Tentei, mas o sono falou mais alto e não consegui montar o post do GP da Austrália logo após a corrida, ali pelas cinco horas.
Mas a McLaren confirmou o seu favoritismo e venceu de ponta a ponta. Só que não foi o carro de Hamilton, e sim o de Button, que ganhou a posição de seu companheiro na largada e dali não saiu mais, sequer sendo ameaçado durante a prova. Hamilton acabou perdendo o segundo lugar para Vettel na última parada de boxe, e por pouco não deixou de figurar no pódio, pois foi ameaçado nas últimas voltas por Webber, que acabou em quarto.
Na largada, Grosjean e Webber se deram mal, caindo para o sexto e nono lugares respectivamente. Webber conseguiu fazer uma corrida de recuperação para terminar entre os primeiros, porém o franco-suíço nem isso, pois acabou se envolvendo em um acidente com Maldonado logo na segunda volta, e abandonou a prova com a suspensão dianteira direita avariada. Houve também um embrolho no pelotão intermediário, permitindo que as Ferraris ganhassem muitas posições, com Alonso se posicionando em oitavo e Massa em décimo.
Na frente Button começava a girar mais rápido que Hamilton, enquanto que os dois construíam grande vantagem para Schumacher, que era o terceiro, chegando a uma diferença de 12 segundos na nona volta. Os carros da Mercedes mantiveram a mesma característica da temporada passada, mostrando-se mais forte em tomadas de tempo e inconstante nas corridas, devido ao desgaste dos pneus. Schumacher teve problema no câmbio na 11ª volta e abandonou, enquanto que Rosberg iniciou junto com Massa a primeira série de paradas para troca de pneus, onde muitos pilotos preferiram a utilização de compostos mais duros, como Button e Webber.
Button acabou abrindo mais de 10s em relação a Hamilton, mantendo uma diferença constante até o segundo stint de paradas, quando um problema envolvendo a Caterham de Petrov, deixou o carro parado no meio da grande reta, forçando a entrada do Safety-car. Naquela altura, Button e Hamilton haviam feito as suas paradas voltas antes, enquanto que Vettel se beneficiou pela entrada do carro de segurança, e acabou ganhando o segundo lugar de Hamilton.
Na relargada, Button abriu uma vantagem suficiente para lhe dar a vitória, enquanto que Hamilton tentou sem sucesso pressionar Vettel, e ainda teve que se cuidar com Webber, pois seus pneus já estavam desgastados. Logo atrás, Alonso foi acompanhado por Maldonado até a última volta, quando o piloto venezuelano errou, batendo forte no muro e perdendo a chance de fazer pontos, porém mostrando a competitividade da sua Williams.
E os Brasileiros? Bom, Massa até fazia uma boa corrida até a primeira parada, quando não se acertou com a estratégia e os novos compostos de pneus, e acabou ficando cada vez mais pra trás. Senna teve problemas na largada, onde perdeu parte de seu bico e teve que fazer uma parada nos boxes logo na primeira volta, mas conseguiu uma recuperação que o recolocasse no pelotão intermediário. Porém, na volta 48, ambos “se acharam” em um duelo patético valendo o 14º(!) lugar, enroscando-se e abandonando a prova.
A prova teve outros destaques como Raikkonen, que fez uma boa corrida com a sua Lotus e terminou no sétimo lugar, além da Sauber, que acabou fazendo estratégias diferentes e terminou em sexto com Kobayashi e oitavo com Perez, este fez apenas uma parada no boxe. No mais, foram 22 carros que largaram, pois a FIA usou o bom senso em não liberar a participação das carroças HRT, que ficaram abaixo do tempo de 107% no treino oficial.
A McLaren aparece como a grande equipe deste início de temporada, enquanto que RBR e Ferrari (de Alonso) mostraram maior constância em ritmo de prova, levando vantagem sobre Mercedes e Lotus, onde a primeira parece ser um bom carro para definição de grid, sem ter uma constância para prova, enquanto que a segunda ressente-se de ter pilotos que não estavam acostumados com o ritmo da categoria.
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