Na Baviera, o Bayern München precisava reverter o placar desfavorável de 1x0 pró-Basel da primeira partida, para manter vivo o sonho de disputar a final do dia 19 de maio em casa, já que a Allianz Arena será a sede do jogo decisivo. Um verdadeiro presente grego de Páscoa, a quem industrializou a produção de um dos doces mais saborosos que existem: o chocolate.
E o jogo acabou sendo mais fácil do que se esperava, pois o Bayer aplicou sonoros 7x0 no time suíço, com direito a quatro gols de Mário Gomez, que por pouco não igualou o recorde de cinco gols de Messi em uma partida de mata-mata da história da Champions League. O “super” Mário teve a parceria de Ribery, que lhe serviu três vezes em cruzamentos pela esquerda, enquanto que Robben (duas vezes) e Thomas Müller completaram o placar.
O time alemão de Jupp Heynckes vinha de uma goleada por 7x1 diante do Hoffenheim pela Bundesliga, no último sábado, e ainda não contava com Schweinsteiger na formação inicial, pois o alemão vinha de uma lesão e acabou entrando na segunda etapa para ganhar ritmo. Em campo, um esquema 4-2-3-1, pois Müller voltava para compor o meio-campo, porém se juntava à Gomez nas investidas ofensivas com Robben pela direita e Ribery pela esquerda, formando um quarteto ofensivo que lembrava um 4-2-4 quando o time da Baviera estava com a posse da bola no campo de ataque.
Até os 11 minutos, o jogo ainda estava equilibrado, pois o Bayer atacava, enquanto o Basel buscava o contra-ataque. O time alemão já havia chegado perigosamente com Robben aos 5, e viria abrir o placar justamente com o holandês aos 11, que interceptou, dentro da grande área e em boa posição para arremate, uma conclusão frustrada de Kross, abrindo o placar com um chute no canto do goleiro Sonner.
O time suíço se descontrolou, e possibilitou um massacre de arremates do Bayern. Foram 15 apenas na primeira etapa, dos quais 10 foram em direção ao gol, contra nenhum certeiro do Basel, que praticamente não ameaçou o goleiro Neuer. Enquanto isso, o time alemão marcaria o segundo com Müller, aparando um cruzamento de Robben aos 42, e o terceiro com Mário Gomez, após uma jogada ensaiada envolvendo uma cobrança de falta próxima a área por Kross, que encontrou Badstuber no segundo pau para escorar o “super” Mário, que só teve o trabalho de empurrar para as redes.
O grande volume de jogo dos bavieros continuou na segunda etapa, transformando o placar de 3x0 em 7x0 com tremenda facilidade, que Heynckes pôde poupar a sua grande dupla de wingers e proporcionar a entrada de Schweinsteiger, que serviria Robben para marcar o sétimo gol, na última jogada do holandês na partida.
Antes, Mário Gomez havia marcado três gols, todos com assistência de Ribery pela esquerda. No primeiro, recebeu um cruzamento a meia-altura, necessitando se entortar para marcar um gol acrobático com a perna esquerda. Já no segundo, recebeu de cabeça no primeiro pau para desviar de Sommer, enquanto que no terceiro, o francês foi até a linha de fundo e cruzou para trás na entrada da área por onde o centroavante se posicionava para chutar colocado no ângulo esquerdo do goleiro suíço. Mário ficou até o final da partida, mas não conseguiu o quinto gol que lhe igualaria à Messi.
Ao final da partida, o Bayern somou um total de 24 arremates, dos quais 16 foram em direção ao gol, e sete foram efetivamente gols, mostrando um alto índice de aproveitamento, que o recoloca no caminho de terceira força do cenário europeu e em grandes chances de disputar a final em casa, caso o sorteio da próxima sexta-feira seja camarada para com o clube.
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