quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Desgraça rubro-negra e perda da invencibilidade



Os pouco mais de 10mil rubro-negros que foram ao Engenhão, devem ter sai do demasiadamente decepcionados e arrependidos de terem desperdiçado a noite para ver a pior partida do Flamengo na temporada.

Foi o dia em que nada deu certo, e como consequência, a equipe foi goleada pelo Atlético Goianiense. Fatores não faltaram para explicar o vexame, como os desfalques de Ronaldinho Gaúcho e Renato Abreu, que motivaram Luxemburgo a acomodar o estreante Alex Silva no time, alterando o esquema para um 3-6-1.

Do outro lado, havia um adversário que estreava um novo técnico, no caso Hélio dos Anjos, o que sempre trás um novo ânimo, ainda mais ao tentar tirar a invencibilidade do adversário, jogando fora de casa e contra um dos líderes da competição.

O Atlético foi eficiente e eficaz. Eficiente para parar a previsível movimentação ofensiva rubro-negra, marcando individualmente Thiago Neves, além de fazer uma marcação sob pressão, o que dificultava a saída de bola dos não tão habilidosos volantes Willians e Airton. A eficácia foi vista nas poucas chances que teve para marcar, com o time goiano aproveitando os deslizes defensivos do novo esquema defensivo adversário, para converter em praticamente todas as suas chances claras de gols.

O primeiro dos goianos foi aos 13 da primeira etapa, com Pituca se antecipando à sonolenta defesa rubro-negra para marcar após uma cobrança de escanteio. O segundo saiu aos 37, em um rápido contra-ataque puxado por Ernandes, que achou Juninho para chutar no canto de Felipe e aumentar o drama do Flamengo, que até aquele momento, não havia criado relativamente nada.

Luxemburgo desfez o esquema de três zagueiros no intervalo, com a entrada de Jael no lugar do desfocado Alex Silva. Mas logo aos 5 minutos em bola parada, Anselmo aproveitou um grotesco erro de posicionamento da defesa rubro-negra para marcar o terceiro, e aos 36, quando o Flamengo tentava atacar, Diogo Campos apenas empurrou para as redes, após Anselmo ter feito fila na defesa rubro-negra, no que seria o quarto gol goiano celebrando o dois vira e quatro termina.

O trombador Jael daria números finais ao placar no minuto seguinte, quando recebeu um cruzamento de Junior Cesar, ganhando da defesa na trombada e conseguindo concluir para fazer o gol de honra dos rubro-negros, na pior jornada da equipe na temporada, que celebrou a segunda derrota no ano e o distanciamento do Corinthians.

Depois desse vexame, os rubro-negros se perguntarão sobre o que foi mais determinante para a derrota: A ausência de Ronaldinho Gaúcho ou a pardalisse de Vanderlei Luxemburgo?

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