Em meio a um embrolho envolvendo a operadora Fox, detentora dos direitos da Competição, e as operadoras, há problemas de transmissão envolvendo a Libertadores, que acaba prejudicando uma melhor análise deste início de competição.
Como não tinha acesso ao Canal Speed na última terça-feira, vi apenas momentos do jogo do Fluminense contra o Arsenal de Sarandi (Argentina) por links da Internet, porém nesta quarta-feira consegui ver o confronto entre Vasco e Nacional do Uruguai pela velha parabólica, que ainda serve nestes casos.
Quem não viu o desempenho e esforço vascaíno na reta final do Campeonato Brasileiro 2011, deve ter ficado decepcionado com o poderio cruzmaltino na partida contra os uruguaios. O time carioca perdeu ao natural, merecendo o tento negativo em pleno São Januário, contra um time que tinha jogadores veteranos como o argentino Placente e os uruguaios Scotti e Recoba, este que entrou no segundo tempo.
O Vasco jogou somente durante os primeiros minutos em uma natural tentativa de pressão, além dos quinze minutos finais, animado pelo gol de Alecsandro aos 29 que trouxe um ânimo final ao time carioca, somado já com um natural desgaste do elenco uruguaio, em sua maioria composto por “vovôs” do futebol.
Porém neste intervalo de 70 minutos que o Nacional dominou o jogo, e marcou o primeiro aos 30, com ajuda do zagueiro vascaíno Dedé, que fez contra, e logo no primeiro minuto da segunda etapa com Sánchez, outro veterano, já com os seus 32 anos. No mais, os uruguaios sentiram-se em casa, apresentando um toque de bola envolvente e, em muitos momentos, colocando o Vasco “na roda”. O time estrangeiro poderia até ter marcado mais gols e matado o placar, porém no final das contas, a vitória de 2x1 ficou de bom tamanho.
Já o Vasco estreia preocupando. Não acompanho o campeonato carioca e não tinha nenhuma referência do clube carioca, a não serem as atuações do Campeonato Brasileiro. Não tenho nada contra o zagueiro Rodolfo, ex-Grêmio, porém conheço suas atuações abaixo da média no tricolor gaúcho, e ontem foi um dos grandes responsáveis pelos gols sofridos. No primeiro, embolou-se com Dedé, enquanto no segundo perdeu uma bola no campo de defesa, além de mostrar-se mal posicionado em alguns lances, que por pouco não originaram gols uruguaios.
Ofensivamente, não entendi a não colocação de Bernardo, que ficou os 90 minutos no banco de reservas. O time mostrou-se previsível nas ações ofensivas, e dependeu muito de Diego Souza, em algumas de suas rápidas escapadas. As vaias de “burro” para Cristóvão Borges ao fim da partida podem ter sido exageradas por ser em início de temporada, porém o Vasco terá que estudar melhor este embrolho envolvendo Ricardo Gomes e seu “volta ou não volta”, pois a fase de grupos é curta e não permite grandes erros, por mais que os times sejam menor qualificados.
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