Soundblog: Anberlin - Impossible

O Soundblog de hoje é desta banda que é conhecida por poucos mas que faz um grande som. Eu conheci apenas com o single Feel Good Drag do álbum New Surrender de 2008, porém a banda lançou este ano o Dark Is the Way, Light Is a Place, quinto álbum da banda e com a música Impossible como primeiro single.

Neste dia muito tranquilo de eleição, aonde quase nada acontece, vale apena dar uma conferida nesta banda de Rock Alternativo.

Empate justo no Beira-Rio

Os cerca de 30 mil torcedores que foram ao Beira-Rio viram um ótimo jogo entre Inter e Santos, com chances de gols criadas de ambos os lados, assim como um trio de arbitragem desastrado, que errou para ambos os lados, porém prejudicando muito mais o Santos, que teve um gol legal que não fora assinalado.

Celso Roth começou com Rafael Sóbis como titular, porém sem abrir mão de seu engessado esquema 4-5-1, deslocando o atacante para a meia direita, posição onde joga geralmente Tinga, quando este esta disponível. O Colorado começou com maior volume de jogo, desperdiçando oportunidades com Guiñazu, Alecsandro e Wilson Mathias, este colocando uma bola no travessão e com Sóbis tocando pra fora ao pegar o rebote.

O Santos atacava menos, porém chegava com maior perigo, perdendo uma grande oportunidade com Neymar, que não conseguiu desviar de Renan após receber livre. Aos 39 minutos aconteceu o lance derradeiro da partida, onde Edu Dracena ganha de Renan pelo alto, e com Nei conseguindo tirar a bola que naquela altura já havia ultrapassado totalmente a linha de fundo, caracterizando-se gol, que não fora assinalado pelo árbitro Paulo Godoy Bezerra. Seu auxiliar até chegou a esboçar uma corrida em direção ao meio-campo, fato característico quando ocorre um gol, porém fora interceptado pelo quarto-arbitro que teve convicção que a bola não entrou gerando confusão e maculando a partida.

O grande ímpeto de ambos os times fora reduzido na segunda etapa, com menos chances a gol criadas tanto de Internacional quanto de Santos. Os santistas ainda reclamaram um possível pênalti de Kléber em Neymar também não assinalado pelo árbitro. Mas aos 33, em jogada individual Zé Eduardo finalmente conseguiu fazer um gol santista que fora confirmado pelo árbitro, estabelecendo o que a certo ponto era justiça no placar devido ao grande erro da primeira etapa. Porém logo depois Leandro Damião, que havia acabado de entrar no lugar do ineficiente Alescandro, recebeu livre um cruzamento açucarado de Kléber e empatou a partida.

Foi um 1x1 gostoso de assistir, porém danoso para as pretensões de ambas as equipes. Não fosse o problema do calendário brasileiro, estas equipes estariam disputando o título nesse confronto, visto que juntamente com Cruzeiro e Fluminense, Inter e Santos tem as melhores equipes do futebol brasileiro. Na atual conjetura das competições oficiais da temporada, para conquistar um titulo da Copa do Brasil ou da Libertadores, as equipes tem que abrir mão do inicio do campeonato nacional, abdicando de pontos que fariam a diferença na fase final.

Quanto ao Internacional, Roth precisa ser cobrado em relação ao esquema que não abre mão de escalar, mesmo que as peças possam tornar-se mais eficientes em um 4-4-2. O técnico também insiste em jogadores que tem uma resposta quase nula, como Renan, Wilson Mathias e Alecsandro, além de escalar Edu em quase todos os jogos. O ataque não consegue empolgar nem o mais otimista torcedor colorado, enquanto a defesa nunca dá sinais de confiança. Ainda faltam alguns jogos para arrumar isso até o inicio do Mundial de clubes da FIFA.

As novas camisetas do Internacional

Só uma palavra me vem à cabeça depois de ver as fotos da nova camisa: exuberância.

Parece que a Rebook entrou nos trilhos, já que pela terceira vez consecutiva acerta na camisa colorada. Para o Mundial, a empresa resolveu apostar num modelo estilo retro, baseado no uniforme de 1979, ano emblemático, que fora da ultima conquista do Campeonato Brasileiro e ainda de forma invicta.

Logicamente que há modernizações no desing, visto que naquela época utilizava-se camisa basicamente de pano, porém a sua simplicidade deverá encher os olhos do torcedor colorado e torna-la um recorde de venda, como se só a possibilidade de ser bicampeão mundial não bastasse para que isto acontecesse.

Todos os detalhes para mais uma conquista mundial estão sendo cuidados, inclusive a camisa que é mais linda que a de 2006, então que bons presságios tragam o bicampeonato do Mundial de Clubes da FIFA.

Fotos: VIPCOMM

Sobre os campeonatos europeus

Os principais campeonatos nacionais europeus, principal carro-chefe do meu blog até a parada, não estão sendo mais acompanhados de perto pelo blogueiro, em função deste estar sem TV paga atualmente e também pelo fato de estar cursando especialização em minha área de atuação (Sistemas de Informação). Outro fato que complicou as coisas foi a troca dos direitos de transmissão na TV aberta dos campeonatos Italiano e Inglês da TV Esporte Interativo para a Rede TV, que apresenta jogos geralmente em VT e em bem menos quantidade que a emissora anterior citada.

Desta forma, confesso que acabei perdendo um pouco do interesse de acompanhar tais campeonatos baseando-me em apenas um jogo, que geralmente é em VT pela emissora aberta. Quando der para olhar um jogo dos campeonatos espanhol, italiano ou inglês, e este tiver alguma relevância, irei registrar aqui no blog, pois como sabem sou amante do futebol europeu.

A Champions League é um caso aparte, e seguirei cobrindo com meus pitacos a evolução deste torneio, assim como o Campeonato Brasileiro. Espero voltar a ter acesso aos jogos europeus, para que possa acompanhar de perto os principais campeonatos e não dar tiro no escuro.

O bom Grenal 383 termina empatado

Quando há um clássico como o Grenal, geralmente se pensa em um empate, decorrido de um jogo truncado e de poucas oportunidades de gols. Porém o clássico 383 fez exceção à regra, com o empate de 2x2 mostrando a paridade que fora os dois times, que alternaram momentos de predomínio e colocaram isto em evidencia no escore.

Sem Tinga, Roth escolheu Glaydson para ocupar a sua vaga, com este formando o trio de marcação que também contava com Guiñazu e Wilson Mathias. Com um meio bem postado, o Internacional começou a primeira etapa surpreendendo o Grêmio, não deixando o adversário atacar e mantendo o maior tempo de posse de bola. A estratégia só não teve um maior êxito, pois o Colorado não chutava a gol, perdendo a chance de colocar esta vantagem no escore.

Já o Grêmio, conseguia penetrar na defesa colorada somente em jogadas isoladas, fato que se repetira até o primeiro gol tricolor, assinalado por André Lima de cabeça, após cobrança de falta de Douglas. O Grêmio então passou a ter o controle da partida, desperdiçando algumas chances tanto na primeira quanto na segunda etapa.

Roth começou o segundo tempo com a entrada de Rafael Sóbis no lugar de Glaydson, buscando dar uma maior força ofensiva. O Grêmio continuava melhor, desperdiçando chances de ampliar o escore, até o Inter crescer na metade da segunda etapa, com dois chutes de D’Alessandro que obrigaram Victor fazer duas grandes defesas. Na terceira grande oportunidade colorada, desta vez com Índio escorando de cabeça um cruzamento, Rochemback defendeu o gol, sendo expulso e assinalando um pênalti que Alecsandro converteu para empatar.

O jogo seguiu tenso, e a vantagem numérica do Inter não pode ser constatada de imediato, visto que foi o Grêmio que fez o segundo, com Fabio Santos penetrando com certa liberdade pela defesa colorada e chutando na saída de Renan. O colorado ainda teve forças para empatar com D’Alessandro, que pegou um chute da entrada da área no canto de Vitor, fechando o placar da partida, que fora movimentada e com grandes chances para ambos os lados.

O empate acabou prejudicando o Grêmio na sua luta pela vaga para a Libertadores, já que o clube através de seus torcedores contavam com esta vitória contra o desencontrado Internacional para entrar no G4. Já para o colorado, o empate ficou de bom tamanho, já que a equipe já estava distante da briga pelo título e cumpriu seu objetivo que não era perder o clássico.

A equipe de Roth está buscando acertar os ponteiros para a disputa do mundial, e só com sequencia de jogos com o time considerado ideal para reencontrar todo o entrosamento apresentado na fase final da Libertadores. A defesa ainda preocupa, visto que o Grêmio conseguia penetrar com certa facilidade, fazendo dois gols e perdendo outras chances incríveis. Já o ataque colorado seque preocupando, pois segue chutando pouco ao gol, mesmo tramando jogadas na intermediária onde os jogadores detém espaço para finalizar, porém continuam trocando passes até perder a bola e armar o contra-ataque para o adversário.

O Grenal 383 mostrou que ninguém é de ninguém.

Alonso torna-se o favorito ao título mundial

No mal-acabado circuito de Yeongam na Coreia do Sul, agravado pela forte chuva que caíra na região ante e durante parte do GP, as RBR’s praticamente jogaram fora o campeonato mundial de pilotos que estava nas mãos da equipe, entregando de bandeja para Fernando Alonso, que mostrou a sua estrela de bicampeão mundial para vencer a corrida e assumir a liderança do Mundial 2010 faltando duas provas para o fim da temporada.

O GP teve em grande parte de sua duração a presença do Safety-car, em virtude do mal estado de visibilidade que se encontrava a pista e das poças de água no asfalto. Chegou a ser inicializada com a presença do carro-madrinha, porém com a intensificação da chuva teve que ser interrompida por praticamente uma hora. O sistema de drenagem pífio, em virtude de todo o apressamento e força da FIA para a realização da corrida, obrigou a continuidade do Safety-car até a volta 20, quando houve de fato a largada.

A partir deste momento, a RBR, que ocupava a primeira fila com Vettel em primeiro e Webber em segundo, só viu motivos para se lamentar desta ter ocorrido, pois o australiano acabou errando sozinho e ainda levando consigo Nico Rosberg, que vinha fazendo uma boa corrida e ocupava o quarto lugar. Já Vettel, viu a sua liderança de ponta-a-ponta ruir a dez voltas do fim, quando seu motor Renault estourou.

O grande beneficiado com tudo isso foi o espanhol Fernando Alonso, que mostrou toda a sua regularidade e acabou ainda driblando um erro grosseiro da Ferrari em seu pistop, onde uma polca de seu pneu dianteiro direito não foi encaixada corretamente, fazendo com que o piloto perdesse sua posição para Hamilton, recuperando logo depois devido a um erro do inglês. O espanhol conquistou sua quinta vitória na temporada, chegando aos 231 pontos, contra 220 de Webber e 206 de Vettel. Hamilton também segue na luta do título com seu segundo lugar, que lhe fez somar 210 pontos no campeonato. Já Jenson Button, prejudicado por um erro de estratégia na troca de pneus, terminou a prova apenas na décima segunda posição, longe da zona de pontuação e virtualmente fora da disputa pelo título. Michael Schumacher merece uma honraria pelo seu quarto lugar, em uma prova marcada pela regularidade.

Dos brasileiros, Massa fez uma corrida regular e chegou ao pódio em terceiro, enquanto que Rubens Barrichello com os pneus desgastados perdeu nas voltas finais o seu quinto lugar, terminando a prova em sétimo. Bruno Senna completou a prova em 14º, enquanto que Lucas di Grassi bateu na volta 26.

Agora restam apenas os GPs do Brasil e dos Emirados Árabes. A Ferrari tem favoritismo em Interlagos, o que a deixa com o título de pilotos encaminhado. As RBRs, que tiveram o título nas mãos e que tem o melhor carro da temporada, terão que correr atrás, provavelmente com a equipe tendo que privilegiar Webber, por este estar em melhores condições na disputa do título em relação à Vettel. Hamilton corre por fora, porém acredito mesmo na disputa entre Alonso e Webber, com o espanhol sendo total favorito para o seu tricampeonato.

Domingo de Grenal

O domingo será de emoções para a quase totalidade dos gaúchos. É domingo de Grenal, e só quem torce por um dos times tem a real sensação do que se passa no ante, durante e pós-jogo.

O clássico 383 reserva um Inter desinteressado pelo Campeonato Brasileiro e preparando-se única e exclusivamente para o Mundial de Clubes da FIFA de Abu Dhabi em dezembro, enquanto o Grêmio vê a cada rodada um horizonte mais próximo da vaga para a Libertadores 2011, que de sonho virou quase que uma realidade.

A meu ver, apenas o Grêmio teria o que perder neste clássico, já que um resultado negativo seria danoso para suas pretensões de Libertadores, enquanto que para o Inter, uma derrota significaria olhares ainda mais desconfiados da torcida em relação à equipe que jogará daqui a 45 dias o Mundial de Clubes.

Para este clássico, não há como negar o favoritismo do Grêmio, que ajeitou a sua equipe e vem somando uma sequencia de bons resultados que o recolocaram na briga pela Libertadores, porém com a bola rolando tudo é diferente, e nem sempre o melhor na teoria ganha.

O Internacional precisa prestar contas a seu torcedor, cada vez mais desconfiado com as reais possibilidades da equipe, que com lesões e jogadores poupados vem acumulando uma sequencia de atuações abaixo da média, com os resultados acompanhando o rendimento da equipe. Esta, que perdeu titulares negociados com o futebol europeu, ainda não se reencontrou após a conquista continental, devendo dar um maior enfoque a sequencia com o time ideal, para que haja todo o entrosamento necessário para o principal campeonato do ano, em Abu Dhabi.

Enfim, quem irá rir por último? Apenas após o clássico saberemos.