Na atuação super abaixo da média de ontem na Vila Belmiro contra o Santos, O Internacional acabou apresentando um novo esquema, que fez com que Tinga voltasse às suas origens.
Falcão colocou um meio em formato losango em seu esquema 4-4-2. Nele, Tinga assumiu o primeiro vértice, o que geralmente se chama de primeiro volante. Bolatti jogou pela direita, enquanto Guiñazu fez a função pela esquerda, e com Oscar mais à frente, tendo total disponibilidade para se movimentar por todos os cantos.
Individualmente, Tinga foi o destaque da partida, se saíndo muito bem nesta função, relembrando seus velhos tempos de volante. Fábio Rochemback tem feito esta movimentação com sucesso no Grêmio, assim como Alegri testou Seedorf no Milan da mesma forma, e com relativo sucesso.
Já a decepção ficou por conta de Bolatti, que errou passes em demasia, sendo inclusive substituído pelo desconhecido lateral esquerdo Fabrício, que acabou jogando no meio. Daniel também não jogou bem, cometendo o pênalti e inclusive revertendo uma lateral em sua cobrança.
Não consigo compreender o porque da não utilização de Glaydson tanto na lateral direita quanto como volante, pois sempre que entrou em campo, correspondeu.
Falcão terá que trabalhar bastante para achar seu esquema ideal, pois a cada jogo é uma formação diferente, o que acaba confundindo torcida, imprensa e até mesmo os jogadores em relação às suas funções. Nesta, a equipe controlou bem o Santos defensivamente, porém do meio para a frente foi praticamente inofensiva, apesar de não poder ter contado com o lesionado D'Alessandro.
O primeiro passo para que o time encaixe é achando o esquema tático ideal para as características de seus jogadores, o que não ocorreu até então. Pensei que Falcão fosse insistir em seu sistema com meio em linha, porém tão logo desistiu e agora fica modificando-o a cada jogo, o que é ruim para as pretensões do time no campeonato.
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