Habemus emoção na Formula 1!
Essa deve ser a expressão repetida pelos críticos da categoria (me incluo na parada), que possuía ultrapassagens, mas que tinha uma monotonia no que se referia a disputas entre os ponteiros.
Porém em Nürburgring os problemas acabaram, tanto que nem foram as RBRs que deram as cartas. Webber largou na pole, porém as circunstancias da corrida o deixaram com um terceiro lugar, atrás de Alonso e Hamilton, este o grande vencedor do GP.
Webber perderia seu primeiro posto logo na largada, quando Hamilton saiu com mais ação e ganhou a preferencia na primeira curva. Vettel perderia seu terceiro lugar para Alonso, e por pouco não perderia o quarto para Massa já na largada, pois o brasileiro ficou encaixotado entre as RBRs e acabou caindo para sexto, atrás de Rosberg.
Logo na segunda volta, haveria troca do terceiro lugar, pois Alonso espalharia e Vettel lhe ultrapassaria, no que seria um principio de domínio da RBR, só principio, pois os pneus da escuderia se desgastariam mais rapidamente, com Hamilton abrindo uma confortável vantagem para Webber, enquanto que Alonso chegaria em Vettel na disputa pelo terceiro lugar, que seria conquistado na oitava volta, com o piloto alemão rodando logo depois e perdendo tempo, mas não a sua quarta posição, já que Rosberg estava 1 segundo por volta mais lento que os demais, e com Massa limitado pelo tempo do alemão.
Antes da primeira janela de paradas, Webber ultrapassaria Hamilton em um vacilo do inglês, enquanto Massa finalmente conseguiria ultrapassar Rosberg, e depois Vettel. Vieram as janelas de pistops, onde na primeira não haveria grandes alterações, enquanto na segunda, por pouco Alonso não enquadrou Webber e Hamilton na sua parada, pois saiu na frente dos dois, porém como estava com os pneus frios, Hamilton o ultrapassou e retomou a ponta.
Viria o período de cuidado com os pneus, já que estes teriam que durar o máximo possível, de modo que os duros fossem utilizados somente nas últimas voltas, devido à necessidade de regulamento, e por ser mais de 1 segundo mais lento que o macio. Os compostos de Hamilton chegaram ao fim na volta 52, e este teve que ir ao pit. Porém como os pneus de seus adversários também estavam desgastados, o inglês acabou virando mais rápido que Alonso, garantindo a vitória quando o espanhol fez a sua parada, três voltas mais tarde.
A corrida ainda reservava uma disputa entre Massa e Vettel pelo quarto lugar, com o alemão ganhando a posição na última volta, durante o trabalho dos pitstops, onde mais uma vez a Ferrari deixou o brasileiro na mão, maculando a sua boa corrida. Foi essa a única alegria (se assim pode ser chamado o sentimento) de Vettel, pois o alemão acostumado com as vitórias fez apenas uma corrida discreta, longe dos primeiros lugares. O outro brasileiro, Rubens Barrichello, teve problemas no carro e acabou abandonando nas primeiras voltas.
A vantagem ainda é grande, porém o domínio da RBR deixou de existir, com Ferraris e McLarens chegando à disputa por vitórias. Estas duas equipes terão que contar com ironias do destino para disputar o mundial de pilotos e construtores, porém quem sabe ainda não dá?
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