O Internacional ficou no empate de 1x1 contra o Atlético-PR no Estádio do Vale, pelo jogo de ida da Copa do Brasil. Resultado ruim, pois o time agora terá que vencer em Curitiba para obter a vaga para as semifinais.
Dunga fez o de sempre: Trocou peças, ao promover as entradas de Forlán e Jorge Henrique, porém manteve o esquema, o tradicional 4-4-2 com meio em losango, que pelos resultados e atuações mostrou-se incapaz de tirar o máximo dos jogadores e dar vantagem ao time.
Como o histórico previa, o Inter fez um péssimo primeiro tempo, que foi marcado pelo gol do Furacão logo aos 4min, em cobrança de falta do interminável Paulo Baier que desviou em Damião. O Colorado sentiu o gol e poderia ter saído do primeiro tempo com uma goleada nas costas, enquanto que era praticamente inofensivo em seu setor ofensivo.
Dunga, inevitavelmente, acabou modificando o time no intervalo, colocando Scocco e Otávio nos lugares de Damião e Josimar, deslocando Jorge Henrique para a volância e transformando o esquema para o 4-2-3-1. O setor ofensivo melhorou com maior movimentação e velocidade, e o time começou a ter várias chances de gols. De tanto insistir, conseguiu marcar com Otávio aos 43 da etapa final. O Atlético mostrou-se satisfeito com o resultado e privilegiou a defesa. O time até teve alguns contra-ataques para matar o jogo na fraca defesa do Inter, porém não soube aproveitar. Nos minutos finais apenas se defendeu, quando chegou a ter dois jogadores a menos com as expulsões de João Paulo e Mérida.
Crédito: AI Inter |
Defensivamente o time continua fraco e deverá continuar assim até o final da temporada. É um problema crônico que só será resolvido para 2014, se a direção promover uma reformulação. No gol, Muriel mostra-se insuficiente para ser titular de um clube do porte do Inter. Na defesa, tanto os zagueiros Índio e Juan, quanto os laterais Gabriel e Kléber, possuem mais de 30 anos, o que contribuem para a vulnerabilidade do sistema. Na cabeça de área, Dunga já tentou todas as formações possíveis com Williams, Josimar, Airton e Ygor e nenhuma mostrou-se suficiente.
A critério de informação, dos 11 jogadores inicialmente escalados por Dunga, 7 possuíam mais de30 anos (Gabriel, Índio, Juan, Kléber, Jorge Henrique, D’Alessandro e Forlán). Bastou o treinador colocar juventude no ataque, revertendo um quadro de 3 dos 4 experientes para apenas 1 experiente (no caso D’Alessandro), para o setor mostrar uma significativa melhora, capaz de buscar o empate, que por pouco não transformou-se em vitória.
Tenho a ideia que o ideal para o um time é ter 1 jogador experiente para cada setor. Desta forma, seria necessária uma reformulação em todo o sistema defensivo do Inter, o que inclui os jogadores considerados insuficientes anteriormente relatados. Somente com uma oxigenação de juventude e de qualidade que o Inter poderá efetivamente chegar ao favoritismo que pensa ter.
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