Eu confesso que subestimei o Once Caldas, assim como a maioria da opinião publica, devido a ampla vantagem que o Santos tinha contraído no jogo de ida, com vitória de 1x0.
Porém o jogo de volta no Pacaembu não foi tão fácil e tranquilo como se esperava, com o Santos mais uma vez dependendo da eficácia da sua defesa e da genialidade de Neymar para garantir a classificação para as semifinais. O peixe acabou enfrentando uma equipe organizada, que saiu perdendo, buscou o empate, e que lutou até o fim para buscar a classificação.
O inicio foi animador ao Santos, que logo aos 11 minutos abriria o placar com Neymar, aproveitando um descuido defensivo que lhe deu espaço para arrematar da intermediária. Porém o peixe acabou sendo surpreendido com um gol de Renteria após falta cobrada nas proximidades da grande área, e que fora cometida por Neymar, em uma de suas criancices na partida.
Neymar também viria a perder um pênalti aos 40 do segundo tempo, quando não soube lidar com a malicia do goleiro Martínez, que lhe assinalou para cobrar de cavadinha a penalidade, o que acabou lhe desestabilizando, e desperdiçando a cobrança nas mãos do goleiro. Enquanto isso, lá atrás a defesa garantiu o empate, pois mais um gol colombiano o daria a classificação.
Apesar do pênalti desperdiçado, Neymar fez jus ao status de ídolo na baixada, sendo a principal referencia técnica. Vem aos poucos amadurecendo, o que lhe trará ainda mais eficácia em competições internacionais e na Seleção Brasileira, porém isso não vem da noite para o dia, e sim através de um trabalho proporcionado pela comissão técnica do Santos, o que pode ainda gerar atos de rebeldia, como fora hoje na entrevista pós-jogo e nos constantes reclames da arbitragem. Com a lesão de Ganso, a esperança santista caiu sobre seus ombros, e até agora, Neymar está abraçando essa responsabilidade e levando o Santos adiante na Libertadores.
Porém agora, a equipe terá que dividir atenções com o Campeonato Brasileiro que começa no próximo sábado, contra o Internacional na vila. Muricy deverá poupar a maior parte dos titulares, utilizando um misto quase totalmente reserva na estreia.
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