Pelo Grupo B em Cuiabá, o Chile venceu a Austrália por 3x1, e larga em vantagem em busca da classificação, já que a Espanha amargou uma derrota vexatória e ficou com um saldo extremamente negativo (-4).
O jogo valeu pelos primeiros 30 minutos do Chile, que mostrou muitas variações ofensivas e movimentação de Valdívia, Sánchez e Vargas, somado com os avanços de Aránguiz e Vidal, criando muitas alternativas. Neste período, o time literalmente amassou a Austrália, que não sabia o que fazia em campo. Os gols surgiram logo no início, com Sánchez aos 11, após grande jogada de Aránguiz, e com Valdívia aos 13, em grande chute de fora da área, depois de jogada de Sánchez. O time poderia ter ampliado o escore, porém faltou maior intensidade para criar situações de gol.
A Austrália se encontrou na partida somente na parte final da primeira etapa, conseguindo diminuir o ímpeto chileno e até descontar com Cahill de cabeça, após ganhar da zaga chilena. O time australiano se animou, e começou a chegar com perigo, enquanto que o Chile já não possuía a mesma energia do início do jogo, e foi cedendo a pressão do adversário.
Na segunda etapa, a Austrália foi ficando cada vez mais perigosa, exigindo muitas defesas do goleiro Bravo. Apesar de pouco criativo, o time australiano é muito mais forte e alto que o chileno, conseguindo vantagem em praticamente todas as jogadas aéreas na área chilena. Porém faltou poder de conclusão, e o time não conseguiu empatar.
No final do jogo, o Chile ainda viria a marcar o terceiro com Beasejour, que havia entrado no segundo tempo em lugar do palmeirense Valdívia, definindo o resultado já nos acréscimos.
O Chile mostrou um setor ofensivo promissor, capaz de envolver qualquer equipe em função das características leves e velozes dos jogadores. Porém preocupou defensivamente, já que não possui defensores altos e com vigor físico, perdendo a maioria dos lances divididos ou de bola aérea. Este problema poderá comprometer a campanha do time.
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