Nesta sexta-feira, a FIFA, na figura do secretário geral Jérôme Valcke, voltou a se manifestar a respeito do atraso nas obras do país para a Copa, taxando o Brasil como moroso em relação ao ritmo de estruturação do país para o evento.
Na teoria, a entidade tem razão, já que o país sabe desde 2007 é sede da Copa e pouco fez, porém estranhamente a crítica vem após a má repercussão da MP da Copa, que fora aprovada pela Câmara de Deputados virando Lei de Flexibilização das Licitações, cujo objetivo é desburocratizar a liberação de recursos e de forma confidencial.
Esta iniciativa de lei pegou muito mal, sendo inclusive criticada aqui no blog pela total falta de transparência que poderia acarretar em virtude da sua pregada confidencialidade. Porém com discussão pra cá e críticas pra lá, o fato é que nada anda na terra do futebol, restando pouco mais de dois anos para que tudo esteja devidamente pronto, segundo o prazo legal.
O Comite Organizador Local se defendeu, afirmando manter contato constante com a FIFA e que as obras ainda estão dentro do cronograma traçado. Alguns estádios como Maracanã e Mineirão estão em ritmo intenso em suas obras, porém outros como o Beira-Rio sofreu uma redução de ritmo, enquanto o de São Paulo ainda é um mistério quanto à plena execução da obra devido aos tramites burocráticos e garantias financeiras.
Resta saber as cenas do próximo capítulo. Imagino que a critica seja um ultimato para a aprovação da Lei de Flexibilização das Licitações, para que haja a grana necessária pra a intensificação das obras.
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