Dando prosseguimento à série que busca retratar os principais erros do Internacional em 2010, hoje temos o segundo erro capital, que acabou contribuindo para esta decepção que foi a atuação da equipe no Mundial de Clubes. Caso você não tenha lido o primeiro, coloquei um link que leva a ele no final do post.
2 - Falta de Reposição para algumas posições
Uma das principais respostas dos dirigentes colorados quando são questionados sobre a equipe do Internacional é a referência para a qualidade e quantidade do grupo de jogadores, com reposições fartas. No meio campo havia sim esta reposição, com Giuliano sobrando da equipe titular, assim como Andrezinho. Porém e se Kléber se machucasse quem o substituiria? E Nei? E Guiñazu? E na zaga? Evidentemente havia reposições, pois um clube é formado por suplentes, porém o tema em discussão era a qualidade destes, que estavam bem aquém dos titulares.
Pois bem, nas alas era talvez o maior problema, com Glaydson jogando como lateral direito em algumas ocasiões, assim como o zagueiro Juan ou até mesmo Nei na esquerda. Quando Guiñazu não jogava entrava Glaydson ou Derley, caindo drasticamente a qualidade no setor. Mesma coisa na zaga, principalmente após a lesão de Sorondo e a impossibilidade de Rodrigo, onde Índio e Bolívar não tinham substitutos, mesmo com estes falhando constantemente e mostrando-se inseguros.
No ataque, Damião fez alguns gols, porém não convenceu a ponto de a imprensa e torcida exigissem a sua titularidade em prol de Alecsandro, que estava em má fase, mas que continuava como titular. Também passaram pelo setor Walter, que fora negociado com o Porto; Kléber Pereira que se foi da mesma forma que se chegou; e ainda Ilan, que jogou muito pouco e praticamente não é lembrado pelo torcedor. Destes, só Walter deu alguma resposta, porém a sua cabeça e má orientação não possibilitou a sua continuidade no grupo, e provavelmente na equipe titular.
Já no gol, nem Renan, nem Pato e nem Lauro convenceram, com o primeiro continuando como titular mesmo vacilando, inclusive em momentos decisivos. Muriel foi testado muito poucas vezes, e não se tem convicções a seu respeito.
Como se vê, há problemas em praticamente todos os setores, ao contrário de 2006, onde tínhamos praticamente uma equipe inteira reserva.
Amanhã a série prossegue com o tema: Falta de convicção em relação aos treinadores, no erro Capital de número 3.
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