O Chelsea estreou na Premier League recheado de expectativas.
Grande parte era em torno do treinador André Villas-Boas, que foi contratado do Porto a peso de ouro, na que seria a função problemática da equipe de Roman Abramovich, que preferiu não fazer grandes investimentos no grupo de jogadores.
Porém enfrentar o Stoke City no Brittania Stadium é sempre uma tarefa complicada, e com o Chelsea não foi diferente. A equipe da casa jogou para empatar, tática comumente utilizada pelos times com poucos recursos técnicos contra os times do “big four”, o que truncou bastante o jogo, sobretudo na primeira etapa.
O estilo de Villas-Boas já pôde ser visto nos Blues, que jogaram em uma espécie de 4-3-3, assim como jogava no Porto. Bosingwa, lateral português que seu professor Mourinho trouxe ao Chelsea ganhou a titularidade, assim como Alex na zaga. O Meio foi formado por Mikel mais centralizado na marcação, com Lampard pela esquerda e Ramires pela direita. Já o ataque tinha Malouda caindo pela esquerda e voltando mais para compor o meio campo, enquanto Kalou começou pela direita e Fernando Torres era o homem de referencia.
No segundo tempo a equipe melhorou, sobretudo com a entrada de Anelka e Drogba, porém faltou ao time criação, já que não há um meio articulador e a equipe fica dependente de Lampard, que há tempos não tem jornadas inspiradas. Os atacantes pelos lados também não deram a movimentação necessária, com a equipe ficando engessada e chegando poucas vezes com perigo, e ainda lamentou um pênalti não marcado pelo arbitro Mark Halsey de Shawcross em Fernando Torres.
A expectativa é que com o decorrer dos jogos , a equipe de Villas-Boas melhore, pois talento o treinador tem para implantar a sua metodologia, e conta também com um ótimo material humano, em condições de disputar de igual para igual a Premier League e a UEFA Champions League, que são os principais objetivos do time na temporada. Trabalho é a palavra da hora.
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