Em um badalado estádio Mané Garrincha, ou Estádio Nacional na visão da FIFA, o Brasil estreou vencendo por 3x0 a Seleção japonesa, com gols de Neymar, Paulinho e Jô.
A Seleção de Felipão não teve uma atuação exuberante do ponto de vista técnico, porém mostra uma evolução natural conforme os dias de trabalho que tem a disposição. O time não correu muitos riscos defensivos, privilegiando a posse de bola e vencendo o oponente ao natural.
Logo aos três minutos de jogo, Neymar já marcara o primeiro gol do Brasil e da competição, que acabou dando tranquilidade ao jogador, que foi um dos destaques do jogo enquanto teve em campo, bem como para todo o time brasileiro, que conseguiu trabalhar a bola, embora não tenha finalizado muitas vezes, o que deixou o jogo sonolento em alguns minutos, pois o Japão não tinha muitos recursos técnicos para oferecer um real perigo ao gol de Júlio César.
O segundo gol foi com Paulinho, coincidentemente aos três minutos da segunda etapa, ao iniciar a jogada e avançar para finalizá-la, mostrando o dinamismo de um volante moderno. O jogador foi outro grande destaque do jogo, ao lado de Luiz Gustavo, este incumbido de tarefas defensivas jogando praticamente como um terceiro zagueiro. Já nos descontos, Jô, que entrara no lugar de Fred, recebeu um passe açucarado de Oscar e marcou o terceiro.
Apesar de ter jogadores mais conhecidos no cenário europeu como Kagawa, Nagatomo e Honda, o Japão ainda é frágil tecnicamente e fisicamente, o que facilitou a vitória da Seleção Brasileira que deu-se de forma natural. Porém o Japão evolui taticamente e chegou a criar dificuldades ao selecionado brasileiro devido a forte marcação.
Não pode ficar sem registros as vaias ao presidente da FIFA Joseph Blatter e a presidente do Brasil Dilma Rousseff, em seus rápidos discursos que marcavam o início oficial da competição. Blatter chegou até a cobrar o “fair play” dos brasileiros, exigindo respeito, porém a cena deverá rodar o mundo, devido à onda de protestos que nosso país está vivendo em razão dos altos gastos governamentais com a Copa que infelizmente só foram percebidos agora, com os estádios prontos.
Até agora, a organização da Copa das Confederações está sendo um fiasco, tendo em vista os problemas que os estádios estão enfrentando de acessibilidade, acabamento ruim por ter sido feito às pressas, gramados ruins, pouca estrutura dos centros de treinamentos e pouco legado que está sendo deixado. O povo brasileiro perdeu a batalha e agora caiu a ficha, devido ao momento de instabilidade econômico que o país vive, com uma inflação acima da meta, que motivou um aumento da taxa de juros e que poderão aumentar o nível de desemprego, enquanto que o legado deixado pela Copa será mínimo, apesar dos altos gastos.
Amanhã teremos os confrontos entre Itália x México e Espanha x Uruguai.
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