quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Muitos gols e reclamações no Pacaembu



Corinthians e Grêmio abriram oficialmente o returno do Campeonato Brasileiro no Pacaembu, em um jogo bom, de muitos gols e de reclamações de ambos os lados por parte do árbitro André Luiz de Freitas Castro, em mais um de vários episódios por onde todas as justificativas recaem em erros de arbitragem.

O jogo passou pelos erros, que na minha concepção foram dois, sendo um de cada lado. Curiosamente o clímax do jogo deu-se entre estes equívocos, cujo mais grave inaugurou efetivamente a partida aos 16 minutos, quando o arbitro viu uma penalidade espirita sobre Emerson Sheik, que Chicão cobrou com categoria para abrir o marcador.


Curiosamente foi o gol Corintiano que acordou o Grêmio no jogo, e o tricolor gaúcho começou a tramar jogadas e tentar buscar o empate. Não conseguiu com Júlio César, lateral, em finalizações bem defendidas pelo seu homônimo, goleiro. Porém Douglas conseguiria o empate ainda na etapa inicial ao cobrar com perfeição uma falta na intermediária, e esta acertando o ângulo direito do goleiro corintiano.

O Corinthians tinha chegado algumas vezes, e teve dois gols corretamente anulados pelo árbitro, porém era o Grêmio que jogava mais, e assim prosseguiu-se durante boa parte do segundo tempo, até a entrada de Edcarlos em lugar do lesionado Vilson, que acabou desarticulando todo o sistema defensivo tricolor.

Em duas falhas grotescas, sendo uma de Fernando e outra de posicionamento do miolo de zaga, o Corinthians fez o seu escore, primeiro com Paulinho aos 19 e depois com Ramon aos 22, deixando o jogo quase decidido. Quase, pois no minuto seguinte ao terceiro gol alvinegro, Liedson entraria forte em Edcarlos, levaria o segundo cartão amarelo e seria expulso.

O Grêmio tratou de reagir logo depois com um gol de André Lima em cobrança de escanteio cobrada por Douglas e desviada por Edcarlos. Então veio o segundo equívoco do árbitro André Luiz aos 33, que não usou o bom senso ao expulsar Edenílson, quando este estava encaminhando-se a ser substituído, em um lance que não ficou claro pela TV, visto que aparentemente não houve motivo aparente que lhe merecesse a exclusão do jogo.

O Grêmio teve 15 minutos para reagir e buscar o empate, porém a pilha de atacantes colocada por Roth não fora abastecida pela falta de armadores, já que ter apenas Douglas na função diante de uma retranca era pouco, e o tricolor gaúcho abusou na jogada aérea até o fim, tendo um resultado nulo e não evitando a derrota, mesmo tendo dois jogadores a mais em campo.

Vitória do Corinthians, que o faz líder por mais uma rodada, e que pode marcar o principio do fim de um sufoco de algumas rodadas, que ameaçam o técnico Tite de degola, além de deixar o time à mercê dos outros concorrentes.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Barcelona: Mais ofensivo? Impossível!

Nesta segunda-feira, o Barcelona estreou no Camp Nou contra o Villareal pela segunda rodada da edição 2011/12 da Liga Espanhola. A primeira rodada foi adiada em função de uma greve do sindicado dos jogadores, que protestaram contra as dívidas que os clubes em situação pré-falimentar detém com os jogadores.

Em termos técnicos, nenhuma novidade, com a equipe catalã massacrando o Villareal por 5x0, gols de Thiago Alcântara, Fàbregas, Sánchez e Messi (2 vezes), com cerca de 75% da posse de bola, bem ao estilo Barcelona de ser. No domingo, o Real Madrid também havia aplicado fora de casa um 6x0 no Zaragoza.

Tais resultados mostram a supremacia da dupla sobre os demais em um campeonato de dois times, que há pelo menos uma década o torna previsível, monótono e injusto em relação à tamanha discrepância econômica de Real e Barcelona para com os demais.

Porém, neste cenário é possível que um treinador inove, podendo escalar um esquema tão ofensivo que muitos sequer usariam no videogame. Foi o que fez Guardiola, que não pôde contar com os defensores Daniel Alves, Piqué, Puyol , Adriano, além de poupar Villa e Xavi, estes que entraram somente ao decorrer da segunda etapa, quando o jogo já havida sido decidido.

Como escalação, Guardiola usou um 3-4-3, com: Valdés; Mascherano, Busquets e Abidal; Keita, Thiago Ancântara, Iniesta (Xavi) e Fàbregas (Jonathan dos Santos); Sánchez, Pedro (Villa) e Messi.



Mesmo começando com meio time reserva, em um esquema todo ofensivo e que na teoria só tinha um defensor nato, o lateral esquerdo/zagueiro Abidal, e ainda jogando contra uma das melhores duplas de ataque formada por Rossi e Nilmar, o Barcelona não sofreu grandes sustos ao longo do jogo, com a bola pouco chegando ao ataque adversário, e a linha defensiva formada pelos volantes Mascherano e Busquets, além de Abidal, dando conta do recado.

Em algumas situações, Sánchez e Pedro recuavam para a linha do meio-campo, liberando Fábregas para fazer linha ofensiva com Messi, além da movimentação incessante de Iniesta e Thiago Alcântara, este o melhor armador, com um gol e participação direto-indireta em todos os gols. Keita ficou como guardião da defesa, se aventurando pouco ao ataque, pois já haviam 6 jogadores com vocação para isso.

Este foi apenas um experimento de Guardiola, que deverá utilizar o 4-3-3 ao longo da temporada, que na pratica vira um 3-4-3 com os avanços constantes de Daniel Alves. Mas uma coisa é certa. Dá gosto de ver os catalães jogar.

domingo, 28 de agosto de 2011

Surra histórica em Old Trafford



Com apenas um ponto nas duas primeiras rodadas, o Arsenal entrou pressionado em Old Trafford por um resultado positivo, como se isso fosse fácil, já que o Arsenal não ganhava em solo inimigo desde a temporada de 2006/07, quando ainda tinha resquícios do grande time campeão de 2004.

Arsène Wenger ganhou passe livre para contratar reforços importantes, que poderiam suprir com melhor eficácia as perdas de Clichy e Nasri para o Manchester City e Fábregas para o Barcelona, porém o treinador francês opta por contratar jogadores jovens, para assim moldá-los ao time.

O problema é que jogadores como Jenkinson, Gervinho, Miyaichi, dentre outros, tem qualidade e resposta duvidosa pelo valor investido em suas aquisições, o que acaba reduzindo o potencial competitivo do time, além de lhe rotular como o time do futuro.

Neste domingo, o frágil time não foi páreo frente ao Manchester, principalmente depois de estar em desvantagem no placar. A equipe criou chances, proporcionando um numero de conclusões similar ao dos Red Devils (14 a 17), porém o placar mostra o quão ineficaz foi o ataque dos gunners, além da vazada defesa, que não conseguiu segurar o recursado sistema ofensivo dos mandantes.

O Manchester abriria o placar aos 21 da primeira etapa com Welbeck aproveitando a indefinição da zaga em um lançamento e conseguindo se intrometer aos zagueiros e desviar para o gol. Logo depois, chance de empate em um pênalti de Evans em Walcott, que De Gea defendeu o chute telegrafado de Van Persie.

O pênalti perdido por um dos jogadores mais experientes do time desmontou os gunners, que levariam o segundo com Ashley Young e o terceiro com Rooney cobrando falta com perfeição. De alento, um gol de Walcott já aos descontos, que poderia significar alguma coisa, caso a equipe ainda tivesse jogadores como Nasri e Fábregas.

Veio o segundo tempo, e mais um gol de Rooney aos 18 selou o principio da goleada. Logo depois o quinto com Nani e o sexto com Park Ji-Sung. Van Persie faria o segundo dos gunners, que logo depois teriam Jenkison expulso por falta em Chicarito. Rooney faria o seu hat-trick em cobrança de pênalti, enquanto Young fecharia o placar já aos descontos em um chute no ângulo do incrédulo Szczesny, que conseguiu evitar tantos outros, e ainda contou com a trave que impediu o que seria um outro golaço de Rooney.

Derrota ao estilo “acredite se quiser...” onde o torcedor “red devil” contará aos netinhos que viu esta estupenda atuação, enquanto os “gunners” não irão querer nem ouvir falar. O United mostra a sua força, continuando com 100% de aproveitamento assim como o rival City, na briga que deverá polarizar a disputa pela Premier League deste ano.

Grêmio neutraliza Inter e ganha vitória de presente



O Grêmio foi coroado com a vitória no Gre-Nal 388, válido pelo primeiro turno do Brasileirão 2011. Méritos do treinador Celso Roth, que conseguiu armar ao longo da semana um time coeso, que conseguiu dominar o meio-campo, e se aproveitando das falhas defensivas do Inter para construir uma vitória que não vinha há 11 anos ao comandante gremista.

A vitória gremista foi construída ao longo da semana, com Celso Roth criando alternativas pra o seu 4-2-3-1, que teve Fernando como companheiro de Rochemback na última hora, visto que Gilberto Silva sentiu lesão e não conseguiu se recuperar.

Houve ainda o fator emocional, com o discurso de D’Alessandro de quem manda em Porto Alegre é o Colorado, que acabou ferindo o ego do rival, além do natural cansaço do time Colorado que abriu mão de uma melhor preparação para o clássico ao ter que decidir a Recopa contra o Independiente.

O jogo foi bem movimentado, ao contrário dos costumeiros confrontos truncados. Começou equilibrado, com ambos os times partindo ao ataque, até aos 26 minutos, quando Mario Fernandes achou Marquinhos entrando com liberdade no meio da área para abrir o placar.

O Grêmio então tomou o controle do jogo, e a marcação adiantada de meio-campo praticamente anulava as ações Coloradas, que tiveram Andrezinho e Dellatorre em más jornadas, além de ter Oscar e Leandro Damião bem marcados.

O Inter ainda acharia o empate com Índio, escorando um cruzamento de Oscar aos 26, no que seria a sua única conclusão em toda a primeira etapa. Mesmo assim, o Grêmio continuou melhor até o fim da partida, construindo a sua vitória em um dos três lances polêmicos da partida, que gerarão muita discussão ao longo da semana.

No primeiro, lançamento para a área do Inter e Muriel tromba com André Lima em um lance passível de falta no goleiro, que não fora assinalada pelo árbitro, e cuja continuação resultou em uma clara penalidade de Índio em Saimon também não dada pelo arbitro, que deixou o jogo seguir em tiro de meta.

No segundo, Mário Fernandes recebe em profundidade e cai ao trombar com Muriel. Lance típico de pênalti, e que certamente seria marcado caso o jogador gremista não tivesse flexionado as pernas na tentativa de agravar o lance, configurando-se em uma simulação que foi advertida pelo arbitro com o cartão amarelo. Como digo, foi um lance à brasileira, que gera reclamações de ambos os lados e que no país costuma configurar-se pênalti.

Já no terceiro, uma carga de Índio em escudeiro dentro da área, com o jogador procurando o contato com o jogador gremista para lhe deslocar da jogada, configurando-se na infração. Desta vez o arbitro assinalou, com Douglas cobrando alto no centro e marcando o gol da vitória.

O Grêmio jogou melhor e mereceu a vitória, contando com uma jornada pobre do setor ofensivo e de falhas defensivas da defesa colorada. O Inter ressentiu-se da falta de D’Alessandro e Guiñazu no meio-campo, e a perda do controle do setor foi determinante para o resultado, visto que foi ali que o Grêmio construiu a vitória, ao neutralizar o rival ofensivamente, e se aproveitar de falhas defensivas para vencer.

sábado, 27 de agosto de 2011

Sobre o treino classificatório ...

Não consegui assistir ao treino qualificatório para o GP da Bélgica e fui traído pelo horário do reprise na sinopse do SporTV, e acabei ficando de mãos atadas, mas aí está o grid para amanhã.

Fiquei surpreso com o sétimo lugar de Bruno Senna, que de primeira já conseguiu um grande resultado.


RADAMESORTIZFC no CartolaFC - Rodada19

Salvo por um pênalti e um estreante



Aos trancos e barrancos o Chelsea de André Villas-Boas está se criando na Premier League. Após sofrer para ganhar do West Bromwich na rodada passada, os blues não deixaram de ter a mesma dificuldade para ganhar do recém promovido Norwich City em Stamford Bridge.

Villas-Boas manteve a mesma composição que jogou bem na segunda etapa do jogo contra o WBA, e que conseguiu virar o jogo, contando com Drogba e Malouda no ataque, além de fincar Ivanović como central titular. Dos questionáveis, apenas Fernando Torres, que passou em branco, mas que se movimentou bem ao longo do jogo.

O início dos blues foi bastante animador, dando a falsa impressão que iria ganhar com tranquilidade depois de Ramires exigir defesa do goleiro Ruddy no primeiro minuto e Bosignwa abrir o placar aos 5 em chute de fora da área.

Porém o esforçado adversário conseguiu equilibrar o jogo no meio da primeira etapa, passando a desperdiçar chances até conseguir chegar ao empate já na segunda etapa, com Holt aproveitando uma trapalhada de Hilário e Ivanović após um lançamento na área. Para complicar ainda, Villas-Boas perderia Drogba após um choque com o goleiro Ruddy, que o fez cair desacordado e ter que ser levado ao hospital.

Eis que há um pênalti sofrido por Ramires aos 35 minutos da segunda etapa, que acarretaria na expulsão do goleiro Ruddy e que seria convertido com categoria por Lampard para recolocar os blues na frente. Ainda houve tempo do estreante Juan Mata, recém contratado junto ao Valência e que havia entrado na segunda etapa no lugar de Malouda, dar o seu cartão de visitas, ao marcar o terceiro gol já aos descontos em um chute cruzado de dentro da área.

Segunda vitória consecutiva em casa e sete pontos em nove disputados. O Chelsea já chega aos ponteiros, mostrando que irá brigar pelas primeiras posições pelo elenco que tem e pela ousada contratação de André Villas-Boas. Porém, ao mesmo tempo, a equipe preocupa, visto que não consegue jogar bem, conquistando vitórias apertadas e na base da fórceps, enquanto que o Manchester City consegue vencer e convencer.

Imagino que a chegada de Mata dê uma nova movimentação e uma melhor articulação ao time, já que é um bom jogador e foi contratado como forma de dar um melhor entrosamento ao desfocado Fernando Torres, que até agora não convenceu no clube londrino.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Messi comanda mais um título catalão

Entra e sai temporada, e o Barcelona continua empilhando títulos. Depois de conquistar na última semana a Supercopa espanhola contra o Real Madrid, o Barcelona faturou nesta sexta a Supercopa da UEFA ao vencer o Porto por 2x0, gols de Messi e de Fábregas.

Não foi tecnicamente um grande jogo, com as equipes ainda ressentindo-se do trabalho de pré-temporada, que as deixaram engessadas, com o Barcelona sentindo mais este fato, o que fez com que o Porto o controlasse nos inícios de cada etapa, períodos em que a equipe portuguesa surpreendia em campo.

A equipe catalã conseguiu impor ao longo da partida, seu estilo de jogo de domínio da posse de bola e de troca de passes, porém sem conseguir agredir o adversário como é de costume. A estrela de Messi brilhou mais uma vez, com o argentino marcando um gol, proporcionando uma assistência, além de participar das principais jogadas ofensivas da equipe catalã, inclusive protagonizando a expulsão de Rolando.

O Argentino fez o primeiro ao seu estilo, recebendo de graça e livre uma bola de Guarín, driblando o goleiro Helton e tocando sutilmente para as redes. No segundo, assistiu Fábregas, que recém havia acabado de entrar, para o novato dominar no peito, e sem deixar a bola cair, tocando no canto de Helton.

O Porto teve a oportunidade de sair na frente na primeira etapa e até de empatar na segunda, porém se ressentiu da ausência definitiva Falcao Garcia, que fora negociado, e com Kleber, seu substituto, não se mostrando a altura do colombiano.

A equipe treinada por Vítor Pereira, ex-auxiliar de André Villas Boas, transformou seu 4-3-3 em um 4-1-4-1, como forma de brecar o avanço ofensivo do Barcelona. Teve sucesso tático, porém não contou com falhas individuais e as expulsões de Rolando e Guarín, que dizimaram suas chances de reação.

Já o Barcelona precisa de tempo e de sequencia para chegar ao nível da temporada passada. A equipe tem o seu estilo de jogo e de esquema, mas falta uma maior movimentação, que só a sequencia de jogos e o crescimento das condições físicas proporcionarão. Fábregas é uma opção para o presente e para o futuro, já que Xavi passou dos 30 anos e logo entrará na descendente. Só falta ao time opções para a zaga, já que nesta partida, Guardiola colocou Abidal, Mascherano e depois Busquets no miolo defensivo, quando o primeiro é lateral esquerdo e pode jogar como zagueiro, enquanto os demais são volantes.



Com dois títulos logo de inicio, a temporada 2011/12 já começa com a questão: Quem irá parar o Barcelona?

F1 volta das férias de verão

Depois de um período de férias de verão, a categoria retorna para 12ª etapa, no lendário circuito de Spa-Francorchamps, na Bélgica.



Com pouco mais de 7000m, o circuito recebe pela 44ª vez o GP da Bélgica, sendo um dos preferidos pelos pilotos pelo seu traçado altamente alternativo, proporcionando curvas de alta e sinuosa como a Eau Rouge e Blanchimount, bem como curvas de baixa como a Bus Stop e a La Source.

Michael Schumacher é o maior vencedor com seis vitórias, seguido de Ayrton Senna com 5. Devido à extensão do circuito, a prova terá 44 voltas, de forma que sejam completados os 300 kms mais uma volta, conforme rege o regulamento.

Sem grandes inovações, devido à parada obrigatória dos times, que são obrigados a fechar as portas durante as férias de verão, os destaques ficam fora da pista, com ações de marketing e rumores de renovações e de troca de pilotos para a próxima temporada.

Na pista, há uma pequena novidade no traçado, com o alargamento da curva Rivage por questões de segurança, além do asfaltamento de sua área de escape, antes composta por brita. Como esperado, a utilização do DRS foi proibido na Eau Rouge durante os treinos por questões de segurança, enquanto que na corrida, o ponto de ativamento da asa se dará após a curva Le Raidillon, com os pilotos desfrutando a reta curva até a chicane Les Combes.



Já a Pirelli afirma através de seu diretor Paul Hembery que haverá uma disparidade de mais de um segundo entre os compostos médios e macios para o GP de domingo, restando saber qual será a durabilidade dos compostos macios.

Curtinhas da Categoria

Troca de Cadeiras
A irregularidade de Heidfeld neste início de temporada acabou lhe custando o seu lugar no cockpit da Lotus Renault, que terá o brasileiro Bruno Senna como novo titular. O piloto alemão foi escolhido como o substituto do polonês Robert Kubica, que sofreu um grave acidente de rali, não convencendo a equipe com as suas atuações irregulares e os 34 pontos no campeonato, o que levou a equipe a sacá-lo. A alteração também teria motivos financeiros, o que poderá fazer com o que o piloto acione a justiça.

Tchau pneus duros!
O diretor esportivo da Pirelli Paul Hembery confirmou que os compostos mais duros não serão mais utilizados nesta temporada. Um dos fatores é a característica dos circuitos, além de que os compostos são demasiadamente duros para possibilitar um maior arrojo por parte dos pilotos, além de serem extremamente lentos em comparação aos macios.

Problemas com Austin?
O autódromo no Texas, que vem sendo construído para abrigar a volta da categoria aos EUA em 2012 está com as obras paradas, segundo relato do jornal norte-americano “American Statesman”. A reportagem afirma que atualmente não há nenhum trabalho na área nos últimos dias, que seria consequência de um intervalo pedido pela empreiteira principal, por não ter como honrar os compromissos financeiros.

Mais testes para 2012?
Está em estudo, a possibilidade do retorno dos testes em meio à temporada, algo que fora banido para a temporada 2009 como uma forma de corte dos custos das equipes e também como uma tentativa para deixar o campeonato mais equilibrado, ao impossibilitar grandes inovações das equipes ricas. Porém a disparada da Renault, além da necessidade de eventuais substituições de pilotos tornaram esta prática questionada, o que levou a FIA a analisar a volta dos treinos. Segundo consta o regulamento, teria que haver uma aceitação unanime por parte das equipes, cujas nanicas, que eram até então o principal entrave, estão começando a aceitar a ideia desde que se criem formas que não prejudique o apertado orçamento dos times pequenos.

Enquanto isso, nos Games...
A Codemasters, produtora licenciada para o desenvolvimento do game da Categoria, anunciou detalhes da versão 2011 do jogo, que contará com a entrada do Safety Car quando houver acidentes passiveis de sua entrada. Assim que adentrar na pista, haverá uma tomada única de câmera, com o jogador tendo um controle limitado do carro enquanto o SC estiver na pista. O jogo tem estreia prevista para o fim deste mês.



Treinos Livres

A sessão de treinos da sexta-feira, que em condições normais já não trazem grandes atrativos em razão dos pilotos terem que poupar pneus e equipamentos, teve o aditivo da chuva, que foi e voltou, fazendo com que houvesse uma grande disparidade de tempos e um dia praticamente perdido para pilotos e equipes.

O Grande destaque ficou por conta da primeira etapa, quando as Mercedes entraram justamente na hora em que a pista estava em melhores condições para marcarem o primeiro e o segundo melhores tempos, com Schumacher ganhando de presente de 20 anos de F1 o melhor tempo.

Já na segunda tomada, o treino começou com pista quase seca, mas que ao decorrer do treino voltaria a ficar molhada com o retorno da chuva. Mark Webber foi o mais rápido, com Alonso e Button e Hamilton andando na sua cola, o que pode representar uma continuidade da briga entre McLaren e Ferrari com a Red Bull, que ainda detém o melhor carro.

No terceiro treino livre já será possível ter uma noção do quão perto estas escuderias estão da Red Bull.



Cronograma (Horários de Brasília)
Sábado
Terceiro Treino Livre – 06h
Treino Oficial - 09h

Domingo
Largada GP da Bélgica – 09h

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Impressões do sorteio da UEFA Champions League

Em uma cerimônia com o padrão UEFA de organização e glamour, foram definidas as composições para a fase de Grupos da UEFA Champions League.

Os 10 últimos times foram definidos nesta semana, após os jogos da volta dos PlayOffs, o que resultou a formação dos potes, fonte da formação dos grupos.



A UEFA usa o conceito pote, para definir as quatro posições de cada grupo, de forma que haja equilíbrio de acordo com o histórico recente dos clubes nas competições europeias, o que acaba gerando distorções quando há algum time sem expressão recente, e que acaba se classificando para a competição, como são os casos de Manchester City e Borussia Dortmund.



Eis os Grupos


Opinião

Confesso que sonhava com um grupo da morte formado por Barcelona (ESP), Milan (ITA), Man. City (ING) e Borussia Dortmund (ALE). Porém a alocação de Chelsea e Arsenal no lado azul da tabela, inviabilizou o fato, pois a UEFA busca equilibrar os times de um mesmo país colocando-os em lados opostos, pois cada um é responsável por um dia de realização (Terça e Quarta).

O Manchester City escapou do Grupo H, porém foi ao Grupo A, no que eu considero o mais equilibrado da competição, com Manchester Citye Bayern favoritos, com Villareal e Napoli correndo por fora, mas em condições de pleitear a vaga.

O Grupo F também é equilibrado com Arsenal, Marseille, Olympiacos e Borussia Dortmund. Destes, coloco apenas os gregos em um degrau abaixo, tendendo a ser o saco de pancadas do grupo, enquanto o Arsenal é favorito, mas se enfraqueceu muito nesta temporada e não seria uma zebra se Marseille e Borussia o tirasse na primeira fase.

Já há os grupos moleza, como o G em que o Porto é favoritíssimo perto de Shakhtar e Zenit, que deverão lutar pela segunda vaga. No H, que sonhei em ser o da morte, virou o ensaio de Barcelona e Milan para as oitavas de finais. Além disso, as equipes só voltariam a se enfrentar em uma eventual quartas de final, visto que equipes do mesmo grupo e do mesmo país não se enfrentam na fase de oitavas de finais, e o mundo acabaria se uma destas ficasse pelo caminho.

Os outros ingleses terão vida fácil no grupo C e E. Manchester United e Benfica são os favoritos do grupo C, podendo “treinar com seriedade” na primeira fase. Já o Chelsea é o favorito do grupo E, com o desfalcado Valencia e o Bayer Leverkusen disputando a segunda vaga.

Para finalizar, no Grupo D Real Madrid desponta como o favorito ao primeiro lugar, enquanto Lyon é favorito ao segundo. O Ajax é o único que poderia complicar, porém está um degrau abaixo dos franceses. Já no B, a não menos desfalcada Internazionale pegou um grupo tranquilo, tendo condições de se classificar com facilidade à segunda fase, com os russos do CSKA e os franceses do Lille disputando a segunda vaga, já que não acredito no Trabzonspor.

Em suma, as oitavas de finais da UEFA Champions League pintam com Manchester City, Bayern Munich, Internazionale, Manchester United, Benfica, Real Madrid, Lyon, Chelsea, Porto, Barcelona e Milan.

Outras cinco vagas seriam disputadas nos confrontos dos equilibrados grupos, que poderão criar zebras. Mas fico satisfeito que as principais equipes já estão pré-classificadas para a segunda fase.

A final da UEFA Champions League está prevista para o dia 19 de Maio de 2012 na Allianz Arena, em Munique, na Alemanha.



Recopa BiColorada com DamiShow

Em um Beira-Rio abarrotado com mais de 39mil colorados, o Inter necessitava reverter uma desvantagem de um gol frente aos argentinos do Independiente.

Dorival escalou o time e o esquema ideal, com dois volantes, dois meias e dois atacantes, enquanto a torcida criou um cenário de caldeirão, recepcionando os jogadores no estádio com uma cortina de fogo formada por sinalizadores.

Faltava o time corresponder em campo a todas as expectativas. E conseguiu parcialmente, levando 25 minutos para reverter a desvantagem de um gol, transformando-a em uma vantagem suficiente para garantir o titulo no tempo normal.

Méritos de Leandro Damião, que virou DamiShow, ao receber um lançamento de Guiñazu na ponta direita, aplicando um drible desconcertante em Milito e chutando de bico para abrir o placar aos 19 minutos. Cinco minutos depois, Damião aprontaria outra ao zagueiro argentino, lhe roubando a bola, e na entrada da área, dominou no peito e chutou com categoria para marcar o segundo.

O resultado estava feito e bastava ao Inter manter o ritmo e se impor perante o adversário. A equipe recuou, chamando o Independiente, e por pouco não colocou a perder ainda na primeira etapa o resultado favorável.

Porém a apatia continuou na segunda etapa, com um animado adversário que descontaria com o lateral esquerdo Velazquez, que apareceria como homem surpresa na entrada da área e marcaria na saída de Muriel após uma bela trama ofensiva.

Era o fogo que faltava aos argentinos, que foram com tudo ao ataque, enquanto o Inter demonstrava sinais de cansaço e perderia D’Alessandro com lesão muscular. Dorival Júnior colocaria Andrezinho em seu lugar e Jô no lugar do cansado Dellatorre, e foram os dois que tiraram o time do sufoco aos 36, quando o primeiro lançaria o atacante, que foi derrubado pelo goleiro Navarro.

Kléber cobrou com categoria e marcou o terceiro, terminando com o clima de apreensão proveniente do domínio técnico dos argentinos na segunda etapa, e que nem o terceiro revés os fizeram desistir enquanto Jorge Larrionda não apitasse o final. Brilhou a figura de Muriel, que afastou todas as jogadas aéreas dos argentinos, que tiveram com Velazquez a melhor chance.



Mais um titulo Colorado, que soma a sua sétima conquista internacional desde 2006, isso levando em conta competições oficiais. Méritos à direção, que conseguiu manter jogadores como Damião e Oscar, além de trazer o treinador certo para a hora certa. Dorival Júnior tem totais condições de crescer ainda mais o time, que agora encara o clássico Grenal para conseguir o combustível suficiente para lutar pelas primeiras posições no Brasileiro.