Neste fim de semana, a F1 estará na China para a terceira etapa da temporada 2011 da categoria.
O circuito foi inaugurado para a F1 em 2004, com vitória do brasileiro Rubens Barrichello. Com 16 curvas e 5.45 km de extensão, o Shanghai Circuit foi mais um dos circuitos projetados por Hermann Tilke, com um desenho legal, porém com corridas sem grandes emoções. O circuito tem como características duas grandes retas, além de uma curva parabólica reproduzida do circuito de Monza, na Itália. O recorde do circuito pertence ao heptacampeão Michael Schumacher com o tempo de 1min32s238 (2004), e que no ano passado o GP teve a vitória do inglês da McLaren Jenson Button.
A maior preocupação do fim de semana é se as escuderias conseguirão diminuir a supremacia da RBR, que até então é avassaladora. Em duas provas, foram duas poles e duas vitórias de Vettel, que já soma 50 pontos no campeonato contra 26 de Jenson Button, o segundo colocado. Caso prossiga esta supremacia, o campeonato corre o risco de terminar logo após a metade das 19 etapas.
Para a corrida, mais uma vez se verá a aptidão das Asas traseiras flexíveis, que até agora só funcionaram em carros com grande desnivelamento técnico, geralmente ocasionado pelo desgaste dos pneus. Em Xangai, a abertura da asa será efetuada na grande reta, que somado com o uso do KERS poderá oferecer um grande número de ultrapassagens. Porém o grande segredo será em relação à durabilidade dos pneus, que até agora tem feito a diferença. Os compostos da Pirelli se degradam rapidamente, oferecendo a possibilidade de ter alternativas durante a corrida.
Porém imune aos pneus está a RBR de Vettel, que mesmo sem KERS, esta muito a frente das demais, sendo combatido apenas pelo seu companheiro de equipe Mark Webber, que se não tem o mesmo talento, compensa pela experiência, apesar de não ter se encontrado ainda nesta temporada. O GP também servirá para ver possíveis melhorias na Williams e na Ferrari, que parece estar muito abaixo de McLarens e RBRs.
No momento em que escrevo este post já ocorreu o primeiro treino livre, com Vettel girando mais de meio segundo mais rápido que Webber e dois segundos mais veloz que Hamilton. Talvez a diferença não seja tão imensa quanto a este treino, porém ela existe e deverá dar à escuderia a terceira pole na temporada, sendo a terceira com seu piloto alemão. A verdade começará a se estabelecer no terceiro treino livre, que antecederá ao oficial.
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