Nesta quarta-feira, a Seleção Brasileira foi campeã (?) do superplástico das Américas, que consistiu em um duelo de ida e volta contra a Argentina no ressuscitamento da antiga Copa Rocca, com o critério estabelecendo apenas a utilização de jogadores que atuam em atuam nos dois países.
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Jogo muito fraco no primeiro tempo, com o 4-3-3 brasileiro tendo o mesmo problema de ligação visto no jogo de Córdoba, já que Ronaldinho Gaúcho sempre se destacou na ponta esquerda, cedendo seu lugar preferido à Neymar, enquanto Lucas ficou na direita e Borges centralizado.,
A seleção jogava para o torcedor com algumas jogadas de efeito, porém viveu toda a primeira etapa apenas de um único lance, provido da habilidade de Lucas, que serviu Borges na direita e este cruzou para seu companheiro de Santos Neymar, que livre de marcação furou na bola e desperdiçou a chance de colocar o Brasil na frente.
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O gol fez a Argentina abrir, e então o Brasil ganhou tranquilidade e pôde fazer o seu jogo voltado ao contra-ataque, arma que Mano Menezes tem desde os tempos de Grêmio, quando pude analisar melhor a sua esquematização. O Brasil começou então a atacar mais, porém sem concluir a gol, tanto que a segunda conclusão foi aos 30 minutos, no segundo gol marcado por Neymar após cruzamento do recém-promovido Diego Souza.
Depois, foi um espetáculo de jogadas individuais de Neymar e Ronaldinho Gaúcho para que os mais de 35 mil pagantes pudessem gritar “Olé”, e “é Campeão” após o apito final do arbitro uruguaio Jorge Larrionda.
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Mano Menezes acabou salvando por mais um tempo o seu emprego, que a CBF nunca teve como ameaçado, além de ganhar um tempo de tranquilidade para trabalhar e testar no grupo principal jogadores que se destacaram neste desafio.
Porém não fico tão eufórico com essa vitória, pois o Brasil ganhou de quem?
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