A minha intenção era apresentar em um único post os 7 erros capitais do Internacional na temporada, que viriam a culminar no fracasso que fora o Mundial.
Porém como gosto de escrever e argumentar, acabei deixando o texto muito extenso, e então resolvi dividi-lo, fazendo oito posts a respeito do assunto, onde cada um corresponde a um erro capital, e tendo no oitavo uma conclusão geral.
Pode-se dizer que o 2010 colorado foi bom, com o titulo continental conquistado, porém bem abaixo das expectativas gerais, proporcionadas pela atual grandeza do clube, que possui um time com grandes valores individuais, uma das maiores folhas de pagamento do futebol sul-americano e um dos maiores faturamentos, o credenciando sempre a estar brigando por todos os títulos.
Na visão macro tudo esta excelente, porém detalhes fizeram a locomotiva colorada sair dos trilhos. E como sou um colorado que gosta de refletir, pensei no porquê as coisas se sucederam de tal maneira, que acabaram neste desfecho que não esperávamos. Cheguei a erros capitais, que foram relacionados abaixo:
2- Falta de Reposição para algumas posições;
3- Falta de convicção em relação aos treinadores;
4- Poupar demasiadamente jogadores e desistir do Brasileirão cedo;
5- Insistência no esquema 4-2-3-1;
6- Insistência em jogadores que não estavam em boa fase;
7- Cenário Político e extracampo;
Hoje então apresento o primeiro:
1- Falta de Reposição ideal para Taison e Sandro
Antes mesmo de a Taça Libertadores terminar, já se sabia que Sandro já estava com passagem marcada para a Inglaterra, mais precisamente para jogar nos Spurs. A direção acabaria liberando logo após o título outro titular, Taison, após receber uma proposta vantajosa financeiramente do Metalist da Ucrânia, justo no momento em que o atacante reencontrara seu futebol com Roth, mostrando-se importante taticamente para a equipe na fase final. Eram dois jogadores mais importantes para o esquema do que individualmente, e depois de suas saídas houve um decréscimo de potencial da equipe colorada.
A reposição para o primeiro aparentemente estava no grupo, com Wilson Mathias, volante referenciado como “espetacular” pelo vice-presidente Fernando Carvalho. Não havia um “plano B” caso Mathias não desse certo, e o pior ocorreu, com o volante não conseguindo se adequar ao time e ao esquema do Internacional, com atuações abaixo da média e sem características para jogar como primeiro volante. Glaydson foi testado no setor, porém o mesmo não tinha a grife do primeiro e também não teve atuações que o credenciassem como novo titular.
Já o caso de Taison foi mais complicado, com Roth tendo que deslocar Sóbis para executar a função de winger pela esquerda. O antigo ídolo colorado jogou bem a final da Libertadores como centroavante, até marcando um gol importante na final, porém não conseguiu se adequar a esta função devido as suas características serem diferentes das de Taison, não conseguindo manter a qualidade no setor. Também não havia um plano B, visto que outras prováveis para o setor eram de jovens, como Marquinhos, Sasha ou até o deslocamento de D’Alessandro, sendo que este teria que deixar sua posição centralizada e jogar mais pela esquerda. Outra opção seria a mudança de esquema, que será referenciada mais adiante, no erro capital de numero cinco.
Amanhã teremos a continuação...
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