quinta-feira, 8 de março de 2012

História no Chipre


Para finalizar o dia histórico, com vitórias pessoais de Messi e Neymar, além da vitória coletiva do Fluminense em plena Bombonera, faltou falar sobre o jogo entre APOEL x Lyon pela Champions League, que significou história para os cipriotas.

O placar magro de 1x0 a favor do Lyon na primeira partida era totalmente reversível, já que o time francês não é nem sombra do grande time que teve na década passada, e não inspirava nenhuma confiança no seu torcedor que poderia sair com uma classificação historicamente provável para as quartas-de-final.

Falei historicamente provável, pois o favoritismo do Lyon era mais pela experiência do time na competição, já que jamais um time do Chipre havia chegado tão longe. Porém logo aos 9 minutos o brasileiro Manduca começaria a por em duvida esse favoritismo francês, ao arrematar um cruzamento de Charalambides e mandar para as redes. 

O Lyon, que até então estava no jogo apenas de corpo presente, resolveu reagir, adiantando a marcação e passando a dominar a posse de bola e a tentar criar chances de gols, mas fornecendo o contra-ataque aos cipriotas, o que deixava o jogo disputado e aberto, e que ficou assim até o fim da partida, onde nenhum time conseguiu marcar, o que levou o jogo para a prorrogação.

O cansaço e o medo de perder fizeram com que o ritmo da partida caísse ao longo do prolongamento, tendo como único fato relevante a expulsão do artilheiro cipriota Manduca pelo segundo cartão amarelo, já que parou uma jogada do time francês e que já tinha levado o cartão amarelo por levantar a camisa na comemoração de seu gol. O Lyon tentou utilizar a vantagem numérica para pressionar no fim da segunda etapa da prorrogação, mas não evitou as cobranças de pênaltis.

Nos penais, prevaleceu a estrela do goleiro grego Chiotis, que pegou os chutes de Lacazette e do brasileiro Michel Bastos, enquanto que todos os seus companheiros (Aílton, Nuno Morais Alexandrou e Trickovski) converteram, escrevendo uma página na história do futebol cipriota, que terá pela primeira vez um representante entre os oito melhores da Europa. 

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