No último clássico da série de quatro com o Real Madrid, o Barcelona formalizou o que todos já esperavam: a condição de finalista da UEFA Champions League para Wembley no dia 28/05.
O time já entrou recepcionado por um grande mosaico com 95mil pedaços de papeis com as cores catalãs e que saudavam o clube. Um ambiente propicio para festa, já que a equipe vinha de vitória por 2x0 na casa adversária.
Mourinho, expulso, ficou no hotel, porém mandou uma formação mais próxima da que utiliza regularmente, um 4-2-3-1, só pecando na escalação inicial com Kaká e Higuaín, que mostraram-se figuras nulas na partida enquanto estiveram em campo. Já o Barcelona de Guardiola veio a campo com a sua usual formatação, um 4-3-3, contando com Iniesta e Xavi no meio e Pedro, Villa e Messi no ataque.
No jogo, o Real Madrid entrou com um posicionamento agressivo, marcando fortemente a saída de bola do Barcelona. Tal tática deixou o jogo disputado no meio-campo, porém com poucas finalizações de ambos os lados. Apesar da marcação, a posse de bola era do Barcelona, que chegou a incríveis 71%.
A equipe catalã conseguiu ter mais objetividade driblando a tática madrilena a partir dos 25 minutos, onde apareceu a figura de Messi e as finalizações. Messi abusou de suas arrancadas, finalizando e servindo seus companheiros, só sendo parado por desarmes adversários, na maioria das vezes, faltosos. Se não fosse a contemporização do árbitro Franck de Bleeckere, o Real iria para o vestiário com 10 jogadores, pois Ricardo Carvalho recebeu o amarelo e fez mais duas faltas passiveis de expulsão, que fora relevada.
A arbitragem belga que parecia tender ao Real Madrid, se inverteu logo no início da segunda etapa, quando Cristiano Ronaldo arrancou, sendo desiquilibrado por Puyol e derrubando Mascherano. A bola sobraria para Di Maria fazer o gol do Real Madrid, que seria anulado por de Bleeckere devido a uma falta em Mascherano que não ocorreu.
Para piorar para o Real Madrid, Pedro receberia logo após um passe cirúrgico de Iniesta, dominando livre na entrada da área e escolhendo o canto para abrir o placar ao Barcelona. O gol desiquilibrou o Real Madrid, que começou a bater e a tumultuar a partida. Melhoraria apenas com a entrada de Özil em lugar do insosso Kaká.
A movimentação madrilena apareceu, e logo surgindo o empate com Marcelo, que aproveitou-se de uma assistência de Di Maria provida de um rebote de um chute do argentino na trave, e igualando o placar. O Real Madrid passou a dominar o meio-campo e a chegar mais ao ataque, obrigando Guardiola a trocar Villa por Keita.
A alteração reequilibrou o Barcelona, que jogou nos contra-ataques com Pedro (depois Affelay) e Messi, diminuindo o poder ofensivo do Real Madrid. Final 1x1, com classificação justa do Barcelona, a melhor equipe do mundo e que entra como favorita para a final contra o provável segundo finalista Manchester United.
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