Pelo Grupo E, diante de 68.351 em Brasília, a Suíça conseguiu uma grande virada frente o Equador. E o gol da vitória saiu aos 48 do segundo tempo, em um jogo de xadrez, onde o Equador tinha o xeque-mate, perdeu a chance, e no contra-ataque acabou levando o gol da virada.
O jogo mostrou dois estilos diferentes de jogo. A Suíça em um 4-2-3-1, procurando manter a posse de bola em um estilo “tiki taka”, contando com o avanço dos laterais Lichtsteiner e Rodríguez, enquanto que o Equador jogava no tradicional 4-4-2, muitas vezes variando para o 4-4-1-1 em virtude da movimentação de Enner Valência, grande destaque do jogo por parte do selecionado latino.
No primeiro tempo a Suíça mostrou muita intensidade ofensiva, concluindo mais vezes que o Equador (10 a 4), porém sem grande criatividade, já que apostava muito em cruzamentos para a área. O time teve 60% de posse de bola e propôs o jogo, porém foi o Equador que inauguraria o placar aos 21, com Enner Valencia, que recebeu na cabeça uma cobrança de falta de Ayoví e marcou. O time jogou recuado, tentando explorar os contra-ataques, basicamente pela esquerda com Montero, que se aproveitava dos espaços deixados pelos avanços do lateral direito Lichtsteiner.
Na segunda etapa, a Suíça conseguiria o empate logo aos 2 minutos, com Mehmed, que havia entrado no intervalo e que ganhou da zaga equatoriana de cabeça após cobrança de escanteio. O lance foi parecido com o gol equatoriano.
Foto: @fifaworldcup_pt |
O time sul americano cresceu no 2º Tempo, muito em virtude do fato dos suíços terem sentido o calor de Brasília, e conseguiram várias chegadas, principalmente comandadas por Enner Valência. Porém a Suíça foi mais decisiva, e poderia ter marcado aos 24, se o arbitro Ravshan Irmatov não tivesse anulado incorretamente um gol de Drmic, que recebeu em condições um lançamento de Rodriguez, que no meio do caminho teve um corta-luz de Mehmedi, que não tocou na bola, o que garantiria a condição legal do centroavante.
O jogo caiu de intensidade ao longo do segundo tempo, porém os jogadores pareciam ter guardado energia para o fim do jogo, já que ambos os times procuravam atacar e marcar o gol da vitória. Já nos descontos, o Equador teve a bola do jogo com Arroyo, que invadiu a área suíça, mas demorou para finalizar e foi desarmado por Behrami, originando um contra-ataque que Rodríguez cruzou para Seferovic marcar o gol da vitória, fazendo justiça ao jogo suíço, que foi superior em grande parte da partida ao equatoriano.
Destaque para o esquema suíço, com dois laterais bem ofensivos. Lichtsteiner foi mais participativo no primeiro tempo, e Rodriguez participou de grande parte dos lances ofensivos, sendo responsável pelas duas assistências, além do lançamento do impedimento mal anulado. O time europeu finalmente pôde se livrar do clichê de time retranqueiro, já que em 2006 foi eliminado da Copa do Mundo sem ter levado nenhum gol. A vitória deixou o time em vantagem para a conquista da segunda vaga no Grupo E, já que a outra deverá ser dos franceses.
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