terça-feira, 7 de junho de 2011

A despedida de um fenômeno – Parte 2

14/02/2011 ou 07/06/2011. Qualquer destas datas será emblemática para Ronaldo “fenômeno” e seu legado de fãs. A primeira, pelo anuncio da aposentadoria, enquanto a segunda, a ultima vez em que vestirá a camisa verde-amarela do Brasil em uma singela homenagem proporcionada pela Seleção a um dos melhores jogadores de todos os tempos, e o melhor dos últimos 20 anos.

Meu objetivo neste novo post não é ratificar ou retificar nenhuma colocação que fiz no primeiro do dia 14/02 (leia clicando aqui), porém não há como deixar passar em branco esta histórica despedida nesta noite no Pacaembu.

Ronaldo foi o primeiro ídolo que pude presenciar desde o inicio da carreira até seu inevitável final. Pude assistir aos seus 15 gols em Copas do Mundo, recorde histórico, assim como grande parte das suas 97 apresentações pela Seleção Brasileira, por onde marcou 62 gols, número que pode ser ampliado nesta noite.

Também presenciei sua carreira pelos clubes, assistindo a gols sensacionais em suas passagens por Cruzeiro, Barcelona, Internazionale, Real Madrid, Milan e Corinthians, como, também, na dor das derrotas e de suas infelizes lesões no joelho, articulação incapaz de acompanhar sua a evolução futebolística, e funcionando tanto como um agente limitador quanto como um agente motivador, visto que Ronaldo jamais desistiu, conseguindo sempre dar a volta por cima.

Hoje à noite, mais precisamente ao apito final do primeiro tempo, a sensação que imagino que terei, é a de rever o filme que já tive na cabeça quando o fenômeno anunciou a sua aposentadoria, no triste 14 de fevereiro. Na ocasião, caiu a ficha que o ídolo que me criei acompanhando nunca mais vestiria a camisa de um clube e da seleção, por mais que naquela altura fosse apenas uma caricatura do grande craque que já fora.

Pelo menos o amistoso diante da Romênia servirá como uma digna separação entre o fenômeno e a seleção, já que sua última passagem fora marcada pela derrota contra a França, na Copa de 2006, em que o fenômeno, assim como todo o Brasil, voltou para a casa severamente criticado. Torço para que este último jogo seja marcado por um gol, nem que seja de pênalti.

Que Messi me perdoe, mas fenômeno é o Ronaldo.

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