minutos, que em condição legal recebeu com liberdade e chutou cruzado sem defesa para Victor. A reação de Roth foi ressuscitar Miralles, que entrou juntamente com Brandão, porém pouco fizeram, assim como todo o Grêmio, que exigiu apenas duas boas defesas do goleiro selecionável Jefferson.

No fim, o Botafogo que teve chances para ampliar nos contra-ataques, porém a partida ficou mesmo no 1x0, com a equipe de Caio Júnior liderando o campeonato por pontos perdidos, enquanto o time do Grêmio parece regredir, com a proximidade para a Zona do Rebaixamento voltando a lhe atormentar.

Teria acabado o famoso gás de Roth?

Pitacos: Duas convocações em uma

Como fora compromissado, Mano Menezes anunciou nesta quinta-feira a convocatória para o jogo da volta do Superclássico das Américas diante da Argentina, além de uma segunda lista para os amistosos contra a Costa Rica e México, com esta podendo constar jogadores que atuam no exterior, por se tratar de uma data FIFA.

Eis a lista para o Superclássico das Américas:


Mano Menezes manteve a base, apenas alterando alguns nomes como na saída do lesionado Damião, além dos flamenguistas Renato e Thiago Neves e do palmeirense Henrique, que não estão em boa fase. Em seus lugares, foram chamados Emerson, Elkeson e Diego Souza, destaques de Coritiba, Botafogo e Vasco respectivamente, além de chamar Borges, o goleador do Campeonato Brasileiro com 18 gols.

Ainda tenho ressalvas a esta lista, como a do lateral esquerdo Kléber, enquanto estou de olho no atacante Fred, que voltou a jogar bem no Fluminense, porém ainda considero um exagero insistir tanto no nome do jogador, que vem de passagens ruins pela Seleção, além de ainda não ter uma sequência regular no próprio clube carioca.

Já a lista para os amistosos contra Costa Rica e México



Mano Menezes seguiu a sua linha de convicção, mantendo a base das últimas convocatórias, além de promover experiências com jogadores em idade olímpica, como o atacante Kléber do Porto, o lateral Fábio do Manchester United e o goleiro Neto da Fiorentina.

Kléber e Jonas ocuparam os lugares dos lesionados Pato e Damião, além de Oscar ocupar o lugar de Ganso. Hernanes finalmente voltou a ser convocado, enquanto o treinador premiou Réver com esta convocatória “internacional”, devido a suas grandes atuações com a camisa do Atlético-MG, e também por ter sido uma “cria” do treinador na época do Grêmio.

Imagino que o intuito desta convocatória fora na tão clamada renovação, pois neste aspecto a imprensa pega pesado com o treinador, já que este em um ano de trabalho ainda não conseguiu construir uma base sólida para 2014 que faça o povo acreditar em uma boa Campanha na Copa.

Vale ressaltar que os convocados que jogam em clubes brasileiros deverão perder duas rodadas do Campeonato Brasileiro, por este não seguir o calendário da FIFA.

Lá se vão mais dois pontos...



Nesta quarta-feira, o Inter fez diante do Figueirense fora de casa um jogo de dois extremos, pois o resultado em si, diante de circunstancias adversas, seria considerado maravilhoso, porém o empate contra o Coritiba em casa na última rodada tornou o resultado ruim pela sequência, que deixou o time mais longe do G5.

No primeiro tempo, as equipes promoveram um corre-corre devido às suas características de deterem um sistema ofensivo leve e rápido, explorando os contra-ataques. O Inter estava bem no jogo até a lesão muscular sofrida por Damião aos 25 minutos, que afetou o emocional do time.

O Figueirense tomou conta do jogo, começou a criar chances neste período de instabilidade do Colorado que perduraria até o fim da primeira etapa. Neste espaço, o Inter também viria a perder o volante Élton por lesão, enquanto o Figueirense marcaria o seu gol aos 38 minutos com o volante Ygor, que apareceu como homem surpresa na intermediária e contou com a saída atrasada de Muriel, que não conseguiu evitar o defensável arremate.

Com duas substituições já queimadas e com o time mal, Dorival Júnior não tinha muito o que fazer a não ser cobrar uma maior atitude do time e melhorar o posicionamento. Tudo foi facilitado com o bonito gol de centroavante de Jô, o substituto de Damião, logo no inicio da segunda etapa, deixando o time no comando do jogo.

O Treinador conseguiu deixar o time colorado marcado a saída de bola do adversário, o que facilitavam os arremates à média distância e as jogadas trabalhadas pelos flancos. Porém faltou o ultimo toque, determinante para deixar um jogador na cara do gol, o que acabou complicando o time na busca pela vitória.

Empate e sétimo lugar na tabela com 37 pontos, três atrás do Fluminense que integra o G5. Porém a equipe está alcançável pelo Palmeiras, décimo lugar, o que deixa o time no limite da briga pela Libertadores e do pelotão intermediário. Para piorar, perderá por um tempo seu principal jogador.Faltando 13 rodadas para o final, chegou a hora do Colorado dizer a que veio no Brasileirão.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

RADAMESORTIZFC no CartolaFC - Rodada25

Melhor definição atual das redes sociais

Confesso que estava pensando em definir a situação atual das redes sociais em um post, porém me faltava um melhor embasamento, que me permitisse em poucas palavras classifica-los.

Eis que o jornalista do UOL Mauricio Stycer opina em seu twitter, através de analogias, a sua visão a respeito da situação atual das redes sociais.



Considerei perfeita a analogia feita entre festas e redes sociais. Apesar de o twitter possuir mecanismos de privacidade, a sua utilização fim é pública, no sentido de expor as opiniões ou pensamentos, o que pode ser comparado a uma festa ao ar livre, onde muitos acabam falando sozinhos ao ficarem perdidos nas lotadas "timelines" de quem "segue quem lhe segue".

Já as outras redes seguem um fim semelhante, no intuito de compartilhar não apenas pensamentos, mas sim dados, fotos e até jogos.

É fato que o tempo do Orkut já se foi, sendo apenas utilizado por frequentadores de comunidades ou por usuários principiantes em redes sociais ou não tão eventuais, que acabam não utilizando todos os recursos de uma rede social até por não conhecê-los na íntegra.

O Facebook é a modinha do momento, visto que detém os melhores jogos entre estas redes sociais, além de ter um mecanismo dinâmico inspirado no twitter para postar frases copiadas da internet ou “abobrinhas”, geralmente para ganhar comentários ou o famoso “curtir”, poluindo o feed de notícias (timeline no Facebook) com comentários em sua maioria desnecessários. O termo modinha vem do sucesso do filme "The Social Network" ou "A Rede Social", que por pouco não ficou com o Oscar de melhor filme, mas que teve grande aceitação pelo público e pela mídia.

Já o Google+ é o mais novo filho das redes sociais, pela qual nutri grandes expectativas pela praticidade e pelos recursos oferecidos. Porém ainda não caiu no gosto do povo, tanto que nem os tão valiosos “invites”, que tiveram sucesso no Orkut, não funcionaram no G+, com a Google liberando o cadastro da rede social para qualquer usuário, dois meses após o lançamento oficial da rede social.

A pergunta que todos devem se fazer é: qual é a melhor rede social? Ou qual a que eu recomendaria?

Bom, para falar a verdade, no momento não conseguiria indicar uma apenas, visto que uso regularmente três: O Twitter para divulgar meu blog e falar baboseiras, enquanto o Facebook utilizo para interagir com meus contatos virtuais, e o Orkut devido às comunidades, na qual encaro como o único recurso não copiado pelas demais redes e que fazem a velha rede social do Google ainda existir.

Porém não vou negar a minha simpatia pelo Google+, porém este, como bem referido pelo Mauricio Stycer, parece uma festa na qual chegamos cedo demais e que praticamente não existem pessoas de corpo presente, apenas uns poucos sentados na mesa e bebendo sem se importar com o que poderá ocorrer, deixando de lado os diferenciados e modernos espetáculos, que desprestigiados, aguardam a chegada do público para funcionar.

Quem sabe Larry Page, Sergey Brin e o presidente Eric Schmidt não resolvem investir milhões em um estúdio de Hollywood para terem a sua vida contada e transformar o G+ em uma nova “modinha”?

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Festival de gols e liderança isolada

Tenho acompanhado a Premier League dentro do possível, em virtude de ter compromissos em praticamente todos os sábados pela manhã, o que me fez perder vários bons jogos do campeonato.

Nesta rodada, em especial me chamou atenção à imensa quantidade de gols marcados (38), que deixaram a média de gols em 3,8. Se Rooney não tivesse perdido bizarramente o pênalti e Torres a finalização com o gol vazio, a média chegaria a 4 gols por partida, algo que nem o nosso badalado Campeonato Brasileiro consegue.

Tantos gols na liga considerada mais equilibrada da Europa, devido à racional distribuição das quotas de TV prevendo uma liga forte, caracterizada pela menor desigualdade arrecadatória das grandes ligas europeias, o que traz um mínimo de competividade, apesar de os clubes “grandes” terem outras fontes de recursos, como ingressos e “match day”, além dos bilionários donos, dotados de grande potencial de investimento, e capazes de trazerem reforços ao nível de Agüero e Juan Mata.

Nesta rodada consegui assistir à Tottenham x Liverpool e Manchester United x Chelsea, este último em post que pode ser lido aqui. Ambas as partidas com quatro gols, que explicam a alta média desta rodada.

Surpreendeu-me a forma com que o Liverpool foi derrotado pelos Spurs, na que foi a segunda derrota consecutiva. A saída de Raul Meirelles não estava no script, enquanto a defesa foi que nem uma mãe pelo menos neste último jogo, além das expulsões de Škrtel e Adam. Mesmo assim, os Reds têm, na minha visão, a quarta força da liga, e disputará esta quarta vaga à Champions League justamente contra o Tottenham, que se mostrou muito bem comandado por Modrić, além do oportunismo de Adebayor.

O Chelsea fica em uma zona de conforto, acima de Liverpool e Tottenham, porém em um estágio inferior aos times de Manchester, que são os mais qualificados e que deverão lutar pelo titulo em um duelo regional. O time de Villas-Boas já apresentou uma sensível melhoria em relação aos primeiros jogos com a chegada de Mata, porém não está tão entrosado em relação aos favoritos, e tende a perder mais pontos que os seus concorrentes.

A briga pelo titulo ficará polarizada entre os times de Manchester. Tecnicamente o City é melhor, com mais recursos técnicos, porém não tem o entrosamento e a sorte dos comandados por Alex Fergusson. O Manchester United é um caso de estudo, pois quando joga bem goleia, como nos 8x2 diante do Arsenal, já quando joga regularmente vence bem, como os 3x1 diante do Chelsea, porém quando joga mal, também ganha, seja em uma bola rebatida ou em um erro de arbitragem, somando os pontos importantes que lhe deixam na frente.

O que poderá fazer a diferença neste duelo será exatamente o grupo, pois podem ocorrer falhas como a de Evans no primeiro duelo da UEFA Champions League contra o Benfica, que acabou custando uma vitória do Manchester na liga. Neste aspecto, o City está mais bem preparado, tendo a chance de surpreender nos confrontos diretos.

Já o Arsenal eu tenho pouco a falar, já que são apenas 4 pontos em 5 jogos, deixando o time na indigesta 17ª posição. É evidente que os gunners não lutarão para cair, porém falar em competições europeias para a caricatura de time soa como pretenciosismo, visto que pelo menos o Everton e o Newcastle mostram mais força que a equipe comandada por Wenger.

domingo, 18 de setembro de 2011

Susto, Tropeço e perda da Liderança



O Corinthians confirmou neste domingo, em jogo contra o Santos, que está em queda livre no campeonato, depois de sair derrotado do clássico paulista mesmo após ter saído na frente do adversário.

O Corinthians até jogou bem na primeira etapa, saindo na frente com Liedson aos 12, após boa jogada envolvendo Emerson Sheik e Alessandro. O “Levezinho” ainda acertaria o travessão aos 22, enquanto que o Santos também buscava o ataque, mostrando não sentir o gol sofrido e deixando o jogo interessante.

O goleiro corintiano Júlio César havia interceptado brilhantemente duas conclusões de Neymar e Alan Kardec, porém não conseguiu evitar o chute de Henrique, que igualou o placar aos 37 da primeira etapa.

O empate cedido parece ter desnorteado o Corinthians na segunda etapa, enquanto que o Santos veio mais bem armado, com Muricy adiantando a marcação e deixando Neymar mais próximo ao gol, já que o craque santista estava mais atrás na primeira etapa.

Borges viraria a partida para o time da baixada aos 8, após cruzamento de Kardec, dando ao time da baixada o domínio pleno da partida, onde nem a expulsão do volante Henrique aos 21 possibilitou a reação do Timão. O Santos ainda marcaria o terceiro aos 35 em uma tentativa de cruzamento de Kardec para Neymar, que Chicão acabou cortando contra seu próprio gol, terminando a trágica jornada do Corinthians, que ainda teria um susto já aos descontos.

O meia Alex, acabou se chocando com Danilo, depois de escorrer ao tentar driblar o santista, e bater com a cabeça no joelho do lateral direito/meia. O jogador acabou caindo desacordado, tendo um principio de convulsão e que obrigou a entrada da ambulância no campo para leva-lo ao hospital. Felizmente não houve nada de grave com o jogador.

Porém grave está a situação de Tite, cada vez mais ameaçada no comando técnico do Timão. Andrés Sanchez ainda lhe banca, porém o time vem de 5 derrotas nos últimos 7 jogos, que o fizeram perder a liderança do campeonato nesta rodada, depois das vitórias de Vasco e São Paulo.

Sem G5 depois de tropeço em casa



No jogo de fundo da rodada, o Inter entrou em campo com o conhecimento que uma vitória simples o colocaria na Zona da Libertadores em virtude do tropeço de seus concorrentes.

E pode-se dizer que já iniciou o jogo vencendo, pois na primeira jogada de ataque Damião serviria Oscar, que livre na pequena área marcaria o gol Colorado. Bastaria apenas segurar este resultado até o fim da partida, que mais uma vitória se concretizaria, além de consolidar o time na briga pela Libertadores e pelo titulo.

Jogando com Dellatorre no ataque em um esquema 4-4-2, Dorival Jr. acabou recuando o time após o gol, para explorar a velocidade dos contra-ataques puxados por Oscar. O Coritiba tinha a bola, chegando a ter 65% da posse, porém não sabia o que fazer com ela, se limitando a tentar pressionar sem sucesso, além de abrir espaços aos contra-ataques colorados, que por pouco não ampliaram o escore.

Aos 15, um gol corretamente anulado de Damião, em função do impedido Dellatorre atrapalhar a cabeçada do goleador que foi para as redes. Damião teria duas chances, uma aos 25, quando recebeu livre e errou por pouco o alvo, enquanto aos 32 acertaria a trave de Vanderlei. Kléber completaria o festival de chances da primeira etapa ao cobrar uma falta próxima à área no ângulo esquerdo do goleiro, que fez um milagre.

O problema de vencer por 1x0, mesmo tendo muitas chances para ampliar, é que em um lance isolado o adversário poderia desfazer a vantagem, e foi o que acabou acontecendo logo no início da segunda etapa, quando Marcos Aurélio cobrou falta na cabeça de Émerson, que teve toda a liberdade para cabecear para as redes.

O que era tranquilidade virou tensão para o Inter, que passou a ter a obrigação de atacar. Dorival sacou Dellatorre e o esquema com dois atacantes para a entrada de Ilsinho, e logo ganharia um pênalti através de uma jogada individual de Damião aos 19, que ganhou da zaga e que fora derrubado por Vanderlei. Kléber telegrafou a cobrança no canto direito e o goleiro do Coxa se redimiu defendendo.

O lance murchou de vez o Inter, que ainda colocaria uma bola na trave com Oscar, e no mais apenas reclamou da arbitragem com um festival de cai-cai próximo ou dentro da área do adversário. Dos lances polêmicos, apenas fiquei em dúvida com um, envolvendo o zagueiro Moledo, que se chocou com o goleiro Vanderlei. Porém até então não consegui rever o lance, deixando em aberta a situação.

Com o empate, o Inter perde a chance de ingressar na Zona da Libertadores. Alguns jogadores comprometeram, como Dellatorre, Kléber e Guiñazu. O primeiro mais atrapalhou que ajudou Damião no ataque, enquanto o segundo há tempos tem tido atuações burocráticas, pouco ajudando no ataque e comprometendo defensivamente.

Já Guiñazu não é mais o mesmo de temporadas passadas, mostrando decréscimo de sua principal característica que é o vigor físico. O volante não consegue se posicionar e nem se impor fisicamente ao adversário, chegando atrasado e cometendo muitas faltas, muitas próximas a área.