segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Os Erros Capitais do Inter em 2010 - Parte 2 de 8

Dando prosseguimento à série que busca retratar os principais erros do Internacional em 2010, hoje temos o segundo erro capital, que acabou contribuindo para esta decepção que foi a atuação da equipe no Mundial de Clubes. Caso você não tenha lido o primeiro, coloquei um link que leva a ele no final do post.

2 - Falta de Reposição para algumas posições

Uma das principais respostas dos dirigentes colorados quando são questionados sobre a equipe do Internacional é a referência para a qualidade e quantidade do grupo de jogadores, com reposições fartas. No meio campo havia sim esta reposição, com Giuliano sobrando da equipe titular, assim como Andrezinho. Porém e se Kléber se machucasse quem o substituiria? E Nei? E Guiñazu? E na zaga? Evidentemente havia reposições, pois um clube é formado por suplentes, porém o tema em discussão era a qualidade destes, que estavam bem aquém dos titulares.

Pois bem, nas alas era talvez o maior problema, com Glaydson jogando como lateral direito em algumas ocasiões, assim como o zagueiro Juan ou até mesmo Nei na esquerda. Quando Guiñazu não jogava entrava Glaydson ou Derley, caindo drasticamente a qualidade no setor. Mesma coisa na zaga, principalmente após a lesão de Sorondo e a impossibilidade de Rodrigo, onde Índio e Bolívar não tinham substitutos, mesmo com estes falhando constantemente e mostrando-se inseguros.

No ataque, Damião fez alguns gols, porém não convenceu a ponto de a imprensa e torcida exigissem a sua titularidade em prol de Alecsandro, que estava em má fase, mas que continuava como titular. Também passaram pelo setor Walter, que fora negociado com o Porto; Kléber Pereira que se foi da mesma forma que se chegou; e ainda Ilan, que jogou muito pouco e praticamente não é lembrado pelo torcedor. Destes, só Walter deu alguma resposta, porém a sua cabeça e má orientação não possibilitou a sua continuidade no grupo, e provavelmente na equipe titular.

Já no gol, nem Renan, nem Pato e nem Lauro convenceram, com o primeiro continuando como titular mesmo vacilando, inclusive em momentos decisivos. Muriel foi testado muito poucas vezes, e não se tem convicções a seu respeito.

Como se vê, há problemas em praticamente todos os setores, ao contrário de 2006, onde tínhamos praticamente uma equipe inteira reserva.

Amanhã a série prossegue com o tema: Falta de convicção em relação aos treinadores, no erro Capital de número 3.

Top 12 2010: 12º Capital Inicial - Depois da Meia-Noite

O Blog do Radda inicia hoje o seu Top 12 anual, com uma música por dia, até no dia 31 termos a que considero a melhor música do ano. O critério que utilizei para defini-las foi o sucesso que as músicas tiveram tanto em rádios quando em TVs, além é claro do meu grau de gosto para com elas. Começando hoje com a 12ª posição:


Depois de um período de três anos sem lançar um álbum, e enfrentando problemas como a queda que quase matou o vocalista Dinho Ouro-Preto, O Capital Inicial à tona com o álbum “Das Kapital”, cujo primeiro single foi Depois da Meia Noite. A música ganhou uma ótima critica, atingindo relativo sucesso e ficando por algumas semanas nos primeiros lugares da parada musical.



É uma musica agradável de ouvir, e que marca a nova fase da banda, figurando como Top 12.


Depois da Meia-Noite
Composição: Dinho Ouro Preto / Pit Passarell
Dias de verão e noites de inverno
A cidade as vezes é o inferno
Criei então um universo
Onde tudo era perfeito e feito pra nós dois
Passamos muito tempo sentados na calçada
Falando sobre tudo e não dizendo nada
Seu sorriso vale mais de mil palavras
Deixa que o futuro fica pra depois
Depois da meia-noite nós acendemos as luzes da cidade
Nos abraçamos e ficamos juntos até nascer o sol
Noites de verão e dias de inverno
Poucos minutos parecem eternos
Você sabe eu não sei mentir
Esse mundo perfeito nunca vai existir
Não quero esquecer as noites viradas
Falando sobre o mundo até a madrugada
Nos seus olhos eu vejo a verdade
Faça o que você fizer diga o que você quiser
Depois da meia-noite nós acendemos as luzes da cidade
Nos abraçamos e ficamos juntos até nascer o sol
Por quanto tempo só nós dois (3x)
Depois da meia-noite nós acendemos as luzes da cidade
Nos abraçamos e ficamos juntos até nascer o sol
Depois da meia-noite nós acendemos as luzes da cidade
Nos abraçamos e ficamos juntos até nascer o sol
Depois da meia-noite (4x)

domingo, 19 de dezembro de 2010

Erros Capitais do Inter em 2010 - Parte 1 de 8

A minha intenção era apresentar em um único post os 7 erros capitais do Internacional na temporada, que viriam a culminar no fracasso que fora o Mundial.

Porém como gosto de escrever e argumentar, acabei deixando o texto muito extenso, e então resolvi dividi-lo, fazendo oito posts a respeito do assunto, onde cada um corresponde a um erro capital, e tendo no oitavo uma conclusão geral.

Pode-se dizer que o 2010 colorado foi bom, com o titulo continental conquistado, porém bem abaixo das expectativas gerais, proporcionadas pela atual grandeza do clube, que possui um time com grandes valores individuais, uma das maiores folhas de pagamento do futebol sul-americano e um dos maiores faturamentos, o credenciando sempre a estar brigando por todos os títulos.

Na visão macro tudo esta excelente, porém detalhes fizeram a locomotiva colorada sair dos trilhos. E como sou um colorado que gosta de refletir, pensei no porquê as coisas se sucederam de tal maneira, que acabaram neste desfecho que não esperávamos. Cheguei a erros capitais, que foram relacionados abaixo:

2- Falta de Reposição para algumas posições;
3- Falta de convicção em relação aos treinadores;
4- Poupar demasiadamente jogadores e desistir do Brasileirão cedo;
5- Insistência no esquema 4-2-3-1;
6- Insistência em jogadores que não estavam em boa fase;
7- Cenário Político e extracampo;

Hoje então apresento o primeiro:

1- Falta de Reposição ideal para Taison e Sandro

Antes mesmo de a Taça Libertadores terminar, já se sabia que Sandro já estava com passagem marcada para a Inglaterra, mais precisamente para jogar nos Spurs. A direção acabaria liberando logo após o título outro titular, Taison, após receber uma proposta vantajosa financeiramente do Metalist da Ucrânia, justo no momento em que o atacante reencontrara seu futebol com Roth, mostrando-se importante taticamente para a equipe na fase final. Eram dois jogadores mais importantes para o esquema do que individualmente, e depois de suas saídas houve um decréscimo de potencial da equipe colorada.

A reposição para o primeiro aparentemente estava no grupo, com Wilson Mathias, volante referenciado como “espetacular” pelo vice-presidente Fernando Carvalho. Não havia um “plano B” caso Mathias não desse certo, e o pior ocorreu, com o volante não conseguindo se adequar ao time e ao esquema do Internacional, com atuações abaixo da média e sem características para jogar como primeiro volante. Glaydson foi testado no setor, porém o mesmo não tinha a grife do primeiro e também não teve atuações que o credenciassem como novo titular.

Já o caso de Taison foi mais complicado, com Roth tendo que deslocar Sóbis para executar a função de winger pela esquerda. O antigo ídolo colorado jogou bem a final da Libertadores como centroavante, até marcando um gol importante na final, porém não conseguiu se adequar a esta função devido as suas características serem diferentes das de Taison, não conseguindo manter a qualidade no setor. Também não havia um plano B, visto que outras prováveis para o setor eram de jovens, como Marquinhos, Sasha ou até o deslocamento de D’Alessandro, sendo que este teria que deixar sua posição centralizada e jogar mais pela esquerda. Outra opção seria a mudança de esquema, que será referenciada mais adiante, no erro capital de numero cinco.

Amanhã teremos a continuação...

sábado, 18 de dezembro de 2010

Internazionale confirma o favoritismo e abocanha o Mundial de Clubes da FIFA

A “squadra nerazzurri” conseguiu, neste sábado, confirmar a sua superioridade, faturando com justiça o Mundial de Clubes da FIFA, Edição 2010. Ao todo foram 6 gols marcados, sendo três em cada jogo, e nenhum sofrido, diante dos adversários Seongnam IC da Ásia e o TP Mazembe da África. Com e eliminação precoce do Internacional, os italianos viram o seu caminho facilitado, e o TP Mazembe não conseguiu oferecer resistência para o que seria um título inédito ao futebol africano.

Em campo, o jogo começou muito estudado, com o Mazembe conseguindo conter o ímpeto nerazzurri nos primeiros minutos, até procurando se aventurar ao ataque. A escalação promovida por Rafa Benitez, com três volantes e três atacantes, porém no seu tradicional esquema 4-2-3-1, com os wingers compondo o meio juntamente com Thiago Motta, amarrou a Inter, que só chegou efetivamente ao ataque aos 12 minutos, quando viria a abrir o placar, após linda jogada coletiva, que passou por Milito e Eto´o, com o camaronês achando Pandev livre para marcar.

O Mazembe sentiu o gol, e tomou a postura cautelosa mostrada nos primeiros minutos do jogo contra o Inter, oferecendo os erros defensivos que a equipe colorada não soube aproveitar. Porém a Internazionale teve competência, e aos 17 minutos, Eto´o marcaria o segundo, praticamente selando o confronto. O placar só não foi mais dilatado na primeira etapa, porque Milito perdeu dois gols imperdíveis e o Mazembe conseguiu a tranquilidade necessária para não correrem mais grandes riscos no primeiro tempo.

Na segunda etapa, os africanos voltaram mais ofensivos e buscando partir para o ataque em busca de uma milagrosa reação. Conseguiram alguns lances de perigo, inclusive dando trabalho a Júlio César. Rafa Benitez procurou manter o padrão à Inter, colocando Stankovic na ligação do meio campo e Biabiany no lugar de Milito. E foi esta combinação, com o sérvio lançando em profundidade a jovem revelação francesa, que só teve o trabalho de desviar do folclórico goleiro Kidiaba e fechando aos 40 minutos com estilo o placar do jogo e confirmando o titulo dos italianos.

Título justo, da melhor equipe do torneio. A Internazionale pode não estar em grande fase nos Campeonatos Italiano e na Champions League, porém não deixa de ter uma grande equipe, formada por uma defesa forte e um ataque competente. Nos dois jogos, não foram 10 chances criadas, com 6 gols convertidos. É um aproveitamento impressionante, que mostra a atual superioridade dos europeus diante dos sul-americanos, com dois títulos consecutivos de Copas do Mundo de Seleções e quatro de Mundiais de Clubes.

Foi um mundial de bom nível técnico, bem superior às outras edições. O futebol de outros continentes, principalmente o africano e o asiático, estão crescendo, enquanto o futebol sul-americano está decaindo.

A impressão que tenho é que o futebol sul-americano caiu de produção nestes últimos anos, com equipes abaixo da média técnica e taticamente disputando os torneios, enquanto o futebol europeu se estagnou num patamar superior com os grandes craques e com melhor organização tática. Somente a garra e o preparo físico já não estão bastando, com os Mundiais de Clubes perdendo a graça devido ao interesse dos europeus em abocanharem o torneio e a grande inferioridade técnica dos sul-americanos.

Mas estes fatos não menosprezam o título italiano. Parabéns Internazionale pelo seu quinto título em 2010!

Inter se despede do Mundial de Clubes com a cabeça erguida

Na decisão do terceiro lugar contra o Seongnam, o Internacional fez o seu dever, batendo o adversário por 4x2 e garantindo a medalha de bronze, que é insuficiente para as pretensões, porém honrosa como despedida do clube na competição.

O técnico Celso Roth preferiu por manter o time e o esquema que foi surpreendido contra o TP Mazembe. A única mudança tática foi a inversão de posicionamento de Sóbis com D’Alessandro, sendo que desta vez o brasileiro jogou pela direita enquanto o argentino jogou na esquerda, mantendo Tinga na posição central do meio do esquema 4-2-3-1.

O time entrou mal, com os sul-coreanos dominando a posse de bola, enquanto jogadores colorados como como Alecsandro, Wilson Mathias e Renan recebendo vaias quando tocavam na bola. Porém a torcida, que diga-se de passagem estava em grande número, estava disposta a ajudar o time, fazendo com que o Internacional atacasse timidamente, e sem forçar abrir o placar aos 15 minutos com Tinga, aproveitando um cruzamento de Alecsandro e desviando de cabeça do goleiro.

Depois do primeiro gol, o Colorado teve a tranquilidade para ampliar o marcador e definir o confronto, com o segundo gol marcado por Alecsandro, que viria marcar o quarto na segunda etapa quando o Internacional já tinha um jogador a mais com a expulsão de Jang ainda na primeira etapa. D’Alessandro fez o terceiro gol, com um lindo chute da entrada da área após boa jogada coletiva colorada.

Com o placar já definido e contra um adversário neutralizado, Roth promoveu a entrada de Abbondanzieri aos 28, como forma de homenagem ao arqueiro que fez hoje a sua despedida do futebol profissional. O goleiro não teve muita sorte, sofrendo dois gols sul-coreanos, marcados pelo colombiano Molina com passagem pelo Santos, após pisada de freio do time colorado que deixou o Seongnam jogar.

4x2 e terceiro lugar. É assim que o internacional se despede do Mundial de Clubes da FIFA. De certa forma ,mostrou ao seu torcedor a capacidade de reação e atenuou a má impressão deixada na derrota contra o Mazembe. Porém esta vitória, facilitada pela fraqueza do adversário, não pode mascarar os problemas colorados enfrentados na temporada, que acabaram interferindo na atuação da equipe no Mundial.

Estes dias de entressafra de jogos deverão ser colorados para uma melhor reflexão de tudo que foi passado durante a temporada, como um planejamento mais bem adequado para a temporada 2011, que terá novamente Libertadores da América e Recopa.


Essa é a imagem linda que fica de Abu Dhabi. Se o Inter decepcionou, a sua torcida não, indo em grande número mesmo do outro lado do mundo e nunca abandonando o clube.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Champions league define chaveamento das oitavas de finais

Nesta sexta-feira, na sede da UEFA, foram sorteados os chaveamentos para a segunda fase da maior competição de clubes do futebol mundial. Os destaques ficaram por conta do “revival” das decisões de 2010 entre Internazionale e Bayern Munich e de 2006, entre Barcelona e Arsenal. Estes são os principais jogos desta fase.

As oitavas de finais serão compostas pelos confrontos entre primeiros e segundos colocados da fase de grupos, realocados em sorteio simples, com a exceção da impossibilidade de clubes do mesmo país de se enfrentarem nesta fase. Mais uma vez a UEFA refaz a dobradinha utilizada na temporada passada, com oito datas para esta fase. Desta forma, serão dois jogos por dia, facilitando os amantes do futebol a olharem quatro confrontos distintos.

Em Relação aos confrontos, Arsenal e Bacelona e Internazionale e Bayern, pelo histórico recente, deverão tomar conta das atenções. Já Milan e Tottenham será atrativo pelo confronto entre italianos e ingleses e Lyon e Real Madrid terá um tempero a mais, visto que na temporada passada os franceses eliminaram os espanhóis nas oitavas de finais, completando a sexta eliminação consecutiva dos madrilenos nesta fase.


Quanto aos favoritos, aposto em Shakhtar Donetsk, Milan, Valencia, Bayern, Real Madrid, Barcelona, Manchester e Chelsea. Não levo fé na Roma nem na Internazionale, em virtude do futebol que estão apresentando atualmente. Os jogos serão realizados entre 15 de fevereiro e 16 de março de 2011.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Relato de uma crônica de morte não anunciada

Sob um assolador sentimento indefinido, porém de negatividade, faço este post. Nesta terça-feira aconteceu algo que ninguém previa: a eliminação precoce do Internacional diante do TP Mazembe, que, diga-se de passagem, foi justa pelo que as equipes apresentaram na partida.

A primeira pergunta que vem a cabeça: Quem é o culpado por este fracasso? A resposta é todos que comandam (ou comandaram) a maquina vermelha, com exceção da torcida colorada que nunca abandonou o barco e fez bem mais do que poderia fazer. Em 2006, nas crônicas, diz-se que o título começou em Bento, então da mesma forma digo que o fracasso também começou lá.

Ao longo de toda a temporada, as atuações ficaram aquém do esperado, com exceção do momento mágico que culminou no bicampeonato da Libertadores. Pode-se dizer que a questão não fica em porque perdeu e sim em como ganhou?

Sei que é polemico e doloroso, por isso irei maturar melhor esta minha visão e esperar passar este sofrimento que me assola assim como todos os colorados que aguardavam ansiosamente o segundo titulo mundial. Já escrevi bastante, mas neste post vou apenas me antenar ao jogo de hoje.

A história dele é a seguinte: O Internacional foi a Abu Dhabi se achando o favorito, ainda mais com a má fase da Internazionale. Tal fato assustou um pouco os africanos, que no mundial passado ficaram apenas no sexto lugar e neste conseguiram uma brilhante vitória contra o Pachuca, que o credenciaram a disputar as semifinais com o Internacional.

Tal fato fez com que o Mazembe viesse com uma postura conservadora, fora a descarga emocional que se dá em enfrentar um favorito à taça. Já o Internacional começou com tudo, e teve sim a chance de liquidar a partida nos momentos iniciais, quando perdeu inúmeras chances claras de gols. Aos poucos os africanos foram se acalmando e passaram a se aventurarem ao ataque, mostrando as conhecidas fragilidades defensivas coloradas.

Como viu que o bicho não era tão feio como parecia ser, os africanos voltaram para cima no segundo tempo, e explorando uma grave falha defensiva para abrir o placar. E ai meus amigos, com o placar adverso e sem grandes opções ofensivas no banco e sequer no elenco, o colorado sucumbiu-se, partindo desordenadamente ao ataque. Porém isto não explica a derrocada de hoje. A maior parcela recai sobre Roth, que destruiu a equipe na segunda etapa com as saídas de Tinga e Sóbis, em detrimento de Wilson Mathias. Alecsandro mostrou-se mais uma vez nulo, sendo substituído por Damião. Ainda houve as entradas de Giuliano e Oscar. Particularmente, todas as entradas foram corretas, porém quem saiu não deveria sair.

Roth deveria ter mantido Tinga em campo, tirando Wilson Mathias, e depois tirando D’Alessandro para a entrada de Giuliano. Como deia do desespero e da despreparação, Wilson Mathias foi fincado como centroavante nos minutos finais, enquanto Sóbis, já substituído, rezava no banco de reservas por um milagre. O Inter era um emaranhado de bons jogadores, porém com cada um jogando por si, sem nenhuma organização tática. Ainda houve tempo do Mazembe fazer seu segundo gol, aumentando ainda mais o vexame colorado.

Agora o Inter terá que disputar o terceiro lugar contra o perdedor de Internazionale e Seongnam IC. Depois deverá passar por um grande processo de reformulação, onde Roth deverá ser a primeira cabeça cortada. O que o treinador fez durante o semestre e principalmente nesta partida foi digno de assinar o atestado de demissão logo na saída de campo.

O treinador foi o grande responsável pelo maior fracasso de uma equipe europeia/ sul-americana em Mundiais FIFA, já que o Internacional fez com que o primeiro time não pertencente a estes dois continentes se classificar para a final do Mundial, quebrando a hegemonia entre europeus e sul-americanos. Ainda há de se fazer menções honrosas para a direção, que não abasteceu o treinador com boas opções para a defesa e ataque, além de se atrapalhar até para inscrever um jogador que não tinha condições legais para jogar, traduzindo-se em plena incompetência.

É hora de curar as feridas e refletir bastante, para que os reflexos deste enorme fracasso não fiquem aterrissados em 2011, novo ano, onde tudo poderá começar novamente.