quarta-feira, 10 de março de 2010

Nem tudo que reluz... é luz

Em um jogo que vale apena apenas pra registro, devido à baixa qualidade das equipes, o Deportivo Cuenca venceu o Morelia do México por 2x0 no Equador.

Assim como a maioria dos jogos que não envolvem brasileiros e argentinos, o jogo foi marcado pela grande expiração dos jogadores e pela falta de inspiração de ambos os times. Enquanto o Cuenca apostava na correria, o Morelia jogava mais retraído e procurava ficar com a posse de bola, buscando cadenciar o jogo.

A primeira grande chance da partida foi só aos 20 minutos, quando Hernandez acerta uma bomba à esquerda do goleiro peruano. O Cuenca abusava nos cruzamentos e lançamentos em profundidade, enquanto os mexicanos praticavam um jogo cadenciado e sem objetividade, deixando a partida sonolenta. Só nos minutos finais da primeira etapa, que a equipe equatoriana melhorou e passou a finalizar, mesmo que sem direção.

Já no segundo tempo, o jogo continuava sonolento e sem chances de gol, até que aos 13 minutos Mendez arriscou da intermediária e acertou o gol de Muñoz. O técnico mexicano deixou a equipe mais ofensiva, para buscar o empate. O Morelia tentou pressionar o Cuenca, porém deixou espaços defensivos para que a equipe da casa pudesse contra-atacar, e aos 37 minutos, em uma rápida jogada puxada por Mendez, que achou Escalada livre, tendo apenas o trabalho de desviar do goleiro mexicano e sacramentar a vitória equatoriana.

A equipe mexicana até tentou alguma reação, porém sem nenhuma jogada individual ou de tabelamento, acabou abusando nos lançamentos para a área, que não geravam nenhum perigo. O jogo ainda reservou uma confusão entre Gonzalez e Ramos, que foram expulsos pelo juiz Giovanni Perluzzo.

Foi um duelo de coadjuvantes do Grupo 6, e que dificilmente se classificarão para a próxima fase. Neste grupo, Banfield (Arg) e Nacional (Uru) se classificarão com certa facilidade.

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