quarta-feira, 31 de março de 2010

Em grande confronto, Barcelona sai na frente mas Arsenal busca empate

O grande confronto esperado entre Arsenal e Barcelona felizmente se concretizou, com as equipes fazendo um jogo a altura dos dois clubes e do futebol das duas equipes. O placar de 2x2 foi bom para o Barcelona devido à vantagem de ter feito gols fora de casa, mas quem ressurgiu das cinzas foi o Arsenal, depois de perder por 2x0, conseguiu chegar ao empate na base da garra.

O jogo começou com domínio absoluto do Barcelona. Foi um massacre catalão, com 15 chutes a gol nos primeiros 16 minutos, e com 75% de posse de bola. A equipe catalã conseguia chegar com facilidade na área inglesa, perdendo vários gols. A única figura do Arsenal que aparecia na partida era a do goleiro Almunia, responsável por operar diversos milagres em chutes de Ibrahimovic, Messi e Xavi, fechando o gol dos “gunners” e impedindo uma vantagem ou quiçá uma goleada por parte do Barcelona.

Depois da tortura inicial sofrida, o Arsenal finalmente entrou no jogo, inicialmente conseguindo neutralizar o domínio catalão, para depois arriscar suas chegadas ao ataque e chutando ao gol pela primeira vez aos 22 minutos, em chute de Nasri na entrada da área e que passou ao lado do gol de Valdés. Para complicar as coisas para o Arsenal, a equipe perdeu Arshavin e Gallas lesionados na primeira etapa, com Wenger optando por mudar taticamente a equipe com as entradas de Eboué e Denilson respectivamente, deslocando Song para a zaga ao lado de Vermaelen, e com Eboué tendo características mais de marcação que o russo. As melhores chances continuaram com o Barcelona, em conclusões de Ibrahimovic e Messi perto do gol. O Arsenal ainda teve uma jogada perigosa com Bendtner que chegou a acertar a trave, porém o arbitro já havia invalidado o lance por impedimento.

Os gols que faltaram na primeira etapa, começaram a aparecer na segunda logo aos 21 segundos, quando Piqué lança da intermediária de defesa para Ibrahimovic, que ganhou em velocidade da defesa e aproveitou a indecisão de Almunia para encobri-lo e marcar um lindo gol. O Arsenal poderia ter empatado o jogo aos 8 minutos, quando Clichy conseguiu ganhar jogada pela esquerda e cruzou na cabeça de Bendtner que à queima-roupa exigiu um verdadeiro milagre de Valdés. O troco veio aos 14 minutos da pior maneira para os “gunners”, com Ibrahimovic recebendo um lançamento parecido com o do primeiro gol, invadindo a área e chutando forte no ângulo de Almunia para marcar o segundo gol catalão.

Com um Arsenal abatido e virtualmente eliminado em pleno Emirates, Wenger queimou sua última ficha com a entrada de Walcott no lugar de Sagna, indo para o tudo ou nada. A entrada do jovem inglês deu dinâmica ofensiva ao Arsenal, e logo em sua primeira jogada, Walcott recebeu de Bentner na entrada da área e chutou cruzado para descontar para os “gunners”. O gol trouxe ânimo à equipe e à torcida, que começou a incentivar o Arsenal que cresceu na partida, impondo seu toque de bola e buscando espaços para conclusões e cruzamentos para Bendtner. O Barcelona se fechou, e com a entrada de Henry no lugar de Ibrahimovic buscou explorar os contra-ataques, perdendo a chance de matar a partida com Messi em jogada pela esquerda, ganhando dos marcadores e chutando para a defesa de Almunia.

Porém logo depois, o Arsenal conseguiria um pênalti a seu favor, com Puyol agarrando Fabregas dentro da área, e com o árbitro Massimo Busacca expulsando o zagueiro catalão. O próprio Fábregas cobrou forte e empatou a partida. No lance, o ímpeto do espanhol do Arsenal foi tanto, que acabou se lesionando, e como o Arsenal já havia feito todas as suas substituições, o meia acabou ficando em campo apenas para fazer número. O Barcelona conseguiu conter o ímpeto dos “gunners” e segurar o empate com gols, que não deixa de ser um grande resultado com os catalães, porém ficou aquele gostinho de derrota após estar vencendo por 2x0.

Para o jogo da volta, o Arsenal não terá Fábregas suspenso pelo terceiro amarelo, enquanto o Barcelona não terá a zaga titular, pois além de Puyol ter sido expulso, Piqué levou o terceiro cartão amarelo e também ficando fora do confronto da próxima terça, no Camp Nou. Os catalães tem a vantagem do empate sem gols e em 1x1, restado ao Arsenal a vitória para passar de fase.

Internazionale vence por 1x0 CSKA

No outro jogo, a Internazionale conseguiu vencer os russos do CSKA pelo placar mínimo, com o único gol da partida sendo marcado por Diego Milito, recebendo passe de Sneijder e tocando no canto de Akinfeev.

A equipe russa montou um ferrolho defensivo, tentando evitar uma desvantagem que não pudesse ser recuperada no jogo da volta em Moscou. Conseguiu segurar à pressão Nerazurri, porém o gol de Milito acaba complicando a vida dos russos, que agora terão que vencer por dois gols de diferença para se classificarem a uma inédita semifinal de Champions League.

Neste confronto sou mais Inter, que tem uma grande defesa e sabe administrar escores mínimos.

terça-feira, 30 de março de 2010

Bayern Munich dá o troco no Manchester 11 anos depois

Onze anos se passaram, e a Champions League colocou de novamente Bayern e Manchester United para disputarem um mata-mata pela maior competição mundial de clubes. Na ocasião, o confronto decidia o título da liga da temporada 1998/99 em Barcelona, onde o Bayern abriu o placar no inicio do jogo, e levou uma virada história do Manchester já nos acréscimos da segunda etapa, levando os “red devils” a faturarem seu segundo título continental. No jogo de hoje, os bávaros finalmente conseguiram a revanche, em mais uma virada emocionante, com o gol da vitória marcado aos 47 minutos da segunda etapa.

O jogo mal havia começado, e Nani conseguiu uma falta na ponta direita, onde ele mesmo cobrou, a bola raspou no jogador que estava na barreira e Rooney contou com a falha da zaga alemã para de primeira colocar a bola para as redes. O Bayern não contava com o seu ponteiro Robben, e van Gaal preferiu deixar o goleador Mario Gomez no banco. A equipe possuía um maior tempo de posse de bola, porém pouco conseguia produzir. O esquema 4-5-1 montado por Fergusson, com Carrick mais atrás e Nani, Scholes, Fletcher e Park em linha apertava o Bayern, que tinha dificuldades de passar tocando a bola pela linha central do gramado.

Enquanto o Bayern tentava atacar aos trancos e barrancos, abusando nos lançamentos para a grande área, o Manchester tinha o contra-ataque a seu favor, e tendo em Nani suas melhores jogadas. Aos 16, o meia português em jogada individual chuta raspando a trave direita do goleiro Butt, e aos 24 Nani acertou o travessão em tentativa de cruzamento. O meia aproveitava-se da inexperiência de Badstuber para tramar as jogadas pelo setor. O Bayern dependia quase que exclusivamente da individualidade de Ribery para atacar, com a equipe alemã perdendo sua grande chance na primeira etapa em cruzamento do francês, que Van der Sar espalmou, e no rebote Altintop chutou cruzado e por pouco Olic não concluiu ao gol. O Manchester continuava chegando pouco, porém com perigo, com Rooney perdendo a grande chance para ampliar o placar aos 38, quando recebeu e à queima-roupa exigiu grande defesa do goleiro alemão.

Na segunda etapa, o Bayern foi com tudo para cima do Manchester,exigindo cinco boas defesas de Van der Sar nos dez primeiros minutos. O goleiro holandês do Manchester mostrou muito reflexo ao pegar no cantinho um chute de Muller e que fora desviado pela zaga “red devil”. O Bayern encurralava o Manchester, obrigando Fergusson a alterar a equipe, colocando Berbatov e Valencia nos lugares de Park e Carrick. Naquela altura, o Bayern já não tinha o mesmo poderio ofensivo do inicio da etapa, porém detinha o maior tempo de posse de bola e chegava esporadicamente.

Aos 30 minutos, quando o Manchester estava conseguindo equilibrar a partida, Gary Neville acabou desviando com a mão uma jogada de ataque bávara, em falta próxima a área cobrada por Ribery e que desviou em Rooney, que estava na barreira, enganando Van der Sar que só viu a bola entrar em seu canto direito. O gol foi o suficiente para aumentar o ímpeto bávaro, e entusiasmando o técnico van Gaal, que colocou Mario Gomes e Klose para aumentar o poderio ofensivo. Fergusson tentou dar um melhor acabamento nos cruzamentos com a entrada de Giggs, que em uma cobrança de escanteio colocou na cabeça de Vidic para acertar o travessão.

Lá atrás, Van der Sar estava segurando o empate, operando um verdadeiro milagre em chute à queima-roupa de Mario Gomez na entrada da área. Porém aos 47 minutos, após um rápido contra-ataque onde a defesa do Manchester descuidou-se, Olic apareceu na entrada da área, passou pela defesa dos “red devils” e tirou de Van der Sar marcando o gol da vitória dos bávaros.

Jogo emocionante, principalmente pelo merecimento da vitória do Bayern, já que o Manchester pouco fez na partida. Os “diabos vermelhos” continuam favoritos à decisão do próximo dia 07 de abril em Old Trafford, porém agora terão que vencer. Para piorar, Rooney torceu feio o tornozelo no lance que gerou o gol da vitória bávara, tendo que sair carregado do gramado. Sem Rooney, o Manchester perde boa parte da sua força para o jogo da volta.

No duelo de franceses, Lyon leva a melhor e garante vantagem

Como dirigi todas as atenções ao confronto entre Bayern e Manchester, acabei não assistindo ao confronto entre as equipes francesas. Acabei apenas vendo os melhores momentos da vitória do Lyon, que marcou 3x1 no Bordeaux. Os gols do Lyon foram marcados por Lisandro López (2 vezes) e Michel Bastos. Chamakh fez o gol do atual campeão francês. O Bordeaux perdeu grande chance de ter um melhor resultado em chute de Wendel, que acertou o travessão de Lloris quando o placar estava 2x1 para o Lyon. Agora terá que vencer por 2x0 o jogo da volta.

Neste confronto, acredito que dificilmente o Bordeaux conseguirá reverter a vantagem do Lyon, mesmo tendo uma equipe levemente superior ao seu adversário. Apesar de nunca ter sido campeão, o Lyon tem um histórico recente de boas participações na liga, e isto lhe servirá de vantagem para manter a vantagem e passar para as semifinais.

Hoje começa as quartas de finais da Champions League

O maior torneio europeu entre clubes está se afunilando, restando apenas oito times em busca do título da edição 2009/10 que será disputado no dia 22/05 em Madrid.



De um lado da chave estão Arsenal, Barcelona, CSKA e Internazionale. Do outro estão Lyon, Bordeaux, Bayern Munich e Manchester United. Nesta terça-feira começam os jogos de ida dos confrontos entre Lyon contra Bordeaux e Bayern Munich e Manchester United. Na quarta é a vez dos confrontos entre Arsenal contra Barcelona e Internazionale contra CSKA Moscou.

O jogo mais importante será o de quarta-feira entre Arsenal e Barcelona, revivendo o grande duelo que deu o titulo aos catalães em 2005/06, quando venceram de virada os “gunners” por 1x0. Como favoritos, considero Bordeaux, Manchester United, Barcelona e Internazionale.

Os jogos começam as 15:45h (Horário de Brasília). Hoje assistirei ao confrontro entre Bayern Munich contra o Manchester United. Amanha será a vez do confronto entre Arsenal e Barcelona.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Nos pés de Tevez, Manchester City mantêm-se forte na disputa pelo G4

No jogo que encerrou a 32ª Rodada do mais forte torneio nacional de clubes do mundo, o Manchester City precisou do oportunismo de Tevez para vencer o Wigan e continuar vivo na busca pela vaga para a Champions League 2010/11.

O primeiro tempo foi difícil, com o Manchester City tendo dificuldades para se impor na partida e com uma articulação precária. A bola pouco chegava em Adebayor e em Tevez, que pouco perigo criaram para a retrancada defesa do Wigan. Já na segunda etapa, Mancini trocou Wright-Phillips por Bellamy, que deu uma maior movimentação ofensiva à equipe.

Porém os gols só saíram devido ao oportunismo de Tevez. No primeiro, após um lançamento, o atacante conseguiu enganar o goleiro que pulou, mas não tocou na bola, sobrando para o argentino apenas empurrar para a rede. O segundo o atacante novamente apenas empurrou para as redes após receber em seu pé um cruzamento que em Bellamy desviou no caminho. Já o terceiro gol do argentino foi o mais bonito, com Tevez partindo em velocidade, driblando o marcador, invadindo a área e tocando na saída do goleiro. Os 3x0 não representaram o que foi o jogo, onde os “blue skys” tiveram que suar a camisa para vencer.

Neste momento, por aproveitamento, o Manchester City ficaria com a quarta vaga para a Champions League. Porém terá que vencer o jogo atrasado, ficando com um ponto de vantagem para o Tottenham. Por todo o investimento, o quarto lugar é mais que obrigação para o City. Seu grande adversário é mesmo o Tottenham, que algo me diz que ainda ficará com esta vaga. O Liverpool corre por fora, porém já está há alguns pontos atrás.

Na próxima rodada, haverá o grande confronto, que será chave para a decisão do titulo inglês. Manchester United e Chelsea se enfrentarão em Old Trafford no próximo sábado, em jogo que parará a Inglaterra.


Velhinhos do Milan cansam na Hora “H” e se complicam no Calcio

Há duas rodadas, o Milan tinha o queijo e a faca na mão para assumir a liderança do Campeonato Italiano, desbancando a Internazionale que havia perdido por 3x1 para o Catania fora de casa. Uma vitória simples Rossonera em casa contra o Napoli era o suficiente para assumir a ponta, porém a equipe não saiu do 1x1 e perdeu a chance.

Na rodada 30, o Milan perdeu para o Parma por 1x0 enquanto a Internazionale venceu por 3x0 e abriu vantagem, e nem a derrota Nerazurri para a Roma na rodada 31, foi suficiente para que o Milan novamente encostasse, pois a equipe acabou empatando novamente em 1x1, desta vez contra a Lazio em San Siro.

No confronto de hoje, sem Ronaldinho Gaúcho e Pirlo, o Milan teve muitas dificuldades para atacar a Lazio, que jogava recuada e explorava os contra-ataques. A equipe Rossonera teve um início de jogo tentando impor pressão, conseguindo um pênalti sofrido por Flamini e convertido por Borriello. Porém a Lazio chegou ao gol de empate com o suíço Lichtsteiner, que aproveitou um cruzamento e a falha defensiva Rossonera para empatar a partida. Após o gol, o Milan até conseguiu criar algumas chances, porém a dupla de atacantes formada por Inzagui e Borriello deixou a desejar, desperdiçando as minguadas oportunidades criadas pelo deficiente meio-campo Rossonero. A Lazio, que luta contra o rebaixamento, conseguiu segurar o resultado jogando recuado, complicando os planos Rossoneros de título.

Não vou dizer que o Milan deu adeus ao titulo, porém as coisas ficaram mais difíceis agora, faltando 7 rodadas para o fim. A equipe está há três pontos da líder Inter e há dois da Roma. Porém o futebol da equipe é muito pobre, dependendo única e exclusivamente da habilidade de Ronaldinho Gaúcho para criar as chances para os atacantes conseguirem converter em gols, após várias tentativas. Tirando Alexandre Pato, o desempenho do ataque Rossonero é deprimente.

No momento crucial do campeonato, o Milan dá sinais de cansaço pelo seu elenco formato por vários jogadores veteranos. No grupo há vários jogadores com 30 anos ou mais, vejamos: Dida 36 anos, Abbiati 32, Kaladze 32, Oddo 33, Zambrotta 33, Nesta 34, Jankulovski 32, Favalli 38, Gattuso 32, Seedorf 33, Pirlo 30, Ambrosini 32, Beckham 34, Inzaghi 36 e Ronaldinho 30. Há revelações que compõem o elenco como os brasileiros Thiago Silva e Alexandre Pato. Porém as outras contratações não deram a resposta esperada, com qualidade técnica muito aquém para uma equipe como o Milan. Além disso, muitos veteranos já passaram do tempo, como o caso de Inzaghi e Beckham, já outros nem tão veteranos assim como Pirlo, Gattuso e Zambrotta caíram drasticamente de produção, além das constantes lesões do elenco.

O Milan parece viver do passado, afinal se voltarmos cinco anos, o elenco é praticamente o mesmo, tirando um ou outro jogador que saiu ou foi vendido, como Kaká, e as contratações. Com exceção de Kaká pela volumosa quantia, lá um jogador só sai quando quer, e como é uma equipe de tradição e que pode bancar bons salários a nível europeu, os jogadores acabam continuando. Este elenco foi fortíssimo entre 2003 e 2007, quando a equipe chegou há três finais de Champions League, faturando duas e perdendo uma após estar ganhando de 3x0 do Liverpool e permitindo o empate. A renovação não é suficiente, pois há muitos erros nas contratações, geralmente de qualidade duvidosa. Para a próxima temporada é bom mudar 50% do elenco, além de contratar um treinador mais experiente, para que os Rossoneros voltem a reinar no cenário europeu.


domingo, 28 de março de 2010

Pitacos sobre o GP da Austrália de F1

Devido a problemas técnicos, só agora consigo postar sobre a Formula 1. Em um grande GP, diga-se de passagem, proporcionado pela existência de uma chuva leve no inicio da prova, que acabou modificando a história da corrida, Button teve toda a sorte à seu favor e aliado com a sua competência de atual campeão mundial faturou sua primeira vitória do comando da McLaren.

A corrida começou com Felipe Massa conseguindo uma ótima largada, saindo da quinta posição para a segunda, e na primeira curva com um acidente envolvendo Button, Alonso e Michael Schumacher. O inglês bateu no espanhol que rodou e avariou o bico do carro do alemão. A primeira volta ainda reservou uma forte batida envolvendo Kobayashi, Buemi e Hülkenberg, com o japonês perdendo o controle do carro e fazendo um strike nos outros dois pilotos. Schumacher e Alonso acabaram ficando atrás na relargada, tendo que fazer uma corrida de recuperação.

Retomada a bandeira verde, Hamilton passou Button e Webber passa Felipe Massa, com o australiano retornando ao segundo lugar. Na sétima volta, Button foi o primeiro dos ponteiros a fazer sua parada de Box, para colocar pneus de pista seca. O inglês teve um pouco de dificuldade, porém conseguia girar bem mais rápido que os outros pilotos, que acabaram parando algumas depois. Após as paradas, as primeiras colocações ficaram com Vettel, Button, Kubica, Rosberg e Massa, com Webber e Hamilton logo atrás e girando mais rápido que o brasileiro. Quando Webber conseguiu a ultrapassagem, Hamilton pegou o vácuo e também passou Massa, porém o inglês se empolgou e tentou passar o australiano, com os dois se encontrando no meio do caminho e facilitando a vida de Massa, que recuperou a posição de ambos.

Naquela altura, Alonso já chegara na briga, e os quatro pilotos protagonizaram uma ótima disputa, com muitas tentativas de ultrapassagens e muitos erros, que acabavam variando as posições, com o inglês finalmente conseguindo ultrapassar Massa, e depois Rosberg. Na briga ponta, Button acabava assumindo a liderança na volta 26, quando Vettel com problemas nos freios roda sozinho e fica na brita. O atual campeão mundial começava abrir de Kubica, enquanto Hamilton estava limitado pelo ritmo do piloto polonês. Prevendo o desgaste dos pneus macios, Hamilton e Webber acabaram fazendo a segunda troca de pneus, enquanto os outros pilotos optaram por terminar a corrida com os pneus macios da primeira parada. Hamilton e Webber começavam a girar cerca de dois segundos mais rápidos que os pilotos da frente, chegando em algumas voltas em Kubica, Massa e Alonso.

Na penúltima volta, Hamilton foi com tudo pra cima de Alonso, com o espanhol fechando o inglês, que acabou sendo pego por Webber e os dois acabaram rodando. Button acabou ganhando sem problemas a corrida, com Kubica terminando em segundo com a Renault e Massa completou o pódio. Hamilton ainda conseguiu chegar no sexto lugar.

Foi uma corrida relativamente competitiva e com emoção, principalmente devido à chuva. Se fosse disputada inteiramente em pista seca, talvez tivéssemos mais uma corrida sem grandes emoções. A única emoção que se tem é em relação ao desgaste dos pneus, que faz a diferença de volta entre os pilotos serem grandes.

As equipes novatas, devido ao escasso período de testes antes da temporada, não conseguem evoluir, ficando entre três e cinco segundos mais lentas que os demais competidores, levando várias voltas na corrida. A FIA deveria permitir testes tanto para as novatas quanto para as outras escuderias, pois qualquer categoria tem seus testes ao longo da temporada, e não seria a principal categoria de monopostos que iria usar a desculpa de altos gastos para impedi-los.

Outro pitaco é em relação ao horário da corrida. Se houvesse um temporal, provavelmente a corrida terminaria bem antes, como fora ano passado na Malásia. Este horário local das 17h para favorecer o publico europeu não me agrada, pois em um temporal a visibilidade fica mínima e não há condições de realizar a prova. Ou a FIA obriga os circuitos a colocarem iluminação artificial como é feito em Abu Dhabi e Cingapura, ou volta às 14h locais.



Benfica vence jogo chave e já está com uma mão e meia na taça da Liga Sagres

O periférico campeonato português está chegando aos seus momentos finais, e neste sábado tivemos talvez o jogo mais importante desta edição, e que praticamente definiu o campeão.

Jogando em Estádio da Luz lutado, o Benfica acabou vencendo apertado o Braga pelo placar mínimo, mérito do zagueiro brasileiro Luisão, que aproveitou cobrança de escanteio e que Javi Garcia desviou no caminho para chutar e marcar o gol que deu a vitória aos encarnados. A equipe benfiquista conta também com o selecionável Ramires (ex-Cruzeiro), além dos ex-colorados Sidnei e Alan Kardec, abriu seis pontos para o seu adversário, precisando apenas manter o ritmo nas seis rodadas finais para garantir a taça e quebrar com a supremacia do rival Porto, que ganhou os últimos quatro títulos portugueses.

Devido aos reforços contratados para esta temporada, além da manutenção dos melhores jogadores de outras temporadas, o titulo é praticamente uma obrigação ao Benfica, já que viu seu rival enfraquecer-se e não repor a altura. O Braga, que possui jogadores como Márcio Mossoró e Renteria (os dois ex-Internacional) além de o goleiro titular da seleção portuguesa Eduardo, está com 55 pontos contra 47 do Porto, terceiro colocado que provavelmente irá aos 50 nesta rodada com vitória contra o lanterna Belenenses.

O campeonato Português oferece duas vagas para a Champions League, e ao que tudo indica o Porto entrará na briga pela vaga da maior competição entre clubes da Europa. Torço para que o Braga consiga manter a segunda colocação para quebrar um pouco com a hegemonia dos grandes na Champions League, que mesmo com toda a sua grandeza no cenário local não tem obtido bons resultados, com exceção do Porto que hora ou outra consegue ir longe na Champions League.


sábado, 27 de março de 2010

Manchester volta à liderança do inglês e entra em vantagem na "decisão"

Post atrasado, acabei não vendo o jogo no horário em que aconteceu, dando preferência ao clássico italiano e após o jogo do Barcelona. Mas pela continuação da 32ª rodada do inglês, o Manchester venceu o Bolton por 4x0 e voltou à liderança da liga. Os "red devils" entram em vantagem no confronto decisivo do próximo sábado contra o Chelsea.

Fergusson poupou alguns jogadores em função do duelo pela Champions League diante do Bayern Munich, dentre eles Rooney. A equipe ficou fragilizada tecnicamente falando, e quem deu as caras na primeira etapa foi o Bolton. Porém a equipe da casa criou muito pouco, chegando com perigo duas vezes, quando Van der Sar fez duas grandes defesas, uma aos 27 minutos em chute de Elmander e outra aos 39 em chute forte de Muamba.

Além de se segurar atrás, o Manchester conseguiu abrir o placar ainda na primeira etapa, quando aos 37 minutos Giggs cruzou e o zagueiro Samuel ao tentar afastar acabou chutando forte rasteiro contra seu próprio gol, abrindo o placar para os “red devils”. Mesmo com a vantagem no placar, o Manchester tinha dificuldades na partida, e o jogo era fraco tecnicamente

Na metade da segunda etapa, o Manchester finalmente conseguiu impor o seu ritmo tradicional, e as jogadas começaram a aparecer. Aos 23 minutos, Fletcher recebe na entrada da área e chuta forte para a defesa do goleiro e no rebote Berbatov marca o segundo dos “red devils”. O próprio atacante búlgaro recebeu um passe açucarado após grande jogada de Nani aos 32 minutos e marcou o terceiro do Manchester. A essa altura o jogo estava fácil, e houve tempo para o quarto gol aos 36, quando Nani mais uma vez entortou os marcadores pela esquerda e cruzou para Gibson com um chute seco definir o placar a favor dos “red devils”.

Com a vitória, o Manchester United volta à liderança da Premier League com 72 pontos, contra 71 do Chelsea. O Arsenal acabou ficando mais para trás com o tropeço de hoje, com seus 68 pontos. A próxima rodada será decisiva, porque colocará lado a lado Manchester e Chelsea no Old Trafford, em jogo que pode decidir a Premier League.


Barcelona joga pro gasto e vence Mallorca fora

Pelo inicio da 29ª Rodada do Campeonato Espanhol, o Barcelona foi até o Son Moix enfrentar o Mallorca. Devido ao confronto da próxima quarta-feira diante do Arsenal pela Champions League, Guardiola optou por poupar jogadores como Messi, Henry, Xavi e Piqué. Porém com a dificuldade da partida, o técnico optou por colocar alguns titulares e com gol de Ibrahimovic conseguiu vencer e manter-se na liderança da liga espanhola.

O jogo começou com início de pressão da equipe da casa, que logo com 1 minuto de jogo acertou a trave em chute de Audriz, e no rebote Castro exigiu ótima defesa de Valdés. A equipe da casa saia rápido nos contra-ataques, dando trabalho à defesa do Barcelona. A equipe catalã começou a ficar mais com a bola, e começou a impor seu jogo característico, chegando a ter praticamente 70% de posse de bola. Porém a equipe catalã chegava pouco, tendo as principais chances em uma cabeçada de Gabriel Milito aos 15 e em chute de Ibrahimovic aos 24, que o goleiro Aoate defendeu.

Um dos motivos do Barcelona ter dificuldades ofensivas foi o fato de o Mallorca jogar recuado, e buscando encaixar os contra-ataques. A equipe da casa ainda teve grande chance aos 41, quando Borja Valero cobrou falta na trave direita de Valdés.

Na segunda etapa, o jogo continuava da mesma maneira, com o Barcelona com a maioria absoluta da posse de bola, enquanto o Mallorca recuado impedia as jogadas ofensivas do Barcelona e tentava sair nos contra-ataques. Logo aos 5 minutos, Guardiola tirou Iniesta, que estava sentindo a perna depois de dividida e colocou Messi, que juntamente com outros titulares estavam no banco, prontos para entrar em caso de necessidade.

Não satisfeito, o técnico do Barcelona promoveu a entrada de Xavi no lugar de Toure. Aos 17 minutos, em cobrança de escanteio do próprio Xavi, Puyol dividiu com Martí, exigindo grande defesa de Aoate, porém no rebote Ibrahimovic abre o placar para os catalães. Logo após, depois de jogada de Pedro, que cruzou para Ibrahimovic escorar de costas para Messi disparar uma bomba e exigir grande defesa do goleiro.

A equipe catalã conseguia manter a vantagem tocando a bola, enquanto o Mallorca não tinha força ofensiva para atacar, apesar das tentativas de seu técnico em deixar a equipe mais ofensiva. A equipe da casa até tentou pressionar no fim da partida, porém foi o Barcelona que teve chance de ampliar com Messi.

O Barcelona não se esforçou muito, mas conseguiu a vitória que lhe deixa com 74 pontos na liderança. Amanha o Real Madrid tem o derbi local contra o Atlético, e se vencer volta a dividir a liderança com os catalães.


Roma vence Inter e coloca fogo no Calcio

Pelo inicio da 31ª Rodada do Calcio, nada poderia ser melhor que o clássico entre Roma e Internazionale, confronto entre primeiro e segundo da liga italiana. E quem se deu melhor foi a Roma, com vitória por 2x1 sobre a esquadra Nerazurri. De Rossi e Luca Toni foram responsáveis por colocar fogo no campeonato, que pode ver amanha três times em um espaço de um ponto.

O jogo começou com a Roma tentando tomar a iniciativa, porém tinha dificuldades para entrar na defesa Nerazurri. Na primeira grande chance da equipe da casa aos 16 minutos, a Roma acabou abrindo o placar em um cruzamento que Burdisso escorou de cabeça, Júlio César bateu roupa e no rebote De Rossi marca. A Internazionale conseguiu assustar logo depois com Sneijder cobrando falta.

O jogo seguia nervoso, com muitas faltas, e concentrado no meio-campo, com poucas chances para ambos os lados. O primeiro tempo ainda reservou uma grande chance para cada lado, com Júlio César salvando chute de Vucinic em cobrança de falta, enquanto pelo lado da Inter Samuel cabeceou no travessão após cobrança de escanteio.

O segundo tempo começou com a Inter pressionando, e com Milito acertando a forquilha entre o travessão e a trave após receber de Eto´o e chutar de primeira. A Roma conseguiu equilibrar a partida, e conseguia valorizar a bola, trocando passes no meio de campo e buscando explorar os espaços deixados pela Inter. Porém no momento em que a Roma conseguia controlar o jogo, a Internazionale chegou ao empate, após bate-rebate que sobra para Sneijder cruzar para o argentino tocar para o gol. No inicio da jogada, o ataque Nerazurri estava impedido, com o arbitro Emidio Morganti dando continuidade ao lance.

Claudio Ranieri colocou imediatamente após o gol da Inter Taddei no lugar de Ménez. Na sua primeira jogada, o brasileiro tentou chutar cruzado na entrada da área e Luca Toni dominou no meio do caminho e chutou no canto para marcar o segundo gol da Roma na partida. Mourinho partiu com tudo ao ataque, com a entrada de Quaresma no lugar de Cambiasso. A Inter chegou a pressionar no fim, colocando outra bola na trave com Diego Milito, porém a Roma conseguiu segurar a grande vitória, que lhe colocou de vez na briga pelo Calcio.


Chelsea faz segundo tempo impecável e humilha Aston Villa

Pela 32ª Rodada da Premier League, o Chelsea teve dificuldades na primeira etapa, porém conseguiu fazer fluir o seu jogo e humilhou o Aston Villa com incríveis 7x1 diante de uma equipe que luta pela quarta vaga à Champions League. Os grandes destaques da partida foram Lampard e Malouda, que marcaram 4 e 2 gols respectivamente. Com a vitória no jogo atrasado diante do Portsmouth, a equipe londrina acabou marcando 12 gols nos últimos dois jogos e acabou voltando a brigar com o Manchester pela liderança da liga inglesa.

O Chelsea começou o primeiro tempo com dificuldades, não conseguindo pressionar o Aston Villa. Sem Drogba, e com Ancelotti montando um esquema 4-1-4-1, a equipe pouco conseguia chegar à área do Aston Villa, que marcava bem. Anelka ficava sozinho no ataque, não conseguindo ser municiado pela linha de meio-campistas composta por Malouda, Lampard, Deco e Joe Cole.

Na primeira grande chegada, o Chelsea conseguiu abrir o placar com Lampard, aproveitando um chute cruzado de Malouda e de carrinho empurrando para o gol. O Aston Villa pouco atacava, e procurava manter a posse de bola e trocar passes no meio-campo. Na primeira chegada da equipe aos 28 minutos, Ashley Young limpa a marcação na intermediária e chuta cruzado, com Carew aparecendo atrás da defesa do Chelsea e completando para o gol.

Apesar da movimentação de ambos os lados, as chances se se restringiam basicamente aos gols das duas equipes. O Chelsea ainda conseguiu marcar seu segundo gol aos 42 minutos, quando após tabelamento de Zhirkov com Malouda o russo se projetou na área e acabou cavando um pênalti marcado pelo árbitro Peter Walton. Lampard bateu forte no centro e marcou o segundo gol.

O inicio do segundo tempo ainda continuava difícil para o Chelsea, com o Aston Villa retrancado marcando bastante. Martin O´Neill acabou deixando o seu time mais ofensivo, visando buscar o empate. O Chelsea passou a ter mais espaços no setor ofensivo, e o seu jogo começou a fluir e os gols apareceram para decretar a goleada histórica.

Aos 11 minutos, após jogada rápida puxada por Deco que lança Zhirkov na esquerda e cruza para trás para Malouda tocar no contrapé do goleiro Friedel. Quatro minutos depois, Zhirkov se projeta dentro da área para receber lançamento e foi derrubado, em mais um pênalti cobrado por Lampard, desta vez no canto esquerdo do goleiro Friedel para marcar o seu “hat-trick” e o quarto do Chelsea.

O Aston Villa ficou atordoado em campo, enquanto o Chelsea conseguia impor seu jogo envolvente, marcando o quinto gol aos 22 minutos, com Malouda recebendo de Lampard e marcando seu segundo gol na partida. Além de marcar os gols, os “blues” perdiam algumas chances, decretando o massacre ao Aston Villa. A equipe ainda faria dois gols, um com Kalou aos 37, que havia entrado no segundo tempo, chutando cruzado após assistência de Anelka. E aos 45 minutos, após linda troca de passes envolvendo Anelka, Zhirkov e Malouda, que cruzou, a zaga afastou mal e Lampard pegou o rebote e fechou os históricos 7x1 a favor do Chelsea.

Na reta final da Premier League, o Chelsea encontra seu caminho, voltando a jogar bem. Os “blues” ainda contaram com o tropeço do Arsenal contra o Birmingham em 1x1, após ter saído na frente para abrir 3 pontos para o adversário. O Manchester United, que ficou dois pontos atrás do Chelsea, pode reassumir a liderança com vitória diante do Bolton fora de casa ainda neste sábado.

Vettel confirma favoritismo da RBR com a sua segunda pole

O alemão Sebastian Vettel confirmou a superioridade da Red Bull ao marcar a pole para o GP da Austrália, em Melbourne. Com um tempo 116 milésimos mais rápido que seu companheiro de equipe, o piloto da RBR foi o único a baixar da casa de 1min24s, com o tempo de 1min23s919.

Desde o Q1, as RBR mostraram que seriam mais rápidas que as demais. Vettel marcou um tempo de 1min24s774, ficando com o melhor tempo, enquanto que seu compatriota Rosberg foi o segundo com a Mercedes GP, seguido pelos pilotos da McLaren Button e Hamilton. Esta parte foi marcada pelo fato de Massa e Schumacher rodarem tempos bem mais altos que seus companheiros Alonso e Rosberg. A diferença entre os companheiros de Ferrari e Mercedes girava na casa de meio segundo.

Já a briga atrás para ficar entre os 17º primeiros, continuava com as novatas girando mais de dois segundos mais lentos que os demais, sobrando para o russo Petrov da Renault a não classificação para o Q2 com o 18º tempo. Os demais que ficaram de fora na ordem: Kovalainen, Truli, Glock, di Grassi, Bruno Senna e Chandhok. Os carros da Hispania mostraram uma evolução comparada ao Bahrein, não ficando tão atrás das demais como ficara na primeira etapa.

Já no Q2, o ritmo da RBR seguiu forte, com Vettel e Webber disputando quem seria o mais rápido. A vantagem ficou com o alemão que marcou o tempo de 1min24s096, com o australiano em segundo, há 180 milésimos. Alonso foi o terceiro, enquanto Felipe Massa foi apenas o sétimo. Rubens Barrichello conseguiu classificar a sua Williams para o Q3, enquanto Hamilton ficou no meio do caminho com a sua McLaren marcando o 11º tempo, enquanto seu companheiro Button marcara o quarto. Os demais que ficaram de fora foram Buemi, Liuzzi, de La Rosa, Kobayashi, Alguersuari e Hulkenberg.

Já no Q3, Alonso praticamente conseguia acompanhar o tempo das RBRs. O espanhol acabou cravando o terceiro tempo, há 76 milésimos de Webber que foi o segundo, e há 192 milésimos de Vettel, que cravou a pole position. Button acabou ficando com o quarto tempo, enquanto Felipe Massa continuou tomando tempo de Alonso, ficando com o quinto lugar e a 7 décimos do espanhol. Schumacher não conseguiu ser mais rápido que seu companheiro, largando em sétimo lugar, enquanto Rubens Barrichello foi a grande surpresa do dia, colocando a Willians na oitava posição.

Para a corrida deste domingo, é esperada chuva em Melbourne. Em condições normais, as RBRs são francas favoritas à vitória, com Alonso mostrando ser o piloto com mais capacidade para incomodá-los. Felipe Massa atribuiu o fraco rendimento comparado ao seu companheiro à baixa aderência, ocasionada pela falta de um melhor acerto para a pista com temperaturas mais baixas, obstáculo que Alonso conseguiu driblar. Espera-se que a corrida de amanha tenha emoções, que faltaram no Bahrein.


quinta-feira, 25 de março de 2010

Formula 1 chega à Austrália em busca de maior competitividade

Neste fim de semana, a Formula 1 chega à Austrália para a disputa da segunda etapa do Mundial 2010 da categoria. Será a 25ª temporada disputada neste país, sendo a 15ª em Melborne.

O circuito, montado nas ruas do Albert Park, tem 5.303m de extensão, com uma corrida de 58 voltas. É um circuito veloz e seletivo, onde os pilotos ficam boa parte do tempo com o pé no acelerador, porém possui curvas fechadas que exigem desaceleração. Exigirá bastante dos motores e dos freios dos carros.


Na temporada passada, Button venceu a corrida, inaugurando sua saga de vitórias que o levaria ao título mundial. Além de Button, outros 11 vencedores da etapa também sagrar-se-iam campeões mundiais da categoria. O recorde do circuito pertence a Michael Schumacher com 1m24s125 em 2004. O heptacampeão também é o piloto que mais venceu no circuito, com 4 tentos.



Categoria busca a competitividade

Após a corrida do Bahrein, surgiram muitas discussões a respeito da falta de emoção que fora a corrida que inaugurou a temporada 2010. Com a proposta para a temporada de incentivar a disputa nas pistas sem o reabastecimento, a primeira corrida mostrou que a Formula 1 está mais similar a um autorama que anteriormente.

Pilotos experientes como Schumacher criticaram a falta de competitividade e a impossibilidade de ultrapassagens, chegando até a FIA, que chegou a cogitar mudanças no regulamento, o que na pratica não deverá acontecer para esta temporada. A pista de Melbourne será complicada, visto que apesar de ter retas velozes não proporciona muitas ultrapassagens. Quem sair na frente, não errar, quebrar e a equipe colaborar na troca de pneus tem grandes chances de vencer.


Real Madrid e Barcelona em mais uma rodada com vitórias

Pela 28ª Rodada da liga espanhola, Barcelona e Real Madrid fizeram seu dever na competição, vencendo seus adversários e mantendo ponta a ponta a disputa pelo titulo. O Barcelona enfrentou o Osasuna em casa, enquanto o Real Madrid foi até Getafe enfrentar o azulão espanhol.

No jogo em que assisti, o Real Madrid passeou sobre o Getafe na primeira etapa, chegando a abrir 4x0, porém acabou relaxando e permitiu uma pequena reação do adversário, que chegou a fazer dois gols e apertou um pouco os galácticos na segunda etapa. O início de jogo mostrou que a equipe merengue passearia no Alfonso Pérez. Com maior domínio da posse de bola, a equipe trocava passes e não tinha dificuldades para chegar ao ataque.

Logo aos 13 minutos, Cristiano Ronaldo abriu o placar após cobrança perfeita de falta, mandando no canto de Ustari, perto do ângulo direito. A farra merengue continuava, e Higuain faria o segundo gol aos 20 minutos, recebendo lançamento em profundidade de Van der Vaart e chutando na saída do goleiro. O atacante receberia três minutos mais tarde outro lançamento em profundidade, desta vez de Gago, driblando o goleiro e marcando o terceiro gol merengue. Porém Cristiano Ronaldo acabou fazendo seu segundo gol e o quarto do Real Madrid aos 37 minutos, quando fez jogada pela esquerda e com a sua jinga característica invadiu a área em diagonal e chutou forte cruzado.

O Getafe ainda descontou aos 39 minutos, depois de saída atrapalhada de Casillas, que dividiu com Parejo, e com o jogador chutando para descontar. O segundo tempo com o Real Madrid relaxado, administrando o placar, serviu para o Getafe equilibrar a partida e até marcar seu segundo gol, com Leon pegando rebote dentro da área e chutando na saída de Casillas. O Real Madrid praticamente só tocava a bola na segunda etapa, tendo algumas chances em contra-ataques puxados por Cristiano Ronaldo, tendo chances de ampliar, porém pecou na má pontaria.

Barcelona também vence

Na quarta-feira o Barcelona também entrou em campo, jogando no Camp Nou contra o Osasuna. Ibrahimovic e Bojan fizeram os gols que deram a vitória catalã, que desta vez teve mais dificuldades que nos últimos confrontos.

Real Madrid e Barcelona seguem lideres do espanhol, com a equipe catalã levando vantagem pelo confronto direto, onde venceu no primeiro turno por 1x0, gol de Ibrahimovic. Na rodada 31, o Real Madrid terá a possibilidade no Santiago Bernabéu para recuperar esta vantagem, no confronto do segundo turno entre as duas equipes.


Crise escancara fracasso do Projeto 2010 colorado

Depois do melancólico empate diante do Cerro pela Libertadores na quinta-feira passada, fiz um post sobre o eminente fracasso do Projeto Libertadores 2010. Porém o fracasso não é só na Libertadores, mas também no Gauchão, que é uma competição menor, com equipes fracas e que só serve para trazer crise aos times. E não deu outra, os 3x0 sofridos ontem no Passo D'Areia escancarou a crise no Internacional, com a torcida se voltando contra o clube e principalmente contra Jorge Fossati, considerado o principal culpado pela crise técnica enfrentada pelo Internacional.

Eu sou a favor da manutenção de treinadores em um projeto, porém a partida de ontem escancarou a rota de colisão do grupo de jogadores com Fossati. Em entrevistas e pela postura em campo dos jogadores, fica evidente o descontentamento do grupo com o esquema e a escalação de Fossati. E este descontentamento entra em campo, com jogadores rendendo bem menos que poderiam render. Após a vergonha de ontem, os dirigentes pela primeira vez não enfatizaram uma possível permanência do treinador, apenas condicionando-a com o uso da palavra “ainda”.

A grande pergunta que fica é sobre a culpa de Fossati. O treinador é culpado pelo mau momento? A resposta é sim, porém este não é o único culpado. Como expliquei em um post anterior, a comissão técnica vem de outra escola, com filosofias de trabalho diferentes do que torcedores, imprensa e até os próprios jogadores esperam. Enquanto a escola latino-americana pelo fato de não possuir jogadores com grande habilidade priva o setor defensivo, a brasileira prescinde de um grande sistema ofensivo para depois ajeitar a defesa. Fossati não se encaixou na filosofia do Internacional, com a equipe ainda não dando liga já no fim de março, onde tudo deveria estar funcionando. Para complicar a situação do treinador, não lhe foi dado um grupo forte, coeso e competitivo em busca do principal título da temporada.

O grupo colorado é fraco, tendo apenas alguns jogadores capazes de exercerem a titularidade. Pior, não há nem os 11 titulares incontestáveis. O que se vê, é um meio-campo potencialmente bom, com peças de reposição, porém não arrumado como fora em 2009, naufragando com o resto do time. Houveram grandes erros de avaliação, pois muitos jogadores envelheceram e já não possuem a mesma capacidade técnica que antes, outros se acomodaram ganhando altos salários, enquanto outro grupo não tem condições técnicas para serem titulares, e por estarem no grupo com a sucessiva venda de jogadores, acabaram tendo seu potencial supervalorizado pela direção, decepcionando a torcida da pior maneira com o seu futebol real.

O que quero dizer com isto? A resposta é que não adiantará trocar de treinador, que pouco melhorará no Internacional. Um novo comando técnico traria um maior ânimo ao grupo, que passaria a ganhar confiança e quiçá melhorar. Porém um novo treinador não deixaria Índio, Bolivar e Eller quatro anos mais novos, nem transformaria Edu, Taison e Alecsandro em craques. O Inter joga muito mais que a equipe que empatou em 0x0 com o Cerro e dos 3x0 diante do São José de Porto Alegre, porém com todos rendendo o seu melhor futebol, será insuficiente para fazer desta equipe campeã. Falta renovação, reforços e consequentemente força no grupo.

Fossati faz parte do Projeto 2010 que foi criado pela direção de futebol. A impressão é que não houve critérios na sua contratação, com a sua filosofia não sendo analisada e nem os riscos que sua contratação poderia trazer em caso de fracasso. O projeto também trouxe as convicções estapafúrdias que este grupo é o melhor do Brasil, e que com reforços pontuais ficaria pronto para a Libertadores. O grupo pode até ser o maior do Brasil em relação à folha de pagamento, porém no futebol deixa muito a desejar. Talvez a direção tenha constatado isto, e por este motivo ainda não teria demitido o treinador.

O caso é que o Inter precisa de um fato novo, uma luz, para retornar aos trilhos. Isto será possível com Fossati? Não sei, só será possível caso a direção consiga demover a ideia de descontentamento quanto ao esquema e escalação por parte dos jogadores. Não sei se conseguirá tal fato, devendo Fossati pagar o pato pelo projeto fracassado. Porém a direção já pode pensar em uma renovação quase total do grupo na parada da Copa, quando tudo parará em função da maior competição do futebol. A fila anda, muitos jogadores terão que sair para que outros com sangue novo e com qualidade possam chegar e melhorar tecnicamente o Inter.

Cruzeiro não joga bem, mas vence e assume a liderança

Pela quarta rodada do Grupo 7 da Libertadores, o Cruzeiro iniciou o segundo turno da primeira fase em casa contra o Deportivo Itália, porém teve grandes dificuldades para vencer o jogo e por consequência assumir a liderança provisória do grupo.

O jogo parecia que teria domínio total do Cruzeiro, chegando forte com Jonathan aos 2 minutos, em chute cruzado com defesa do goleiro. Aos 6 minutos, já abriria o placar quando Thiago Ribeiro cobrou escanteio e passou pelo goleiro que saiu mal, encontrando Fabinho, que ganhou da defesa e de cabeça acabou marcando o gol celeste.

Tudo indicaria um cenário de goleada do Cruzeiro e festa, porém a equipe estava sentindo a falta do seu gladiador, que fora expulso no último jogo e estava suspenso, além de Roger, que está lesionado. A equipe não apresentava articulação, abusando da jogada direta. Para complicar, faltava movimentação dos jogadores, além dos excessivos erros de passes, que facilitavam a marcação venezuelana. Para piorar ainda mais, as equipes cometiam muitas faltas e deixavam o jogo truncado, e com poucas chances de gols. A primeira etapa ainda reservou uma bola no travessão de Giroletti cobrando falta da intermediária.

Já no segundo tempo, o panorama do jogo não mudava, com muita jogada direta e poucas conclusões. Os erros de passes cruzeirenses e a falta de articulação continuavam, com Thiago Ribeiro tendo a primeira chance da segunda etapa aos 21 minutos. Adilson Baptista tirou Gilberto, que não jogava bem, e colocou em seu lugar Pedro Ken. O jogador em sua primeira jogada aproveitou rebote dentro da área após bate-rebate e marcou o segundo gol, que garantiu a vitória do Cruzeiro e lhe colocou na liderança provisória do seu grupo na Libertadores.

Curiosamente este resultado tirou o Internacional das equipes virtualmente classificadas para a segunda fase. Vale destacar que o colorado só tem 3 jogos na competição, podendo retornar a esta condição com uma vitória diante do Cerro, na próxima quarta-feira.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Eto´o faz a diferença na vitória da Inter, que recupera vantagem na liderança

Pela 30ª Rodada do Calcio, a Internazionale se deu melhor, e com uma vitória por 3x0 contra o Livorno, abriu para 4 pontos a vantagem na liderança da liga italiana. O grande destaque da partida foi o camaronês Eto´o, que marcou dois gols na primeira etapa, sendo um lindo gol de bicicleta. Já o Milan acabou perdendo no fim para o Parma, entregando a vice-liderança para a Roma, que venceu fora o Bologna por 2x0 e enfrentará a Internazionale em casa pela próxima rodada.

A Internazionale optou por poupar jogadores neste confronto. Sem Sneijder e Stankovic, além de deixar no banco jogadores como Lúcio, Samuel e Diego Milito, Mourinho promoveu a volta de Chivu que vinha de lesão na esquerda, formando o meio com Cambiasso, Zanetti e Thiago Motta. No ataque, Eto´o foi colocado no meio, tendo como companheiros Pandev e Quaresma, configurando o 4-3-3 que o treinador adotou para a equipe Nerazurri.

Com tantos desfalques, faltava entrosamento e articulação para a equipe Nerazurri, que não conseguia chegar ao ataque, deixando o jogo encardido. Aos 15 minutos, a Inter conseguiu dar o primeiro chute a gol com Maicon, porém mandando muito longe do gol. O Livorno, que no início limitava-se a marcar, passou a gostar do jogo e tentar atacar, criando a sua primeira oportunidade aos 26 minutos, quando Danilevicius recebeu na grande área e chutou, com a bola batendo em Córdoba e amortecendo para a defesa de Júlio César.

A Internazionale até tentou ensaiar uma pressão com Quaresma chutando duas vezes para a defesa de Rubinho, porém o jogo continuava difícil para os Nerazurris. Porém aos 34 minutos, após um ataque perigoso do Livorno em que Pulzetti obrigou boa defesa de Júlio César, a saiu rápido e Thiago Motta serviu Eto´o, que driblou o marcador já dentro da grande área e chutou forte e cruzado sem defesa para o goleiro. A Internazionale melhorou depois do gol, e Eto´o marcou aos 40 seu segundo gol, após receber cruzamento de Pandev e concluir de bicicleta, marcando um lindo gol.

Na segunda etapa, a Internazionale diminuiu o ímpeto, enquanto o Livorno voltou modificado, buscando ficar mais ofensivo. A equipe aproveitava o fato da Inter administrar a partida para trocar passes e tentar atacar, porém não finalizava. Já a Internazionale tentava ficar com a bola, para trocar passes e deixar gastar o tempo, porém quando quis mostrou seu poder ofensivo ao marcar o terceiro gol aos 16 minutos, com Thiago Motta servindo Maicon, que entrou em diagonal área adentro e chutou cruzado na saída do goleiro. O placar de 3x0 decidiu o confronto, com o Livorno timidamente tentando atacar, porém sem criar grandes chances, enquanto que Mourinho aproveitou para alterar a equipe, preservando os jogadores e usando o plantel.

Milan perde para o Parma no fim

No outro jogo, o Milan que poderia ter assumido a liderança no fim de semana e não conseguiu, devido ao empate em 0x0 com o Chievo, tropeçou novamente, perdendo para o Parma jogando fora de casa por 1x0. O gol da vitória foi marcado aos 44 minutos do segundo tempo, quando Biabiany recebe na entrada da área e chutou para a defesa parcial de Abbiati, porém Bojinov pegou o rebote e tocou para as redes. Para piorar, a equipe Rossonera não fez novamente uma grande partida, e ainda teve Pirlo expulso no fim da partida em uma jogada boba e de relativa perda de cabeça.


Soundblog: Dire Straits - Money For Nothing

Na entressafra das rodadas nada melhor que um Soundblog. Para hoje, o som clássico de Mark Knopfler e banda, conhecida mundialmente por Dire Straits. É uma banda de 1977, portanto bem mais velha do que eu, que infelizmente acabou em 1993, quando Knopfler dedicou-se à carreira solo, mas fez um grande som que jamais será esquecido.

O som “Money For Nothing” de 1985 está entre os grandes desta banda inglesa, conhecido também pelo seu clipe, que foi e ainda é um dos mais rodados da história dos canais MTV, até porque o canal é lembrado na letra da música, como forma de fama e dinheiro o fato de tocar violão no canal. Vale apena curtir o bom e velho rock n' roll.


terça-feira, 23 de março de 2010

Clássico ingles Manchester United e Liverpool no Analisador Tático

E o Analisador Tático volta à cena. Depois de analisar Barcelona, Chelsea e Internazionale agora é a vez de demonstrar como Manchester United e Liverpool se comportaram no grande clássico do último domingo, quando os “red devils” venceram os “reds” de virada por 2x1. Não foi um grande jogo, e isto pode ser explicado taticamente.

Para o confronto do Old Trafford, tanto Rafa Benitez quanto Sir Alex Fergusson usaram suas formações características, com três meias e apenas um atacante. Com cinco jogadores de cada lado, o meio-campo acabou sendo congestionado, facilitando a marcação e explicando as poucas chances criadas.

Pelo lado do Manchester, Fergusson optou por Gary Neville na lateral direita, porém o jogador não tem características ofensivas, funcionando basicamente como um terceiro zagueiro. Pela esquerda, Evra ganhava maior liberdade para atacar, formando uma dupla com Nani. Já na direita, Valencia precisava da chegada de Park e Rooney para tramar alguma jogada, ou abusar da individualidade, que acabou arrancando um pênalti a favor dos “red devils”. Rooney procurava ficar mais posicionado, porém abria espaço para a projeção de Park, que recebeu várias chances para finalizar dentro da área, porém pecando nas finalizações. A dupla de volantes joga basicamente na mesma linha, com Fletcher podendo avançar, enquanto Carrick guardava posição.

Já o Liverpool jogou com a mesma formatação que vinha jogando nos últimos jogos. Rafa Benitez acabou trocando Aquilani por Lucas, pelo fato do jogador brasileiro manter mais posição ao contrario do italiano, que costuma avançar ao ataque. Com dois volantes posicionados, Glen Johnson e Insuá tinham a possibilidade de atacar, porém pouco fizeram, devido ao trabalho defensivo de conter os wingers do Manchester. As principais jogadas ofensivas eram com Kuyt pela direita e Maxi Rodriguez pela esquerda. Ambos dependiam da aproximação de Gerrad, que ao contrário de seu jogo habitual de cair pelas pontas, ficou mais centralizado e projetava-se ao ataque. A equipe jogava basicamente nos contra-ataques com a participação ativa de Fernando Torres, que acabou marcando de cabeça o gol dos vermelhos de Liverpool.

Foi um jogo decidido no detalhe, onde prevaleceu a tática de Fergusson com a habilidade de seus comandados, variando jogadas e troca de posições. Vitória importante do Manchester, que lhe colocou na liderança real da Premier League e com grandes chances de conseguir o tetracampeonato e a supremacia na Inglaterra, com 19 títulos.