Com apenas um ponto nas duas primeiras rodadas, o Arsenal entrou pressionado em Old Trafford por um resultado positivo, como se isso fosse fácil, já que o Arsenal não ganhava em solo inimigo desde a temporada de 2006/07, quando ainda tinha resquícios do grande time campeão de 2004.
Arsène Wenger ganhou passe livre para contratar reforços importantes, que poderiam suprir com melhor eficácia as perdas de Clichy e Nasri para o Manchester City e Fábregas para o Barcelona, porém o treinador francês opta por contratar jogadores jovens, para assim moldá-los ao time.
O problema é que jogadores como Jenkinson, Gervinho, Miyaichi, dentre outros, tem qualidade e resposta duvidosa pelo valor investido em suas aquisições, o que acaba reduzindo o potencial competitivo do time, além de lhe rotular como o time do futuro.
Neste domingo, o frágil time não foi páreo frente ao Manchester, principalmente depois de estar em desvantagem no placar. A equipe criou chances, proporcionando um numero de conclusões similar ao dos Red Devils (14 a 17), porém o placar mostra o quão ineficaz foi o ataque dos gunners, além da vazada defesa, que não conseguiu segurar o recursado sistema ofensivo dos mandantes.
O Manchester abriria o placar aos 21 da primeira etapa com Welbeck aproveitando a indefinição da zaga em um lançamento e conseguindo se intrometer aos zagueiros e desviar para o gol. Logo depois, chance de empate em um pênalti de Evans em Walcott, que De Gea defendeu o chute telegrafado de Van Persie.
O pênalti perdido por um dos jogadores mais experientes do time desmontou os gunners, que levariam o segundo com Ashley Young e o terceiro com Rooney cobrando falta com perfeição. De alento, um gol de Walcott já aos descontos, que poderia significar alguma coisa, caso a equipe ainda tivesse jogadores como Nasri e Fábregas.
Veio o segundo tempo, e mais um gol de Rooney aos 18 selou o principio da goleada. Logo depois o quinto com Nani e o sexto com Park Ji-Sung. Van Persie faria o segundo dos gunners, que logo depois teriam Jenkison expulso por falta em Chicarito. Rooney faria o seu hat-trick em cobrança de pênalti, enquanto Young fecharia o placar já aos descontos em um chute no ângulo do incrédulo Szczesny, que conseguiu evitar tantos outros, e ainda contou com a trave que impediu o que seria um outro golaço de Rooney.
Derrota ao estilo “acredite se quiser...” onde o torcedor “red devil” contará aos netinhos que viu esta estupenda atuação, enquanto os “gunners” não irão querer nem ouvir falar. O United mostra a sua força, continuando com 100% de aproveitamento assim como o rival City, na briga que deverá polarizar a disputa pela Premier League deste ano.
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