Em Sete Lagoas, o Grêmio virtualmente despediu-se da temporada 2011 ao empatar com o Coelho Mineiro, depois de estar vencendo de virada por 2x1 e estar desde os 32 minutos da primeira etapa em vantagem numérica.
O encharcado gramado aliado à qualidade de lanterna da equipe mineira não traziam grandes expectativas quanto ao jogo, a menos que o Grêmio fizesse uma grande partida e conquistasse uma vitória tranquila. De início parecia que isto iria acontecer, pois logo com 1 minuto de jogo Escudero recebeu livre, driblou o goleiro Neneca, mas não teve a tranquilidade para finalizar no gol vazio, isolando a bola e desperdiçando a oportunidade de ter um tranquilo início de partida.
Tranquilidade que se transformou em drama e principio de vexame aos 11, quando Thiago Carleto cobrou baixo e forte uma falta próxima a área, e contou com a colaboração de Victor para abrir o marcador. O Coelho poderia ter feito o segundo com Rodriguinho aos 14, porém o lateral direito Marcos Rocha complicou o jogo para os mineiros, ao levar amarelo aos 27 e vermelho aos 32 em entradas bobas, que foram criticadas pelo próprio treinador.
O Grêmio, que já havia chegado com Douglas, entraria definitivamente no jogo aos 34, quando André Lima recebe de Marquinhos e de voleio empata. O mesmo faria seu bis aos 6 da segunda etapa, e em ambos os gols mostrou a sua insatisfação com um “Fala muito” na câmera de trás do gol, cujo alvo ainda não foi conhecido.
Com o placar favorável, vantagem numérica e maior qualidade técnica, além do técnico adversário abrir o time na busca desesperada pelo empate, a promessa era de um fim tranquilo para o Grêmio, com a possibilidade de engatar uma goleada nos contra-ataques. Porém o time estava apático, e acabou aceitando a pressão do Coelho, que começou a desperdiçar chances, até que conseguiu o empate aos 41 do segundo tempo, com o zagueiro Anderson, que já havia acertado o travessão anteriormente.
E é o fim de linha para a temporada 2011 do Grêmio, que até dezembro cumprirá tabela no Campeonato, já que há 8 pontos da Libertadores, dificilmente alcançará o G5, tendo que se contentar com a Copa Sul-Americana e com uma necessária renovação no grupo, carente em algumas posições e que fizeram a diferença (para baixo) neste Campeonato Brasileiro. Dentre a mudança de grupo, não descarto a saída de Roth, que hoje pode ter cavado a sua cova, depois das alterações inconsequentes quando o time estava vencendo, dando margem à reação adversária.
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