quinta-feira, 11 de março de 2010

Com fraca atuação na Venezuela, Cruzeiro é punido pela bola

O Cruzeiro foi até a Venezuela enfrentar o Deportivo Itália, e acabou trazendo apenas um empate contra o adversário mais fraco do seu grupo.

O jogo começou com pressão inicial venezuelana, procurando atacar na base da ligação direta e cruzamentos para a área. Logo aos 3 minutos, após falha defensiva da Raposa, Fábio fez grande defesa após chute de Panigutti. A resposta do Cruzeiro foi logo em seguida, com Kléber de peixinho após chute de Henrique que foi parcialmente defendido pelo goleiro Liebeskind, que voltou a defender a finalização do atacante brasileiro.

A equipe venezuelana aproveitava as falhas defensivas brasileiras e abriu o placar com Blanco, que recebeu lançamento em profundidade nas costas de Diego Renan e apenas tirou de Fábio. O gol levado parece que acordou o Cruzeiro, que passou a colocar a bola no chão e a trabalhar jogadas. As finalizações começaram a aparecer, com Kléber perdendo de cabeça a chance de empatar aos 24 minutos, porém logo depois o gladiador não desperdiçou sua segunda oportunidade, ao aproveitar a sobra de uma cobrança de escanteio que a defesa venezuelana não conseguiu afastar. O Cruzeiro passou a controlar a partida, enquanto o Deportivo Itália só conseguia chegar através de cruzamentos e finalizações de fora da área sem perigo.

Já no segundo tempo, a equipe venezuelana voltou melhor e passou a pressionar o Cruzeiro. Porém foi o Cruzeiro que marcou novamente com Kléber, que aproveitou rebote do goleiro Liebeskind que evitou a finalização de Diego Renan. Logo após o gol, o jogo teve que ser paralisado em função do sistema de irrigação do gramado ter se ativado.

A parada de cerca de três minutos foi boa para o Depto. Itália, que passou a pressionar novamente o Cruzeiro e a se aproveitar dos erros defensivos da Raposa para chegar com perigo. Aos 15 minutos, Díaz teve a chance de empatar depois que a zaga cruzeirense parou alegando toque de mão do meia, que livre chutou por cima do gol. Adilson Baptista colocou o zagueiro Gil no lugar de Diego Renan, passando a jogar com três zagueiros.

O Cruzeiro acabou recuando demais, e de tanto insistir, os venezuelanos conseguiram o empate com Mcintosh aproveitando cruzamento de Blanco. O Cruzeiro não conseguia trabalhar jogadas, motivando o treinador tirar o apagado Roger para a entrada do jovem Eliandro. Logo depois, o atacante Kléber, que era a única figura ofensiva da equipe brasileira acabou perdendo a cabeça e sendo expulso, por deixar o braço no adversário. Para a sorte cruzeirense, logo depois o jogador Lobo que havia recém entrado, deu um soco em Henrique e também foi expulso.

Nos últimos minutos houve muita correria de ambos os lados, porém praticamente nenhuma inspiração, sem nenhuma grande chance de gol criada. O empate foi danoso para as pretensões do Cruzeiro, que tinha como certa as duas vitórias neste confronto em termos de classificação. Agora será necessário pelo menos um empate lá no Chile além da vitória nos dois confrontos em casa para que a equipe busque a classificação para a próxima fase.

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