Finalmente pela primeira vez na temporada não vimos Vettel deixar de ser pole ou ganhar uma corrida. O piloto largou na frente e quase venceu a corrida, sendo líder até quatro voltas do fim, porém foi traído pela estratégia e acabou sendo superado por Hamilton. Já seu companheiro de equipe Mark Webber foi o grande destaque, saindo de uma 18º posição e terminando no terceiro lugar.
O GP da China se explica antes da largada, quando ainda na garagem foi detectado vazamento de óleo no carro de Hamilton. A equipe teve que abrir o motor e não houve tempo hábil para recolocar todas as peças, com o piloto saindo no limite de tempo de sair do boxe e terminando de montar seu carro no grid. O problema foi solucionado, já que o piloto manteve seu desempenho ao longo da prova.
Na largada, o KERS das McLarens fizeram a diferença, com Button e Hamilton pulando na frente de Vettel para assumir o primeiro e segundo repectivamente. Massa teve ótima largada, ultrapassando Alonso e indo para quinto, enquanto lá atrás Webber negociava as ultrapassagens e abria caminho. Rosberg que era o quarto foi o primeiro dos ponteiros a parar na volta 13, iniciando uma estratégia de 3 paradas, que também seria utilizada pelas McLarens. Naquela altura o desempenho d Vettel era superior ao de Hamilton pelo desgaste dos pneus, com o alemão da RBR ultrapassando o inglês da McLaren antes da parada dos boxes e iniciando a batalha que só se findaria a quatro voltas do fim.
Vettel pararia pela primeira vez na volta 15 e seria beneficiado com um erro de Button, que perdeu tempo ao estacionar no boxe da RBR que estava preparado logo a frente para a parada do alemão da RBR, e dando de bandeja a posição para Vettel. Os jogos de pneus da McLaren duraram pouco mais de 10 voltas, com os pilotos colocando a estratégia de três paradas. Naquela altura, Massa também tinha se intrometido no bolo, inclusive ultrapassando Hamilton na pista e Button pela estratégia diferenciada. A liderança estava com Rosberg, que ganhou tempo com a sua parada antecipada, porém logo iria parar e ceder a posição para Vettel.
O alemão da RBR e os pilotos da Ferrari apostaram em duas paradas, indo aos boxes entre as voltas 32 e 34 para colocar os compostos duros. Naquela altura, os pilotos da McLaren já viravam 2 segundos mais rápidos, e mesmo com a terceira parada, conseguiram chegar em Vettel e Massa, que na altura já estavam com pneus desgastados. Massa foi ultrapassado por Hamilton na volta 45, depois por Button na 50, Rosberg na 51 e por Webber na 52, caindo do segundo para o sexto lugar.
Hamilton chegou a Vettel algumas voltas depois, conseguindo ultrapassar o piloto alemão na volta 52. Já Webber, que começou com pneus duros, era um dos únicos que utilizava pneus macios no fim da corrida, girando absurdamente mais rápido que os demais, conseguindo passar nas voltas finais Alonso, Massa, Rosberg e Button, garantindo o terceiro lugar.
Prova cheia de alternativas e ultrapassagens, motivadas pela Asa traseira flexível e pelo desgaste dos pneus. A estratégia fez a diferença e deu a vitória a Hamilton sobre Vettel, além do pódio de Webber. O fato de ter optado por duas paradas, além de tirar a vitória de Vettel, minou com a corrida de Massa, que foi uma das melhores dos últimos anos, com o piloto rendendo enquanto teve carro competitivo, porém o suficiente para ficar a frente de Alonso. Já Barrichello teve uma corrida discreta, terminando no 13º lugar sem ter nenhuma competitividade.
Destaque também para a durabilidade dos carros, onde só Alguersuari não completou devido a um erro nos boxes, que não fixou sua roda traseira direita, escapando na pista e forçando o piloto espanhol a estacionar. A F1 volta daqui a 3 semanas com o GP da Turquia, onde o KERS e a asa deverão trazer grandes alternativas. Espera-se que a RBR consiga resolver o seu problema de superaquecimento e então passe a utilizar o KERS normalmente.
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