quinta-feira, 26 de junho de 2014

Balanço da Primeira Fase da Copa

E a primeira fase da Copa terminou, restando 16 Seleções das 32 que iniciaram para a fase de mata-mata.

Tivemos 136 gols nos 48 jogos, o que deixou a média em 2,83, a maior desde a Copa de 1970. Todas as seleções marcaram pelo menos um gol, algo que não acontecia há 4 edições. Outro dado interessante foi o baixo número de cartões, a menor média desde a Copa de 1986 com 2,9, contra os 4,2 da última Copa, mostrando que os times procuraram desburocratizar o futebol e pensar no espetáculo.

A grande decepção ficou por conta dos representantes europeus, já que dos 13 iniciantes, apenas seis (Holanda, Grécia, França, Suíça, Alemanha e Bélgica) continuam, enquanto que três campeões (Espanha, Itália e Inglaterra) já caíram fora na primeira fase.  Posso relacionar também a saída prematura da Seleção Portuguesa de Cristiano Ronaldo, melhor do mundo.

A Copa também marcou a ascensão do futebol africano, que conta pela primeira vez com dois representantes e da CONCACAF, que classificou México, Estados Unidos e Costa Rica para a segunda fase. A Confederação da América do Norte/Caribe está se definindo como a terceira força do futebol, enquanto que a África fica como a quarta.  A Ásia ficou para trás, apesar de notar melhoria no futebol, com equipes mais organizadas e com alguma qualidade técnica, porém acho excessiva a quantidade de quatro vagas para o continente. 


Assisti praticamente a todos os jogos das duas primeiras rodadas, enquanto que tive que escalonar o da terceira, em função de compromissos profissionais (não sou um profissional do jornalismo). Como destaques, poderia relacionar Neymar do Brasil; Bradley e Johnson dos Estados Unidos; Slimani e Fegouhli da Argélia; Blind, Robben e Depay da Holanda; Kross e Müller da Alemanha; Benzema, Matuidi e Valbuena da França; Bryan Ruiz e Campbell da Costa Rica; Aránguiz do Chile; Cuadrado  e James Rodríguez da Colômbia; Karnezis da Grécia; Ochoa do México; Musa da Nigéria; Messi da Argentina;  dentre outros...

A Copa tem um nível técnico surpreendente, tendo em vista o grande número de desfalques das Seleções em virtude de lesões. Muitos jogadores, dentre eles o craque Cristiano Ronaldo,  estavam descontados fisicamente em função da exigência cada vez maior das temporadas europeias de clubes, o que pode servir como atenuante para as seleções espanhola, inglesa e italiana. Outro fator é o calor no horário dos jogos, o que desgasta e dificulta a recuperação física, porém o fato de haver apenas 6 representantes europeus é decepcionante, que por pouco não se tornou um recorde negativo em virtude da classificação inesperada da Grécia.

Foto: @fifaworldcup_pt
Agora chegou a hora da verdade na Copa, e poderemos ver 16 bons jogos, com a grande possibilidade de surpresas. 

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