O segundo finalista da copa foi conhecido depois de uma disputa de pênaltis, pois nela envolvia novamente o Paraguai como um dos concorrentes, enfrentando a Venezuela, grande surpresa da competição. E o resultado não poderia ser outro, com Paraguai se classificando para pegar o Uruguai na decisão de domingo.
O jogo em seu tempo regulamentar foi ruim, com um primeiro tempo pobre e um segundo inexistente. Em nível de registros, uma leve superioridade da Venezuela na primeira etapa, que chegou a colocar uma bola na trave em cabeçada de Moreno, e cujo rebote de Rondón fora defendido pelo goleiro Villar. Os venezuelanos ainda tiveram um gol corretamente anulado de Chichero pelo árbitro Francisco Chacón, em que a bola acabou esbarrando no adiantado Vizcarrondo pelo caminho.
Na prorrogação, a Venezuela tomou conta, colocando na primeira etapa duas bolas na trave de Villar, uma em desvio de Fedor, onde o goleiro ainda se esticou para evitar o gol, e outra em cobrança de falta de Arango, que tentou surpreender o goleiro por cobertura.
O Paraguai além de não mostrar futebol ainda perderia a cabeça, com o treinador Gerardo Martino sendo expulso por reclamação, e logo depois o meio Santana, que cometeria falta dura e levaria seu segundo cartão amarelo na partida. Poderia ter ficado com nove jogadores se o arbitro não tivesse contemporizado a agressão de Verón em Fedor, cuja permanência seria decisiva.
Chegaram os pênaltis, e o Paraguai que não tinha feito nada de positivo na partida mostrou eficácia, convertendo todas as suas cobranças com Ortigoza, Barrios, Riveros, Martínez e Verón, este que daria o golpe de misericórdia ao marcar o quinto gol, contra apenas três da Venezuela, que havia perdido a cobrança com Lucena e nem precisou bater a última devido ao resultado estar sacramentado.
Depois do final, uma briga generalizada normal em termos de eventos da Conmebol, e que só serve para espantar a visibilidade mundial do torneio, além de decair a sua importância comercial perante os torneios continentais realizados pelo mundo.
Saldo positivo para a Venezuela, que mostrou evolução futebolística e hoje detém a sua melhor seleção da história, jogando melhor que o Paraguai porém se desclassificando nos pênaltis, por ter tido menos competência que ao adversário, além de não ter conseguido resolver nos 90 minutos. O Paraguai é a cara da competição, por onde imperaram os empates. Chegou à final invicto como o Uruguai, mas sem ter vencido nenhum jogo.
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