A Premier League começou com o Liverpool tentando dar novas esperanças ao seu sofrido torcedor, que há 21 anos não sabe o que é conquistar um titulo inglês, e ainda viu o Manchester United derrubar a supremacia de maior vencedor na terra da rainha.
O treinador Kenny Dalglish, que virou ídolo por comandar a equipe no último titulo que foi no longínquo 1989/90, propôs uma reformulação do elenco, e a torcida que canta “You'll Never Walk Alone” pode ver novos nomes, como o lateral esquerdo Jose Henrique, além dos meias Adam, Henderson e Downing, que enquanto estiveram 100% fisicamente, puderam dar um novo ar aos vermelhos.
Primeiro tempo animador com o ortodoxo esquema 4-4-2 de Dalglish, que promoveu a movimentação dos meias, que jogavam em linha vertical, e que serviam os atacantes Carroll e Suárez. O uruguaio teve a chance de abrir o placar logo aos 4 minutos, quando sofreu um pênalti que ele mesmo cobrou, porém isolando. Menos mal que minutos depois Suárez apararia uma cobrança de falta de Adam para abrir o placar. O time ainda colocou uma bola no travessão com Downing, e proporcionou bons arremates com Adam, mostrando que havia condições de construir uma boa vitória.
Porém veio o segundo tempo, e a equipe simplesmente parou, e viu o adversário, que nada havia feito na primeira etapa, evoluir e começar a ameaçar. De tanto insistir, acabou cedendo o empate em um golaço de Larsson, que pegou de voleio um cruzamento de Elmohamady.
Dalglish tentou, mas nada fez a equipe voltar a jogar na segunda etapa, nem as entradas de Raul Meireles e Kuyt, que de titulares na temporada passada, viraram opções do banco de reservas com a entrada dos reforços.
Sem nenhuma competição europeia a disputar na temporada, o Liverpool terá que encontrar a sua identidade e o seu rumo, pois a primeira etapa animou, porém a segunda decepcionou, assim como foram as duas ultimas temporadas na qual a equipe não conseguiu chegar à UEFA Champions League, abrindo espaço para Tottenham e Manchester City.
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