Os cerca de 54mil que foram a Mercedes-Benz Arena viram um bom jogo em Stuttgart, dentro do que o inicio de temporada europeia poderia oferecer.
Puderam ver uma jovem seleção alemã dobrar a nem tão jovem brasileira, apesar do rotulo de renovação que buscam enquadrar, mas que na pratica não é bem assim, vide Fernandinho e Ralf com 27 anos começando como titulares. Quem se deparou apenas pelo placar final de 3x2 para a Alemanha, pode ter considerado um jogo disputado e que fora vencido no detalhe, porém o placar soou como um consolo à tamanha discrepância técnica entre Brasil e Alemanha.
Sem o suspenso Lucas Leiva, Mano Menezes promoveu a estreia do corintiano Ralf, que formou um tripé defensivo com Ramires e Fernandinho, buscando conter as principais jogadas dos alemães que passavam pelos lados.
A equipe alemã não tinha pressa para atacar, e buscou valorizar a posse de bola, que chegou a expressivos 81%, e a cadenciar as jogadas até abrir espaços, que na primeira etapa foram escassos, e que não geraram muitas conclusões.
Ao Brasil sobrou apenas o contra-ataque, que entrou em determinados momentos da primeira etapa, porém foi no inicio da segunda, que Alexandre Pato perderia o gol mais feito da partida, ao receber de Fernandinho e, livre, tentar encobrir Neuer. Para complicar, Neymar se ressentia de dor de garganta, e a moléstia o tornou facilmente anulado pela defensiva alemã.
Aos poucos a Alemanha se impunha na partida, vindo a abrir o placar aos 13 minutos, em uma penalidade discutível de Lucio em Schürrle, que Schweinsteiger bateu com categoria para colocar os alemães na frente. O Esquema de Mano Menezes preparado para conter os germânicos estava inutilizado, e enquanto o treinador preparava a entrada de Paulo Henrique Ganso, que inexplicavelmente estava no banco, a Alemanha faria o segundo com Götze, após uma bela jogada trabalhada que envolveu Kross, Klose e Schweinsteiger, que serviu o jovem atacante, que teve toda a tranquilidade para driblar Júlio Cesar e marcar o segundo.
O Brasil viria a reagir em mais um pênalti polemico que supostamente fora cometido por Lahn em Dani Alves, mas que fora marcado pelo arbitro Viktor Kassai. Robinho descontou, reanimando a Seleção, que via Fred entrar no lugar de Pato. Porém, logo depois, em um lançamento despretensioso para a área brasileira e que fora bem interceptado por André Santos, o lateral, de confiança de Mano, tentou driblar Schweinsteiger, perdendo a bola, e vendo o versátil meio-campista servindo o jovem Schürrle, que tocou no ângulo direito de Júlio César e buscando estabelecer justiça no placar.
Ainda houve tempo de Neymar acertar um chute da intermediária no canto de Neuer já nos descontos, para descontar e estabelecer o placar final, quando os alemães já achavam que o jogo havia acabado e estava sob controle.
Fim de papo com 3x2, resultado bom e que não condiz com o chocolate alemão que foi o jogo. Mais uma derrota contra uma seleção forte, mostrando que o país não está preparado para a Copa de 2014, que a cada dia se aproxima mais.
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