Jogando em um castigado gramado da Arena da Baixada oriundo da forte chuva que caíra em Curitiba, o Santos foi literalmente destroçado nos primeiros minutos de jogo.
Aos 9 minutos, já estava 2x0 para o Atlético-PR, fruto de um golaço em jogada individual de Cléber Santana e de uma escorada de cabeça de Manoel após cobrança de escanteio. A formação de meio-campo leve e técnica de Muricy Ramalho estava sob cheque, visto que os cinco gols sofridos em casa contra o Flamengo somado aos então dois do Atlético mostrava a fragilidade do sistema defensivo santista, não vista quando Danilo era o primeiro volante.
Menos mal que Neymar em jogada individual descontaria logo após os gols do Furacão, motivando os santistas, que até então, não tinham visto a cor da bola. Também serviu para intimidar os paranaenses, que passaram a se retrair, evitando assim espaços por onde uma das seis peças de meio-campo/ataque poderia ter uma fonte de inspiração para reverter o escore.
Porém o campo era o vilão para Arouca, Elano, Ganso, Ibson e Neymar, que jogavam bem menos do que eram capazes. Não foi para Borges, que receberia de Pará e com um lindo giro empataria a partida já na segunda etapa. O 2x2 parcial animou o Santos em busca da vitória, chegando a acertar a trave com Neymar, em rebote de um grande chute de Ganso, defendido competentemente pelo goleiro Renan Rocha.
O gramado pesou as pernas dos santistas, que passaram a se contentar com o empate, enquanto o desesperado Atlético-PR foi pra cima, e conseguiu já nos descontos o gol da vitória, após um cruzamento de Wagner Diniz, que fora desviado por Edigar Junio e que encontrou Marcinho livre para marcar o gol da vitória, já aos 46 minutos e impedindo uma reação santista.
Final feliz para o Furacão, que deixa a lanterna para o América-MG, enquanto o Santos acumula duas derrotas e oito gols sofridos com seu esquema “faceiro” proposto por Muricy, além de ficar atolado na zona do rebaixamento, o que nunca é tranquilo, apesar de ter três gols a menos que os demais.
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