Em Minsk, o Barcelona não precisou sequer se esforçar para golear os bielorrussos do BATE por 5x0, na segunda rodada do Grupo H.
Se alguém se esforçou no jogo, estes foram os bielorrussos, que fizeram de tudo para que os catalães aplicassem uma goleada histórica, indo desde passes errados deixando os jogadores do Barcelona na cara do gol, além de marcar contra e o goleiro entregar na cabeça de Messi uma bola que estava em suas mãos.
No início de jogo, o Barcelona teve dificuldades para penetrar na defesa do BATE, pois os bielorrussos vieram dispostos a apenas se defender, comprimindo 9 jogadores na linha da grande área, deixando apenas o veterano Kežman mais a frente, este seu mais renomado jogador, com passagens por grandes clubes e que disputou a Copa de 2006 pela Sérvia.
O Barcelona de Guardiola jogou na formação 4-3-3, com Daniel Alves e Abidal posicionando-se como laterais e podendo avançar a vontade, com oito jogadores podendo se movimentar no campo ofensivo, chegando a manter 75% da posse de bola. Porém o problema era justamente adentrar na área adversária, o que fazia da equipe abusar nos cruzamentos.
Vieram então os presentes adversários, com Volodko tentando se antecipar à Messi após um cruzamento de Daniel Alves aos 18, porém colocando contra o seu próprio gol e abrindo o placar. Três minutos depois, Villa achou Pedro em meio aos zagueiros adversários para marcar o segundo gol. Aos 37, mais um presente, desta vez do goleiro Gutor, que recebeu um cruzamento de Pedro em suas mãos, mas teve a proeza de conseguir soltar para que Messi de cabeça marcasse o terceiro, encerrando um primeiro tempo de trapalhadas.
No segundo tempo, a chuva forte chegou ao Dynama Stadium, fazendo com que o Barcelona diminuísse ainda mais o ritmo, procurando abusar em jogadas de efeito, enquanto o BATE deu uma crescida no jogo, chegando a incríveis 30% do tempo de posse de bola. Mesmo assim, vieram mais dois gols, um com Messi aos 10 em um chute no ângulo direito do goleiro bielorrusso, enquanto Villa fechou a conta aos 44, após receber em seus pés mais um presente da defesa adversária, e tendo o trabalho apenas de desviar do goleiro Gutor.
Um 5x0 em ritmo de treino, que poderia ter sido muito maior se o Barcelona jogasse em seu nível normal durante os 90 minutos. Atuações constrangedoras como a do BATE me fazem lamentar o critério politico que a UEFA utiliza em suas fases preliminares, de modo que equipes de países inexpressivos tenham um lugar cativo na fase de grupos, desmerecendo tecnicamente a competição e a deixando à mercê de goleadas.
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