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domingo, 8 de abril de 2012

Domingo que decidiu virtualmente a Premier League


Neste domingo, os times de Manchester estiveram envolvidos na 32ª Rodada da Premier League. 

Em Manchester, o United venceu o Queens Park Rangers por 2x0 na base da polêmica, algo que não é raro em relação ao clube, já que muitos o acusam de ser constantemente beneficiado com erros de arbitragem. Contra o QPR, a ocorrência ocorreu logo aos 14 minutos, quando Ashley Young recebeu um lançamento de Rooney em posição de impedimento, e ainda se atirou na disputa com o Derry. O árbitro L. Manson, além de não ter sido auxiliado pelo existente impedimento, marcou o pênalti e expulsou o meio-campista adversário, além de assinalar o gol de Rooney. 

Diante da inferioridade técnica e numérica, restou ao QPR se retrancar, permitindo ao United alugar meio-campo, e ter o domínio total da partida. O ex-aposentado Scholes marcaria o segundo aos 22 da segunda etapa, em uma partida que poderia  ter se encerrado com uma grande goleada dos “Red Devils” já que o time de Fergusson teve inúmeras chances para ampliar, chegando a acertar a trave duas vezes. 

A diferença que era de 5 pontos ao início da rodada, estendeu-se para 8,  visto que o rival City foi até o Emirates Stadium enfrentar o Arsenal, e mesmo com toda a insistência e gols perdidos por parte dos anfitriões, perdeu a partida com um gol de Arteta aos 41 do segundo tempo, quando o meia se aproveitou de uma saída de bola pateticamente errada de Pizarro, tendo toda a liberdade para avançar pela intermediária e chutar no canto direito de Hart. 

Na partida, os gunners tiveram as melhores chances, chegando a acertar quatro vezes a trave, sendo duas no mesmo lance, quando o jogo ainda estava 0x0 e Walcott acertou a trave direita do goleiro Citzen, com Varmaelen e depois Benayoun se atrapalhando ao pegar o rebote e perderem dois incríveis gols que fariam inveja até o centroavante flamenguista Deivid. O City, além de perder a chance de reagir com a expulsão infantil de Balotelli, também ouviu um “Nasri whats the score?" por parte do torcedor gunner, inconformado com a ida do jogador francês para o time de Manchester por 25 milhões de euros. 

No lado Citzen, o sentimento é que a casa era de palha e caiu na primeira grande ventania. O time que chegou a ter cinco pontos de vantagem para o rival United ao longo de várias rodadas do primeiro turno, sucumbiu-se na segunda metade do campeonato, perdendo a liderança a permitindo que o adversário abrisse uma vantagem que é virtualmente irreversível, já que o City teria que descontar 8 pontos em 18 possíveis, haja em vista que a tabela ainda reserva um confronto direto entre ambos os times.

Na minha visão, o campeonato decidiu-se nesta rodada, aguardando apenas a formalização, que poderá ser justamente no clássico entre os dois clubes, que poderia terminar o que seria um sonho de titulo Citzen em um dramático pesadelo, obrigando o bilionário xeque a gastar com novos jogadores e um novo treinador, além de pagar rescisões. 

sábado, 31 de março de 2012

Cada vez mais longe do título inglês


Pela 31ª Rodada da Premier League, o Manchester City tropeçou novamente na busca pelo tão sonhado titulo inglês ao ficar no 3x3 contra o Sunderland no Ettihad Stadium. E o pior é que o resultado ainda foi bom diante das circunstâncias do jogo, já que o time perdia por 3x1 até aos 84 minutos, quando contou com os oportunismos de Balotelli e Kolarov para reagir.

Para a importante partida contra o bom time montado por Martin O´Neill, o City de Mancini não teve o seu principal jogador, Kum Agüero, afastado por uma lesão que o próprio comandante Citzen classificou como “estúpida”, supostamente originada ao brincar com uma moto de seu filho de três anos.

Sem Agüero, o time do City mostrou o mais do mesmo em campo, com um maior volume de jogo e de posse de bola, porém carente de criação, em função da ausência de Nasri e de uma sequencia de atuações abaixo da média de David Silva. O meio espanhol foi muito bem marcado e até criou algumas jogadas,  cuja maioria originou em chances de gols criadas pelo ataque do City.

O time visitante mostrava uma forte marcação e saia rápido ao ataque, principalmente via Sessegnon, que foi o homem mais perigoso do Sunderland no jogo. O atacante serviu Larson para abrir o placar com um chute no canto esquerdo de Hart aos 30 do primeiro tempo. Balotelli até conseguiu o empate para o City aos 43, em um pênalti à brasileira sofrido por Dzeko, assinalado pelo árbitro Phil Dowd após dois lances confusos de Balotelli na grande área que o torcedor chiou, mas em que nenhum deles vi pênalti. 

Para coroar a primeira etapa, Sessegnon encontrou a cabeça de Bendtner já nos descontos, para levar o time visitante para o vestiário em vantagem.  Já no segundo tempo, Mancini buscou deixar o time mais ofensivo com a entrada de Adam Johnson no lugar de Micah Richards. Porém o problema Citzen era na esquerda defensiva, e foi por lá que Sessegnon lançou Bendtner em velocidade para cruzar para Larsson marcar o terceiro. 

Mancini apelou novamente para o seu ex-desafeto e agora amuleto Tevez, sacando mais uma vez David Silva, o que mostra todo um descontentamento com a má fase do meia. Depois colocou Pizarro no lugar de Miler, e o time foi pra cima do Sunderland, porém mostrando os intermináveis problemas de criação de jogadas. O time teve a sorte de encontrar dois gols pontuais, um aos 39 com Balotelli levanto vantagem individual e chutando no canto do goleiro, enquanto que no minuto seguinte, Kolarov também tentou arriscar, e contou com a má disposição do goleiro  Mignolet ao não tentar esboçar nenhuma das duas defesas, e ficando estático presenciando a bola balançar a rede.

Diante de um retrospecto negativo de 3x1 até os 39 do segundo tempo, o empate ficou de bom tamanho para o City, já que manteve a sua invencibilidade em casa. Porém, em termos de campeonato, o City facilitou a vida do rival United, visto que o time rival ainda entrará em campo diante do fraco Blackburn, podendo aumentar a diferença para 5 pontos, faltando apenas sete rodadas para o fim. 

Sem títulos e com um campeonato tido como ganho escapando das mãos dessa maneira, tudo indica que a casa de Mancini cairá ao fim da temporada. 

sábado, 24 de março de 2012

City tropeça novamente


O Manchester City foi até o Brittania Stadium pegar o Stoke City, onde é sempre difícil jogar, e não trouxe mais que um empate, graças a uma conclusão de Yaya Toure da intermediária. O time voltou a apresentar os mesmos problemas de criação e deixou o caminho limpo para o rival United aumentar a distância na liderança. 

O primeiro tempo foi ruim tecnicamente, marcado por um domínio nada produtivo de posse de bola por parte do Manchester City no campo de atauqe, enquanto o Stoke City conseguiu encaixar alguns contra-ataques no início do jogo, porém acabou encaixado na marcação sob pressão dos Citizens, assustando apenas em uma cobrança fechada de escanteio de Etherington, que poderia ter virado um gol olímpico se Zabaleta não tivesse tirado em cima da linha. 

O City, que só chegou na primeira etapa com uma finalização sem grande perigo de Balotelli, começou apertando com Dzeko logo no início da segunda, porém o Stoke voltou a conseguir encaixar contra-ataques e em um tabelamento envolvendo Crouch e Pennant, que recém havia entrado no lugar de Jerome, o grande atacante mostrou que tem habilidade ao receber o passe de seu companheiro, dominar com estilo e mandar de sem pulo da intermediária no ângulo direito de Hart, marcando um verdadeiro golaço.

O gol desnorteou o time de Manchester, que precisou da intervenção do treinador Mancini ao colocar Tévez e Adam Johnson nos lugares de Barry e David Silva. No primeiro lance após a entrada do ex-desafeto do treinador, o City empataria com um chute de fora da área de Yaya Toure, que desviou levemente na defesa e que acabou sendo aceito pelo goleiro Begovic.

O treinador Citizen mostrou ainda mais coragem ao sacar Zabaleta para colocar Milner, para promover o que seria um abafa final. O time tinha problemas de criação, já que não tinha Agüero em campo, David Silva teve uma partida apática e foi sacado, enquanto Nasri era apenas discreto.  Mas o Stoke City também modificou a equipe, e as entradas de Palacios e Jones no ataque trouxeram uma nova movimentação ofensiva, que trouxe perigo ao Manchester City e que deixou o fim de jogo aberto.

Com o empate, o City ocupa provisoriamente a liderança, já que empata em pontos com o rival United e ganha no saldo de gols, porém o adversário na luta pelo titulo ainda entrará em campo pela rodada, na próxima segunda, em jogo contra o Fulham em Old Trafford.  O time não consegue convencer desde a queda técnica de David Silva, que foi o principal jogador do time ao longo do primeiro turno, mas que vem perdendo importância  no time, e contribuindo para a queda de rendimento do time Citizen.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Virada Citizen Feat. Messias Tevez


No grande jogo da 29ª da Premier League, o Manchester City conseguiu bater de virada o Chelsea no Ettihad Stadium, em um jogo que marcou a redenção de Tevez com o treinador Mancini, já que o argentino deu a assistência para o gol da virada Citizen.

A partida começou com a iniciativa do City, que aplicava um significativo volume de jogo sobre o Chelsea, e criou várias chances para marcar na primeira etapa. Aos 8, Nasri acertou o travessão de Cech, enquanto que aos 28, Balotelli recebeu livre um presente de Lampard, e exigiu uma grande defesa do goleiro adversário. 

O time anfitrião chegou a ter 78% de posse de bola em seu melhor momento no jogo, enquanto que o Chelsea pouco chegava ao ataque devido a um buraco em seu meio-campo, que fora corrigido pelo treinador Di Matteo ao longo da primeira etapa, com o time conseguindo equilibrar as ações e tornando o jogo igual ao fim da primeira etapa.

Mancini acabou sagando Balotelli para colocar Barry na volta do intervalo, como forma de retomar o domínio no setor de meio-campo. O time chegou a assustar Cech em um cruzamento aberto de Nasri, que obrigou uma grande defesa do goleiro e que contou novamente com a ajuda do travessão para evitar o gol.

Porém foi o Chelsea que abriu o placar aos 14 minutos, quando houve um bate-rebate dentro da área, e a bola sobrou para o zagueiro Cahill que contou com o desvio da zaga do City em sua finalização, que acabou enganando Hart e transformando-se no 1x0.

O treinador do City resolveu colocar Tevez, além de proporcionar a entrada de Dzeko, deixando o time citizen com três atacantes. A pressão era inevitável, e o Chelsea resistiu até aos 32, quando Essien usou a mão para desviar um chute de Zabaleta, para o arbitro Mike Dean fazer jus ao apelido de “juiz dos pênaltis”.  Agüero  deslocou Cech e empatou a partida.

O time anfitrião proporcionou uma blitz final, e foi premiado com o gol da vitória aos 39, quando Nasri tabelou com Tevez, que fez o pivô e devolveu com um toquinho fenomenal para que o francês deslocasse com frieza Cech e marcasse o gol da virada, que deixa o City colado ao rival United na tabela, com 69 pontos contra 70 do rival, na disputa polarizada pelos times de Manchester.  

segunda-feira, 5 de março de 2012

Escalada da dupla de Manchester e queda de AVB


A maior notícia da 27ª rodada da Premier League não pode ser chamada de novidade, pois a queda do agora ex-técnico do Chelsea André Villas-Boas era apenas uma questão de tempo. 

Tinha a convicção que sua saída seria diante de uma eminente eliminação para o Napoli pela Champions League no jogo da volta das oitavas-de-final, porém o treinador não resistiu a uma derrota por 1x0 contra o West Bromich fora de casa, que combinada com a vitória do Arsenal, deixou o time há 3 pontos da zona da Champions League. 

A relação AVB x Chelsea não deu certo. O treinador foi contratado a “peso de ouro” por Abramovich no inicio da temporada para tentar resgatar o ambiente de Mourinho, já que Villas-Boas foi auxiliar do atual treinador do Real Madrid, além de ter feito uma campanha impressionante com o Porto na temporada passada. Assim como treinadores passados, Villas-Boas não soube domar os líderes grupo, que já fora responsável pela queda de outros treinadores, além de propor um esquema tático que não foi assimilado pelos jogadores, deixando a defesa desprotegida e o ataque previsível.

Para o seu lugar ficará o auxiliar Roberto Di Matteo até o fim da temporada, e o time ainda tem que reverter a desvantagem na Champions League, na Premier League e tentar a Copa da Liga. Villas Boas foi o oitavo treinador do Chelsea desde 2003, consolidando-se como o pior desempenho da era Abramovich, que trata o Chelsea como seu mais novo brinquedo, contratando e demitindo pelo preço que bem entende.

O Chelsea terá uma missão ingrata na Premier League, já que terá 11 rodadas para correr atrás do Arsenal, que tem um iluminado Van Persie. No jogo Liverpool 1 x 2 Arsenal acompanhado pelo Blog, o atacante precisou apenas de duas chances na partida para marcar dois gols, em um excepcional aproveitamento de 100%, que lhe deixa disparado na artilharia da liga com 25 gols, contra 18 de Rooney, o segundo colorado. Apenas um destes gols foi marcado de pênalti pelo holandês, responsável por 45% dos gols do time no campeonato, que o consolida como melhor finalizador da Europa na atualidade.

A briga pela liderança segue emocionante entre a dupla de Manchester, que não tiveram dificuldades para bater seus adversários. A liderança continua com o City, que ganhou por 2x0 do Bolton, em um jogo onde Mancini preservou alguns titulares como Agüero e David Silva, que ficaram no banco mas nem precisaram entrar, pois o time ainda tinha Nasri, Yaya Touré e Balotelli, autor de um dos gols.  O outro foi marcado contra por Steinsson. Já o United bateu o Tottenham em White Hart Lane por 3x1, em um jogo marcado pela eficácia, já que o time não precisou de muitas oportunidades para definir o placar. Fergusson utilizou a postura retraída dos grandes jogos fora de casa, buscando truncar o jogo. O Tottenham teve chances, perdeu gols, e quando o United pensou em atacar, acabou conseguindo marcar o primeiro, e depois o segundo e terceiro já na segunda etapa. 

O Tottenham vem de duas derrotas consecutivas, onde uma foi traumática contra o Arsenal no clássico local por 5x2, depois do time estar vencendo por 2x0. Com a vitória parcial no clássico londrino, o Tottenham abriria 13 pontos contra ao adversário, porém perdeu o jogo, e viu o Arsenal com nova vitória encostar para 4 pontos a diferença para o terceiro lugar, que tem a importância de colocar um time direto na fase de grupos da Liga dos Campeões. 

O campeonato seguirá no próximo fim de semana com a 28ª rodada, onde o City pegará o Swansea fora de casa, enquanto o United pegará o West Bromich.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

City vence e coloca tudo no seu devido lugar


O Manchester City foi até Birmingham enfrentar o Aston Villa. Os Citizens estavam pressionados pela vitória do rival United, e precisavam pelo menos do empate para voltar à ponta do Campeonato. 

Porém enfrentar o Aston Villa no Villa Park é sempre uma tarefa complicada, apesar da má fase do time do contestado treinador Alex McLeish, que vinha com uma sequencia de apenas uma vitória nos últimos cinco jogos e, devido a isso, teve sua saída pedida em coro pela torcida dos Lions.  

Mancini abdicou de ter um atacante de oficio ao deixar Dzeko no banco, além de não contar com o suspenso Balotelli. A tática foi trancar o jogo no meio-campo, para que em alguma individualidade ou em lance de bola parada construísse o escore positivo, apesar de um empate não ser um mal negocio.

O excesso de zelo por parte do City, somado a um ataque pesado do Aston Villa, que ressentia de armadores mais bem qualificados, deixou o jogo truncado, com os poucos lances lúcidos da primeira etapa surgindo pelo lado do time de Manchester. O Mais perigoso foi aos 26 minutos, com um chute de Adam Johnson de fora da área na trave esquerda do goleiro Given, que até o ano passado era jogador do City.

Porém o gol da vitória veio na segunda etapa, em um escanteio cobrado por David Silva, que fora escorado no segundo pau por Berry, e que sobrou para Lescott de dentro da pequena área completar para o gol. No mais, o City conseguiu manter a posse de bola, administrando o resultado que lhe deu de volta a primeira colocação com 60 pontos, contra 58 do rival United. O Tottenham que vem de um bom jogo contra o Newcastle é o terceiro com 53. 

domingo, 22 de janeiro de 2012

Dupla de Manchester vence jogos-chave

Neste domingo, a dupla de Manchester esteve envolvida nos dois principais jogos da 22ª Rodada, onde ambos venceram seus jogos e acabaram distanciando-se na briga pelo titulo, alijando definitivamente o Chelsea da disputa e deixando o Tottenham necessitar de um binóculo para poder visualizá-los.  


No primeiro jogo do dia, o Manchester City recebeu o Tottenham no Ettihad Stadium. Um jogo importante, já que se confrontavam o líder com o terceiro colocado, separados por cinco pontos.

Devido à importância do confronto, ambos os times entraram com uma postura mais conservadora, congestionando as ações no meio-campo. No início, o esquema 4-1-4-1 proposto por Harry Redknapp para o Tottenham deixava o time consistente no meio-campo, criando enormes dificuldades para o City, que foi encontrar espaços somente na parte final do primeiro tempo, quando Agüero achou espaços entre a linha de quatro jogadores do meio e de Parker, conseguindo jogadas de aproximação com David Silva e Nasri.


O Manchester City, mesmo não sendo indiscutivelmente superior na primeira etapa, conseguiu criar as melhores jogadas de perigo, porém foi na segunda etapa que os Citizens conseguiram impor a sua superioridade, abrindo o placar aos 10 minutos, quando David Silva lançou Nasri, que se projetou em diagonal da esquerda para a entrada da área, chutando forte na saída de Friedel. 


O segundo veio logo depois, com Lescott empurrando no segundo pau uma cobrança de escanteio, que fora desviada por Dzeko no primeiro, representando o início de uma definição no placar, já que o Tottenham parecia ter sentido o gol. Porém o City sentiu os desfalques de Kompany e Kolo Touré, que abriram passagem para o jovem Savić, que vacilou na jogada do primeiro gol do Tottenham, ao não conseguir interceptar um lançamento de Kaboul para Defoe, que ficou livre e driblou Hart com tranquilidade para descontar, marcando o terceiro gol da partida em 5 minutos.

O City sentiu a indefinição defensiva e permitiu que o Tottenham empatasse a partida aos 19 do segundo tempo, em um lindo chute de Bale da entrada da área, após receber de Lennon e encobrir Hart com um chute de chapa. Aos 46, por pouco que Defoe não conseguiu uma incrível virada, depois de nova falha de Savić que permitiu uma jogada de Bale, que cruzou rasteiro para o centroavante, que se tivesse a envergadura de Adebayor, impedido de jogar por uma clausula contratual, teria marcado. Mas o castigo veio no lance seguinte, em um pênalti cometido por King em Balotelli, que havia entrado na segunda etapa no lugar de Dzeko, e que viria a fazer o gol da vitória na cobrança do penal. 


A vitória Citzien deixou o Manchester United sob pressão, já que a diferença ficaria em 6 pontos em caso de tropeço diante do Arsenal. Porém o jogo era no Emirates, e a já desfalcada defesa dos “Red Devils” de Ferdinand e Vidic ficaria sem Phil Jones logo aos 15 minutos de jogo, obrigando a entrada do lateral direito brasileiro Rafael, que se juntou a Smalling, Evans e Evra no sistema defensivo.


O Arsenal dominou a posse de bola nos primeiros minutos, criando algumas jogadas de perigo, enquanto o Manchester só foi entrar literalmente na partida depois que os wingers Nani e Valência, do 4-4-2 britânico usado por Fergusson, aparecessem mais para o jogo. O português passou a levar vantagem sobreo improvisado Djourou na esquerda, e foi neste setor que encontrou Giggs para cruzar na cabeça de Valência, que se projetou em diagonal área adentro para escorar e abrir o placar aos 45 minutos.


Wenger corrigiu no intervalo o problema da sua lateral direita, colocando o jovem Yennaris no lugar de Djourou. O time voltou melhor, assim como fora na primeira etapa, chegando a encurralar o Manchester. Por ironia, veio a conseguir o gol de empate em uma espécie de contra-ataque do contra-ataque, já que o Manchester saia rápido, Vermaelen desarmou Welbeck no campo defensivo, e iniciou uma linda e rápida jogada que passou pelos pés de Oxlade-Chamberlain, que deu uma assistência açucarada para Van Persie empatar.

Para continuar o conjunto de ironias da partida, o treinador Wenger tirou Chamberlain logo após o gol, contrariando a torcida e os próprios companheiros, que pareciam não acreditar na desastrada troca do treinador francês. Para complicar ainda mais, o russo Arshavin que entrou em seu lugar não conseguiu manter o ritmo dado por Chamberlain, que até então era o melhor do Arsenal no jogo, e teve participação no gol da vitória do Manchester, ao ser fintado com enorme facilidade por Valência na direita, que concluiu para uma defesa parcial de Szczesny, e cujo rebote encontrou Welbeck, que escorou para a vitória dos “Red Devils”, que gerou uma sonora vaia da torcida gunner para Wenger tão logo o arbitro Mike Dean encerrou a partida.

A rodada deixou o City com 54 pontos, enquanto o United ficou com 51, em uma briga caseira que deverá ser resolvida na antepenúltima rodada, quando os times se enfrentarão. A vida do Tottenham em nível de titulo ficou complicada, e o time deverá focar no terceiro lugar, que dá uma vaga direta para a Champions League. O time de Harry Redknapp mostra a regularidade que Chelsea, Arsenal e Liverpool ainda não conseguiram impor, e vem, até então, merecendo com folga o terceiro lugar. Já a briga pela ultima vaga para a liga dos campeões promete ser acirrada, visto que o Chelsea não dá sinais que irá deslanchar, enquanto Arsenal e Liverpool tropeçam demais. O Newcastle está no bolo, porém não tem a mesma qualidade dos outros três times. 



terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Invencibilidade Citizen quebrada por ídolo relegado do Chelsea



O Chelsea conseguiu vencer de virada o Manchester City pela 15ª Rodada da Premier League. De quebra, os Blues retomaram o terceiro lugar na tabela, e acabaram com a invencibilidade história dos Citizens, que viram a sua confortável vantagem para o rival United ser reduzida a dois pontos.

Nos primeiros 30 minutos, nem o mais otimista torcedor dos Blues imaginaria que o Chelsea poderia vencer a partida. Primeiro, porque logo a 1 minuto de jogo, Agüero levou vantagem no meio, e acionou sob medida Balotelli, que driblou Cech e abriu o placar. Segundo, porque o gol do City combinado com a sua organização tática, deixou o esquema ofensivo do Chelsea inofensivo, com a equipe dependendo da individualidade de Sturridge para empatar o jogo já aos 33, na primeira grande chance de ataque do time londrino, onde o atacante levou vantagem individual na direita e cruzou para Raul Meireles chegar de trás e empatar o jogo.

O gol sofrido incomodaram os Sky Blues, que passaram a chegar menos, e a ceder aos poucos a posse de bola ao Chelsea. Os Blues contaram com o intervalo entre o primeiro e o segundo tempo para vir com tudo na segunda etapa, equilibrando o jogo. Para complicar a vida dos Citizens, o time fica em inferioridade numérica aos 12, devido a uma imprudência de Cole, que chegou atrasado em Ramires e levou o seu segundo amarelo e, por consequência, o vermelho.

Mancini teve que recompor o City, tirando Agüero para colocar Kolo Toure, e depois acabou tirando David Silva para colocar De Jong, praticamente abdicando do ataque, enquanto o Chelsea, que começava a pressionar, e Villas-Boas decidiu colocar Lampard, o ídolo relegado, e que veio a perder a titularidade com o treinador devido às suas inconstantes atuações. Aos 36, saiu o lance do jogo, quando o árbitro Mark Clattenburg marcou mão na bola de Lescott em um chute cruzado de Sturridge. Lampard cobrou com raiva no meio do gol e definiu o placar do jogo.

Durante a transmissão, eu questionava a continuidade de Villas-Boas após a parada entre os turnos que o campeonato terá, devido às falhas contra os times mais fortes, e que ambicionam titulo ou vaga à UCL. Porém esta vitória, embora em casa, contra o time mais forte da liga, deverá dar sobrevida e tranquilidade ao treinador, que começou em meio à temporada uma grande renovação no time e no elenco, e isso traz inconstâncias ao time, principalmente quando enfrenta equipes mais bem organizadas.

Porém o treinador está apertado por resultados, e terá que no mínimo classificar o time para a próxima edição da Liga dos Campeões, pois o passado não mostra grande paciência de Abramovich pelos seus comandados. Já do lado do City, o time entra em uma ressaca pós eliminação da Liga dos Campeões, e terá que reencontrar seu rumo, já que está gastando toda a gordura que tinha na liderança do Inglês. O inconstante Manchester já chegou na sua cola, e poderá retomar a ponta já na próxima rodada, quando os Citizens pegarão o ascendente Arsenal no City of Manchester Stadium.

sábado, 3 de dezembro de 2011

Canários abatidos e empalhados pelos Citzens



O Manchester City segue a sua tranquila jornada rumo ao título inglês. Neste sábado venceu com facilidade os “canários” do Norwich com expressivos 5x1 no City of Manchester, que agora virou Ettihad Stadium.

Pode-se afirmar que o jogo não foi integralmente tranquilo ao City devido ao eficiente esquema defensivo montado por Paul Lambert, que trazia enormes dificuldades ao City. No primeiro quarto da partida, apenas um chute por cima do gol de Nasri, enquanto o Norwich chegou duas vezes com o atacante galês Morison, que viria a ser a única figura perigosa do time do leste inglês, marcando inclusive o gol de honra dos canários, quando o jogo estava 3x0 a favor do City.

O caminho da vitória veio com a imposição do time de Manchester, que transformou o jogo em uma espécie de ataque x defesa. Faltava o gol para dar a tranquilidade, que foi ocorrer aos 31, quando Micah Richards fez uma boa jogada pela direita, achando Agüero de costas para o gol na entrada da área. O argentino teve toda a habilidade e tranquilidade para achar espaço suficiente para a finalização de bico, que acabou entrando nas redes.

A efetiva tranquilidade veio a partir dos 5 minutos da segunda etapa, quando Nasri cobrou falta cruzada na entrada da área, e a bola passou por todo mundo e enganou o goleiro Ruddy, que acabou engolindo um frango. Caminho fácil para os Sky Blues construírem uma goleada, com Yaya Touré fazendo o terceiro aos 22, enquanto Balotelli com marra fez o quarto e Adam Johnson fechou a conta para o City.

O gol do marrento Balotelli foi o mais extravagante, pois o atacante recebeu de Johnson e não conseguiu desviar do goleiro Ruddy, mas no rebote a bola sobrou para o atacante, que em tom de desprezo, acabou colocando o ombro na bola e marcando o gol de forma indiferente, algo que aqui no Brasil certamente daria confusão.

Os Sky Blues chegam aos 38 pontos, podendo abrir sete para o segundo colocado caso o Manchester United não vença o Aston Villa. O time de Mancini tem um duelo decisivo contra o Bayern, onde apenas vencer não basta, visto que o Napoli está em vantagem, podendo relegar o grupo milionário à disputar a Liga Europa.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Cavani dá a vitória e a vantagem ao Napoli no Grupo A



No belíssimo San Paolo, Napoli e Manchester City fizeram um jogo vital para a continuidade de ambos na Liga dos Campeões, já que disputarão a segunda vaga do Grupo A, cujo líder disparado é o Bayern München.

De um lado, o interessante esquema montado pelo treinador Walter Mazzarri, composto por três zagueiros (Campagnaro, Cannavaro e Aronica), quatro meias em linha, sendo dois volantes (Inler, Gargano) e os dois alas (Maggio e Dossena), formando um 3-6-1, mas que pode se tornar um 3-4-3 dependendo da movimentação de Lavezzi e Hamsik, que se aproximam do goleador Cavani. Do outro, Mancini resolveu colocar Balotelli e Dzeko juntos no ataque, deixando Agüero no banco.

As características de ambos os times proporcionaram um jogo na qual o City dominou a posse de bola do início ao fim, fruto das individualidades e do jogo cadenciado, enquanto o Napoli apostava nas rápidas jogadas do trio ofensivo. Os italianos conseguiam se fechar bem no início da partida, impedindo que os ingleses finalizassem com perigo. Assustou apenas com finalização com Balotelli, enquanto que o contra-ataque napolitano começava a entrar, principalmente na aproximação de Lavezzi e Hamsik com Cavani, com este muitas vezes servindo de pivô para a finalização de seus companheiros.

O gol dos italianos sairia aos 10 minutos, em um escanteio que fora desviado no primeiro pau por Cavani, que serviu para desestabilizar ainda mais o pragmático City. Porém o Napoli não aproveitou, talvez pelas suas características, permitindo que o City pudesse continuar dominando a posse de bola e a trabalhar jogadas na intermediária, mas sem conseguir concluões. Conseguiria o empate aos 32, com a ajuda da defesa napolitana que falhou ao cortar nos pés de David Silva um cruzamento vindo da esquerda, que finalizou para a defesa parcial de De Sanctis, que rebotou nos pés de Balotelli para empatar.

Empate suficiente para mudar a atitude do City, que começou a atacar de uma forma mais perspicaz, enquanto os italianos não conseguiam mais criar jogadas no setor ofensivo, vindo a ser literalmente salvos pelo congo com o fim da primeira etapa.

Na segunda etapa, o Napoli voltou ao nível de antes de levar o empate, sendo beneficiado com o segundo gol de Cavani, originado de uma boa jogada na esquerda com Lavezzi e Dossena, que cruzou para o uruguaio marcar. O City também voltou ao pragmatismo do início da partida, com muita posse de bola, mas com pouca eficiência ofensiva, trazendo de volta o filme do primeiro tempo, com o Napoli tendo a chance de matar o jogo, enquanto o City, que de um conservadorismo extremo de Mancini, passou a se desesperar ao aqtaque em busca do empate, com as alterações de Nasri e Agüero nos lugares de De Jong e Dzeko.

O Napoli teve as melhores chances da segunda etapa, com Hamsik lançando Lavezzi e Maggio que exigiram grandes defesas de Hart, além do próprio eslovaco acertar a trave aos 31 minutos. Porém, assim como na primeira etapa, a bola ainda sobraria novamente para Balotelli, só que desta vez o “super Mário” não conseguiria desviar do goleiro, e nem a habilidade de Agüero foi suficiente para a reação.

A decisão da segunda vaga do Grupo A ficou para a última rodada, com o Napoli (8) jogando fora de casa contra o Villareal, que perdeu todos seus jogos até então, enquanto o Manchester City (7) jogará em casa contra o já classificado Bayern München, que também garantiu o primeiro lugar com 13 pontos após a vitória de 3x1 sobre os espanhóis. Uma eliminação seria um enorme fracasso ao milionário elenco inglês.

sábado, 19 de novembro de 2011

Vitória histórica dos "Sky Blues" em duelo de invictos



No duelo entre os últimos invictos da edição da Premier League, o Manchester City venceu tranquilamente o Newcastle por 3x1, mantendo uma espetacular campanha que já a torna histórica pela sequencia de 11 vitórias e 1 empate.

Em campo, de um lado estava a até então melhor defesa da Premier League, que é uma das principais características da grande campanha do Newcastle, que após ter temporadas ruins e chegar a ser rebaixado, subiu com tudo de divisão e faz uma campanha espetacular com sete vitórias, quatro empates e agora a primeira derrota. Porém do outro lado estava o Manchester City, que disparou na liderança da Liga Inglesa em função da histórica campanha, além de ter marcado 42 gols em 12 jogos, outro recorde da história da competição.

Apesar de o City iniciar e terminar melhor o confronto, o time de Roberto Mancini tinha enormes dificuldades para adentrar-se na grande área do Newcastle, apesar de ter um quase que absoluto domínio na posse de bola. A primeira grande chance veio em uma cabeçada de Balotelli, que exigiu uma grande defesa do goleiro Krul.

Porém as falhas do improvisado lateral esquerdo Ryan Taylor construíram o escore para os “Blues Moons” ao final da primeira etapa, primeiro colocando a mão na bola em uma tentativa de conclusão de Yaya, que o “super Mário” Balotelli abriu o placar. Depois foi ao se enrolar todo ao tentar cortar um passe de Agüero, deixando Micah Richards livre para marcar o segundo gol dos “Sky Blues” em um intervalo de três minutos, soando como uma injusta penalidade ao Newcastle, que segurava o 0x0 até os 40 minutos e tinha perdido duas chances com Demba Ba, seu principal atacante.

O Newcastle até tentou apertar na segunda tapa, criando algumas chances que exigiram boas defesas de Hart, além de uma bola na trave de Ben Arfa, que minutos depois derrubaria de forma afoita Richards dentro da área, possibilitando a Agüero marcar o terceiro gol do City. Os Magpies de St. James Park ainda conseguiram descontar com Gosling pegando um rebote de uma jogada com Ba, mas a partida já estava nos minutos finais, impedindo uma melhor reação dos nortistas.

E o Manchester City chega aos 34 pontos, com um maior numero disparado de gols marcados além de ter o maior saldo de gols. Mancini se deu ao luxo de poupar jogadores como Barry, David Silva, Adam Johnson e Dzeko para o importantíssimo confronto direto pela Champions League da próxima terça-feira contra o Napoli, que poderá confirmar a classificação dos “Sky Blues”.

sábado, 29 de outubro de 2011

Sem chance para o azar e para os lobos



Neste sábado, pela décima rodada da Premier League, o Manchester City ignorou a proximidade do dia das bruxas, e bateu os “lobos” do Wolverhampton por 3x1, com gols só na segunda etapa.

Antes de o jogo começar, o City já sabia da vitória de seu rival United, que o colocou imediatamente há dois pontos dos “sky blues”, que poderia retomar a vantagem de cinco pontos por jogar em casa contra um dos times mais fracos da liga, e que certamente lutarão até o fim para não serem rebaixados.

Nenhuma surpresa na escalação de Mancini, com este preferindo Džeko à Balotelli, e Nasri por Johnson no farto elenco que o treinador italiano tem no “blue moon”. Os tabelamentos entre David Silva e Agüero apareceram na primeira etapa, sendo responsáveis por várias jogadas de ataques, mas que nenhuma originou gol, devido à boa jornada do goleiro Hennessey, pegando chutes do atacante argentino e de Džeko.

Porém o tão elogiado goleiro galês viria a falhar no início da segunda etapa, ao se complicar sozinho na saída de bola, chutando prensado em Agüero e a bola sobrando para o bósnio Džeko tocar com categoria para o gol vazio. Logo depois, o argentino acharia Silva, que finalizaria para uma defesa parcial do goleiro, e que Kolarov pegaria o rebote para marcar 2x0 que parecia irreversível.

Porém o próprio City quase complicou a sua tranquila vitória, quando Kompany cometer pênalti em Doyle aos 29, sendo expulso, e permitindo que Hunt descontasse e colocasse o adversário a pressionar os “sky blues” mo City of Manchester. Porém Balotelli, que havia entrado na segunda etapa, conseguiu uma ótima jogada individual já no final da partida, servindo Yaya que achou Johnson para chutar forte e definir o placar de 3x1, que mostra a superioridade do City na tabela, com nove vitórias e um empate nos dez primeiros jogos, além dos 36 gols já marcados na liga.

domingo, 23 de outubro de 2011

Placa anotada Fergusson?



O duelo de Manchester, por si só, não seria um simples clássico, devido a toda magnitude oferecida pela nova condição de milionário do City, que passou a rivalizar em igualdade de condições com o United, e finalmente alcançando a condição de favorito pelo investimento feito para esta temporada.

Porém faltava um teste derradeiro, que seria o confronto entre ambos, com os “sky blues” necessitando de uma convincente vitória para evoluir de uma condição de promessa, para uma grande realidade. E essa evolução ocorreu neste domingo, muito maior do que o próprio torcedor imaginava, além de ser tão dolorosa para os “Red devils” como deve ter sido em 1926, quando o City havia aplicado os mesmos 6x1 no rival histórico.

Time por time e grupo por grupo, não há como negar a superioridade técnica do City, enquanto o United se apegava mais às questões do peso da camisa, entrosamento e as jornadas quase sempre superiores de seu treinador Alex Fergusson. E o time conseguiu se sair bem nos primeiros minutos, dominando a posse de bola e jogando no campo do City, dando a impressão que venceria mais um clássico, assim como venceu o Arsenal e o Chelsea.

Porém o United cercava, mas não arrematava, muito pelo excelente esquema defensivo montado por Mancini, que viu a sua ligação ofensiva funcionar com os tabelamentos entre David Silva e Milner, mudando o panorama do jogo a favor dos visitantes. Na primeira jogada, Silva achou Milner, que cruzou para trás onde estava o iluminado Balotelli, que pegou de chapa no canto de De Gea para abrir o placar.

O atacante levantou a camiseta para mostrar a frase “Why Always Me?”, ou um “por que sempre eu?”, já que o atacante com fama de bad boy foi contratado a dedo por Mancini, técnico que o revelou no time profissional dos tempos de Internazionale, e que ganhou espaço com a saída de Tevez, marcando gols importantes e colocando Džeko no banco.

O atacante forçaria a expulsão do fraco Evans logo no inicio da segunda etapa, além de fazer o segundo gol logo depois, desta vez de forma mais tranquila, apenas encostando para as redes uma jogada que foi novamente iniciada por Silva, e que achou Milner para dar uma nova assistência.

O United era um arremedo de time, que Fergusson tentou improvisar a defecção de um zagueiro sem alterar o time, colocando Smalling na zaga, Fletcher na lateral e Rooney como companheiro de Anderson na frente da zaga. Mas era o City que dominava o jogo, e em uma linda troca de passes de pé em pé envolvendo o calcanhar de Balotelli, Milner e Richards, que achou Agüero para fazer o terceiro.

Fletcher até apaziguou os ânimos do sofrido torcedor “red devil” ao acertar um lindo chute da entrada da área no ângulo de Hart para descontar, fazendo com que o United fosse pra cima para pressionar e tentar fazer história ao buscar o empate após estar perdendo por 3x0.

Porém quem fez história mesmo foi o City, que engatou contra-ataques mortais nos últimos quatro minutos, com David Silva marcando o seu, coroando a sua grande jornada, enquanto Džeko, que havia entrado aos 24 da segunda etapa no lugar do Balotelli, também marcou dois gols, sendo responsável pelo quarto e sexto gols do time, enquanto o quinto foi de Silva, complementando a histórica jornada dos Sky blues em pleno Old Trafford, com direito a cantorias para Mancini e contra o United, já que não consideram o time como de Manchester, por ser situado em Trafford.

O jogo de hoje apresentou o cartão de visitas do Manchester City não apenas para a Inglaterra como para a Europa. No papel, o time esta abaixo apenas de Barcelona e Real Madrid, porém o time inglês ainda tem o descrédito de não ter peso na camisa, fruto da condição de coadjuvante destes últimos anos, na qual dificilmente figurava em competições europeias. Porém hoje mostrou que é o grande favorito para conquistar a Premier League.