segunda-feira, 20 de junho de 2011

Festival de esquemas não muda panorama mumificado do Inter

O Internacional na era Falcão troca de esquema como uma pessoa troca de roupa. Somente neste domingo, foram três formações diferentes ao longo do confronto com o Coritiba. Porém entre um e outro esquema, a escalação é praticamente a mesma.

Primeiro foi o meio em linha vertical durante toda a primeira etapa, depois alterado para um losango e curtindo o melhor momento na partida, porém o treinador voltaria a alterar o esquema novamente com a entrada de Mathias para três volantes em linha, chamando o Coritiba para o seu campo e cedendo o empate. Esta mudança desenfreada acaba condenando Falcão pelas constantes más atuações e resultados do time no Brasileirão.

Mesmo alternando nos esquemas 4-4-2, 4-2-2-2, 4-3-2-1, 4-2-3-1 ou 4-1-4-1, são utilizadas basicamente as mesmas peças, já que no clube há uma hierarquia de histórico de conquistas e de salários, que escala 7 ou 8 jogadores, sobrando poucas opções para o treinador optar e alterar.

Seria heresia falar se com este ou aquele esquema o Inter jogaria mais ou menos, pois os problemas de sempre reaparecem devido às características e deficiências dos jogadores que são constantemente escalados, com alguns criando raízes dentro do vestiário do Beira-Rio.

É uma política de gestão, que supervaloriza jogadores com altos salários e muito tempo de contrato, mesmo os de qualidade duvidosa, deixando-os acomodados e vinculados ao clube, que pouco pode fazer senão pagar uma milionária indenização, pois a maioria dos jogadores não interessa aos outros clubes pelos seus altos salários no Beira-Rio.

O blogueiro segue com a convicção que somente trocar de treinador é tapar o sol com a peneira. Mesmo que haja uma melhoria, esta seria apenas superficial, com os mesmos problemas de hoje e sempre devendo ser detectados em seguida, para que uma nova troca de comando técnico seja requisitada novamente.

O caminho é a oxigenação do grupo, com as “múmias” dando lugar a novos jogadores, dispostos a mostrar serviço e com salários mais condizentes com o mercado brasileiro, para que desta forma não haja problemas financeiros e aborrecimentos no Beira-Rio.

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