quarta-feira, 5 de junho de 2013

Jorge Henrique inaugura a chegada dos reforços no Inter

Nesta terça-feira, o Internacional chegou ao acordo com o Corinthians e anunciou a contratação do meia-atacante Jorge Henrique. O clube desembolsou R$ 1,2 mi pelo jogador de 31 anos, que assinará um contrato até o final de 2015.

O jogador saiu com o status de ídolo no clube paulista, por ter participado como titular dos principais títulos recentes do clube nas quatro temporadas em que esteve no elenco do Timão. Contudo, nesta temporada, perdeu espaço devido a problemas extracampo, que não foram perdoados pelo treinador Tite, e que preocupam quanto a sua chegada ao Inter.

Se repetir no Internacional os seus bons momentos vividos no Corinthians, Jorge Henrique será útil ao esquema de Dunga, pois é um bom e versátil jogador, que cumpria os papéis táticos impostos por Tite, mostrando preparo físico para marcar e também para atacar, marcando muitos gols.

Porém a impressão que fica é a recente, de um jogador desinteressado e marcado por problemas extracampo, e que se não forem sanados pela diretoria e comissão técnica do Inter, deverão tumultuar o agora ameno vestiário colorado.  Outra prova de fogo é quanto à decadência técnica, se esta tem a ver somente em relação aos seus problemas vividos no Corinthians ou se já há efetivamente alguma decadência física no atleta.

Além de Jorge Henrique, o Internacional deverá contratar mais alguns jogadores. O nome de Júlio Baptista é constantemente especulado, porém sua pedida salarial travou a negociação.  O jogador tem histórico na Seleção Brasileira treinada por Dunga, e também tem 31 anos.

Preocupa-me a política de contratações com idade avançada do Inter, pois são jogadores caros e que já não estão mais na plenitude física e técnica. Das últimas contratações, Jorge Henrique (31), Forlán (34), Juan (34), Gabriel (32), Rafael Moura (30) tem 30 anos ou mais, além de alguns jogadores do elenco como D’Alessandro (32), Kléber (33), Índio (38), que ou são titulares ou hora e outra entram no time, o que o deixa excessivamente velho e sem perspectivas de futuro.

Em um futebol brasileiro atual, focado na busca pela manutenção dos elencos, não ter uma perspectiva de futuro é muito preocupante, visto que vai de encontro ao físico futebol atual, tendendo a levar o clube ao fracasso.

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