Em meio a um manancial de oito clássicos regionais, o Gre-nal 389 ficou devendo no quesito técnico, porém trouxe muita emoção durante os seus 90 minutos, com a parte vermelha do Estado sagrando-se vencedora, e ganhando de lambuja uma vaga para a próxima edição da Libertadores.
E o clássico foi pegado do início ao fim, com um jogo lá e cá, porém apenas de intermediária à intermediária, com os times concluindo pouco, porém as raras chances foram em sua maior parte perigosas.
A primeira chegada do jogo foi colorada, porém protagonizada pelo gremista André Lima, que desviou uma falta cobrada por D’Alessandro contra seu próprio patrimônio, exigindo uma defesa monumental de Victor. O Inter tinha a iniciativa do jogo, porém não chegava mais devido ao nervosismo de alguns jogadores, como Leandro Damião, além de o time estar totalmente desorganizado em campo, atacando na base do abafa, sem criar nenhuma jogada de forma eficaz.
O Grêmio conseguiu controlar o jogo, e passou a trocar passes no meio-campo, dificultando ainda mais as ações do Inter. As chances gremistas foram poucas, apenas duas conclusões de Marquinhos, enquanto o Inter ainda assustaria em conclusões de D’Alessandro, que era foi a melhor figura individual da primeira etapa.
O segundo tempo chegou, com o jogo no mesmo panorama, apenas com o Inter conseguindo retomar a leve superioridade do início de primeira etapa. Porém era o Grêmio que criara as melhores chances, com Douglas chegando a acertar a trave. O jogo seguia no chove-não-molha até os 15 minutos, quando Rochemback displicentemente derrubou Oscar dentro da área, cometendo um indiscutível pênalti bem marcado por Vuaden, que D’Alessandro cobrou no canto esquerdo de Victor para marcar o único gol do jogo.
O Inter conseguiu exercer o controle tranquilo do jogo em seus pouco mais de 30 minutos restantes, quase marcando com Damião e Gilberto, este perdendo uma chance incrível quando estava livre e tinha Damião também livre do seu lado pronto para marcar, porém preferiu concluir displicentemente nas mãos de Victor.
No mais, Roth tentou colocar o Grêmio para cima com Leandro, MIralles e Lúcio, enquanto Dorival foi mais conservador com as entradas de Zé Roberto, Andrezinho e Fabrício, mantendo até o fim o esquema 4-4-2, com o time dentro de campo procurando manter a posse de bola, até o apito final do arbitro Leandro Vuaden.
Vitória merecida do Inter, que jogou melhor a partida, e conseguiu em uma jogada individual o pênalti que lhe deu a vitória. D’Alessandro, mais uma vez, foi o nome do jogo, marcando o gol que deu a vaga para a Libertadores. Já o Grêmio pecou na omissão de seu time, que pouco buscou o ataque, além da displicência de Rochemback, que cometeu um pênalti bobo. Justo ele, revelado pelo Internacional, ajudou o Internacional a ir para a sua terceira Libertadores seguida.
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