segunda-feira, 10 de maio de 2010

E o Brasileiro começa com pouca empolgação, reservas e a arbitragem como destaque

Já no Brasileirão, com o início marcado pelos times mistos, o destaque, ou melhor, os destaques da rodada foram os trios de arbitragem, que influenciaram pelo menos três jogos diretamente. Palmeiras, Corinthians e Cruzeiro nada tem a ver com isso. São 8 times que estão utilizando reservas de um total de 20. Fora isso, das 38 rodadas, 7 serão disputadas até a copa do mundo, com as 31 restantes sendo jogadas após o maior torneio de futebol do mundo.

É um erro terem começado o Brasileiro neste momento, sem nenhuma atenção e enfoque, pois trata-se do maior campeonato nacional do país. A CBF perdeu ótima chance de unificar o calendário, obrigando os clubes darem férias aos jogadores no período durante copa, e iniciando o calendário com base no futebol europeu.

Olhei Botafogo 3x3 Santos, com o fogão jogando com titulares, enquanto o Santos era praticamente reservas. É incrível como ano após ano a imprensa carioca se engana com o fraco campeonato estadual. O Botafogo, assim como os outros cariocas exceto o Flamengo, é um remendo de time, que provavelmente lutara na parte de baixo do brasileiro, assim como fora nos anos anteriores. Também vi Inter 1 x 2 Cruzeiro, com ambas as equipes preservando jogadores para a Taça Libertadores. O Cruzeiro poupou menos, com Kléber fazendo a diferença no jogo. Por outro lado, notei pelo menos dois grandes erros de arbitragem. O pênalti, que fora supostamente cometido por Ronaldo Alves, não foi, com a bola pegando no peito do zagueiro e escorregando na mão, o que não caracteriza a intenção e como consequência o pênalti. Vi Leandro Damião sendo derrubado por um zagueiro cruzeirense após um cruzamento na segunda etapa, que fora ignorado pelo árbitro.

É ruim credenciar derrotas ou tropeços a erros de arbitragem. Isto teria que ser tratado fora de campo, não deixando esse fato acobertar possíveis deficiências. Porém, este fato merece uma atenção especial, visto que a arbitragem acaba errando sempre a favor dos mesmos clubes, ditos grandes e de massa, adotados pela grande rede de televisão em função da audiência potencial que trazem.

Em relação do Internacional, parece ser evidente uma má vontade da arbitragem contra o clube, prejudicando-o em vários jogos e situações, que acabam afetando a sua condição nos campeonatos. Há motivos para que isto aconteça, dentre os quais, força política não tão grande no cenário nacional; Apoias Fábio Koff na reeleição dos Clube dos 13; O dossiê contra a arbitragem concebido por Fernando Carvalho em 2009; As reclamações publicas e tentativa de ação contra a CBF em função de 2005. Há de se equacionar isso, acionando forças políticas competentes, porém não pode perder-se o foco da equipe tecnicamente, que apresenta reservas com potencial técnico muito inferior aos titulares, não possuindo condições de jogarem em um clube da grandeza do Colorado.

Até o recomeço do Brasileirão depois da copa, ele será tratado em plano secundário, com vários erros de arbitragem podendo influenciar no resultado final em dezembro, passando despercebido devido ao desvio de foco.

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