Já na segunda rodada, a Premier League promoveu o seu primeiro clássico da temporada, com o enfrentamento entre Arsenal e Liverpool no Emirates Stadium.
Uma atmosfera tensa, visto que os times estrearam com empates e necessitavam da vitória para evitar o distanciamento dos times de Manchester desde o principio da competição. Tal ambiente acabou interferindo no confronto, que geralmente costuma ser aberto e com muitos gols, porém dessa vez foi um jogo mais marcado, truncado, com a equipe mais equilibrada vencendo.
Desde o primeiro tempo, o Liverpool deu mostras que o alto investimento feito pelo clube começava a se refletir em campo, com a equipe aos poucos se organizando e conseguindo ter mais posse de bola que o Arsenal, algo raro pelo estilo de jogo da equipe londrina, que ao contrário dos “reds”, acabou sofrendo defecções importantes no elenco e não recompôs.
De chances claras, apenas uma cabeçada de Caroll pelo Liverpool, exigindo uma boa defesa de Szczesny. Já pelo lado dos gunners, além de não ter criado nenhuma chance relevante, a equipe viria a colocar mais um lesionado em seu numeroso departamento médico ao perder o zagueiro Koscielny e precisando recorrer ao jovem Miquel de apenas 18 anos, confirmando o fato de não ter grupo de jogadores.
O segundo tempo não seguiu diferente, com os reds atacando e com o goleiro Szczesny salvando nas raras conclusões da equipe da terra dos Beatles. Porém não era dia do Arsenal, que perderia o inexperiente Frimpong expulso por falta dura em Lucas Leiva, e logo depois sofrer um gol digno de videocassetada, quando Miquel tentou afastar uma bola que foi lançada por Meireles para Suárez, que recém haviam entrado, mas que acabou batendo em Ramsey e entrando no gol de Szczesny. Para terminar, um belo tabelamento entre Lucas e Meireles, que serviu Suárez para apenas desviar para o gol e fechar o placar.
O Liverpool dá esperanças à sua torcida, mostrando ter time, técnico e grupo para pelo menos voltar para a Champions League na próxima temporada e quiçá disputar o título. Já o Arsenal preocupa. Os gunners tem apenas um ponto em seis disputados e não dando nenhuma mostra que irá repor a perda de jogadores com contratações. O grupo atual é insuficiente, além de estar sujeito a lesões pelo porte físico leve dos contratados de Wenger.
As altas vaias ao fim do jogo são um prenúncio do que está por vir, já que o treinador e o time estão altamente pressionados por resultados, no que pode ser considerado como o princípio do fim de um longo casamento.
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