sábado, 13 de outubro de 2012

Ao contrário do Brasil, Argentina mostra a sua cara para 2014


Enquanto o Brasil de Mano Menezes engana o torcedor brasileiro ao golear Chinas e Iraques da vida, a Argentina de Alejandro Sabella mostrou a sua força ao vencer com naturalidade o Uruguai por 3x0 no Estádio das Malvinas, com direito a dois gols de Messi. 

Na partida, o time de Sabella não deu chances à Celeste uruguaia, se impondo desde o início da partida e ganhando com naturalidade. Destaque para a movimentação ofensiva da equipe, sobretudo do trio Di Maria, Agüero e Messi. O trio mostra um entrosamento capaz de fazer o time argentino jogar por música e aumentar a cotação da Seleção para a Copa de 2014. Enquanto isso, Sabella parece ter encontrado soluções para a sua defesa, setor mais deficiente da Argentina nos últimos anos, e que agora dá razoável segurança para a equipe, principalmente com os guardiões Mascherano e Fernando Gago. 

Recentemente o time argentino venceu o Brasil por 4x3 e a Alemanha por 1x0, em uma mostra de força de um trabalho de pouco mais de um ano, mas que já é mais efetivo que todo o processo de Mano Menezes, que se iniciou após a derrocada do Brasil na Copa de 2010. Além da participação nas eliminatórias sul-americanas, o time argentino conseguiu encaixar no período amistosos contra seleções mais fortes, o que vem consolidando o amadurecimento da seleção para a Copa do Mundo.

A Argentina encaminha-se como a mais forte seleção sul-americana para a Copa do Brasil na figura de Messi, atual melhor jogador do mundo pelo terceiro ano consecutivo e que com Sabella finalmente encontrou seu futebol na seleção. O Uruguai, melhor seleção do continente em 2010 e atual campeã da Copa América , está na fase decadente e ainda é uma incógnita para 2014, apesar de ter praticamente os mesmos nomes da última Copa. Colômbia e Equador mostram-se como surpresas, deixando o próprio Uruguai e o Chile para trás nas eliminatórias. 

O Brasil também é uma incógnita. Mano Menezes aposta em uma formação sem um centroavante de ofício, promovendo a volta de Kaká para o grupo e para o time titular como companheiro de Oscar, deixando Hulk e Neymar mais avançados. Contra o Iraque deu certo, porém só me convencerei em um confronto de mais respeito, uma palavra que parece não existir para o Brasil, que se submete a adversários medíocres e a situações constrangedoras como a de Resistência em troca de mil-réis.

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