Pelo início da 29ª Rodada da Premier League, Manchester e Arsenal tiveram dificuldades, porém venceram seus jogos. Os resultados serviram para deixar a briga pelo título ainda mais acirrada, com os “red devils” tomando a liderança do Chelsea, enquanto o Arsenal empatou em pontos com os “blues”, que não jogarão neste final de semana devido à Copa da Inglaterra, em uma desorganização do calendário, que coloca duas competições no mesmo fim de semana, abreviando a rodada da Premier League. Apenas cinco jogos dos dez serão realizados neste fim de semana.
Em Wolverhampton, o Manchester United começou a partida com muitas dificuldades, sentindo a ausência de Rooney, que se machucou no amistoso da seleção da Inglaterra na última quarta-feira contra o Egito, além da opção de Owen, que submetido a uma cirurgia não joga mais esta temporada e está fora da Copa da África. A equipe conseguiu apenas suas finalizações nos primeiros minutos, com Valencia acertando a rede pelo lado de fora aos 7 minutos e Gibson pegando rebote após cobrança de falta de Nani e de carrinho acertou perto a trave.
O Wolves, que praticamente só se defendia, anulando com eficiência as ações ofensivas do Manchester, começou a se aventurar mais ao ataque, principalmente pelo flanco direito, com as saídas de Doyle da grande área, e com Ward e Jarvis que tramavam jogadas. Porém sem muita qualidade técnica, a equipe acabava abusando dos cruzamentos, conseguindo uma ótima oportunidade aos 35 minutos, quando Jarvis cruzou na cabeça de Ward, que não conseguiu desviar de Van der Sar, que efetuou sem problemas a defesa, na melhor oportunidade do jogo até então.
O Manchester tentava atacar, porém estava apático, e não conseguia se livrar da marcação do Wolves, que tomava a bola e saia rápido nos contra-ataques, porém sem conclusões perigosas. E assim foi o primeiro tempo, de péssimo futebol por parte das duas equipes.
No segundo tempo, Fergusson mudou o Manchester com a entrada do veterano Neville no lugar de Brown. O Manchester voltou melhor, mas continuava com dificuldades de concluir, só encaixando um bom ataque aos 7 minutos, com Schooles achando Evra que de bico não conseguiu desviar do goleiro do Wolves.
Vendo que o Manchester continuava com dificuldades, Fergusson trocou Gibson por Diouf. O Wolverhampton tentava timidamente atacar, enquanto o Manchester não conseguisse desvencilhar da marcação do time da casa. Os “red devils” conseguiriam voltar a frente no placar somente aos 27 minutos, após rápida jogada puxada por Valencia, em que Nani bateu rasteiro pro meio da área, e Scholes contou com a falha da defesa do Wolves que não conseguiu afastar, tendo apenas o trabalho de desviar do goleiro.
Após o gol, o Manchester começou a dominar a partida, perdendo com Diouf duas chances de marcar, aos 32 quando não conseguiu acertar o gol após receber livre um cruzamento, e aos 35 em uma rápida jogada de ataque, onde recebeu livre e concluiu mal.
Enquanto Fergusson trocava Nani por Park, o técnico Mick McCarthy fez as modificações da sua equipe, deixando-a mais ofensiva, e tentando no abafa conseguir o empate. A equipe atacava aos trancos e barrancos, perdendo duas chances com Volkes, uma delas com o jogador livre na entrada da pequena área, conseguindo perder o gol de empate e fazendo a fama do pior ataque do campeonato, não marcando um gol há três rodadas.
Arsenal tem dificuldades, mas garante vitória.
No outro jogo envolvendo equipes que ambicionam o titulo, o Arsenal conseguiu vencer por 3x1 a equipe do Burnley no Emirates Stadium. Os “gunners” começaram prometendo que fariam um cerco contra o Burnley, chegando logo no início com perigo em jogadas de Bendtner e Rosicly. A equipe visitante também ousou ao ir ao ataque, perdendo boa oportunidade com Carlisle.
Os gunners atacavam pelas pontas, principalmente pelo setor direito ofensivo com Walcott, que ganhava praticamente todas as jogadas no seu setor, geralmente efetuando cruzamentos rasteiros. O Arsenal conseguia combinar jogadas, porém concluía pouco ao gol, chegando novamente com perigo com Fábregas, após um grande tabelamento com Eboué e chute cruzado perto do gol.
As poucas conclusões e falta de objetividade dos “gunners” irritaram os torcedores presentes no Emirates, que comaçaram a protestar contra o time. Em campo, o Burnley tentava atacar aos trancos e barrancos, porém sem qualidade para conseguir conclusões perigosas.
O Arsenal então passou a pressionar, buscando cadenciar jogadas e a chegar perto do gol. Aos 31 Bendtner perdeu após cruzamento de Eboué, porém no minuto seguinte, os “gunners” conseguiriam abrir o placar após grande lançamento de Nasri, que encontra Fábregas atrás da defesa, e o meia só teve o trabalho de desviar do goleiro. Minutos depois, o meia espanhol acabou sentindo uma lesão, sendo substituindo por Diaby.
O segundo tempo começou com o Arsenal mantendo a posse de bola, tentando chegar ao ataque. A equipe acabou perdendo duas chances importantes com Bendtner e Walcott. Por ironia do destino, em uma das únicas chances, o Burnley viria a achar o empate aos 5 minutos, em uma rápida jogada quando Nugent foi lançado livre dentro da área, encobrindo o goleiro Almunia.
O Arsenal não sentiu o gol, e foi com tudo para o ataque. Depois de algumas boas jogadas, porém sem conseguir finalizar com perigo, o Arsenal finalmente chegou ao empate aos 15 minutos, quando Walcott recebeu na direita, limpando o zagueiro e chutando cruzado para o gol.
Arsenal continuava criando chances de gol, porém errava nas finalizações. Bendtner acabou errando mais um gol incrível, irritando Wenger que o tirou de campo para a entrada de Eduardo da Silva. Os “gunners” continuavam errando gols incríveis, enquanto o Burley começava a chegar timidamente nos contra-ataques.
Aos 39 minutos, Thompson pegou rebote após escanteio mal afastado e chutou forte de primeira por cima do gol de Almunia. Porém era o Arsenal que tinha as melhores oportunidades, e de tanto insistir chegou ao terceiro gol já aos 49 minutos, quando Eduardo da Silva achou Arshavin, que invadiu a área em diagonal, passando pela zaga e chutando cruzado para garantir a vitória dos “gunners”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário