Nos dois últimos jogos de ida, válidos pelas oitavas-de-finais da Champions League, os teoricamente favoritos Bayern e Internazionale saíram derrotados pelo placar mínimo, sofrendo as derrotas com gols nos últimos minutos, que lhes complicarão para o jogo da volta.
Geralmente acompanho apenas um jogo, porém como não gostei nenhum pouco do primeiro tempo de Olympique x Internazionale, acabei mudando no intervalo para o confronto entre Basel x Bayern München, que segundo relatos estava melhor, e que desta forma me fizeram ver metade de cada jogo.
Comecei com o confronto do Vellodrome, em um duelo de dois times que não fazem boas campanhas em seus respectivos campeonatos nacionais, mas que vivem momentos distintos, já que os franceses vêm de uma sequencia invicta de nove jogos no certame, enquanto que a Internazionale vem de quatro derrotas nos últimos cinco jogos, que praticamente inviabilizaram uma classificação para a Champions League via Calcio.
A postura conservadora do Olympique, somada com a má fase da Internazionale, proporcionaram um primeiro tempo ruim de assistir, com poucas chances de gols e apatia de ambos os lados. Os muitos erros de passes e a marcação forte deixavam o jogo truncado no meio-campo, com cada time construindo apenas uma grande chance, com o goleiro do time francês Mandanda pegando um chute colocado de Forlán, enquanto que os franceses perderam um gol feito quando Diarra e Brandão se enrolaram na cara de Júlio César, após um cruzamento de Valbuena que os deixaram em condições de marcar.
No mais, a Inter tinha maior posse de bola e estava mais bem postada, porém não tinha articulação com a sonolência de Sneijder, enquanto que Záratefez uma partida para esquecer e Forlán não está em uma boa fase. No fim, desisti do jogo, que ainda contaria com uma animação final dos franceses, que aproveitaram-se de um encolhimento da Internazionale para apertar no final da partida na base da raça, e conseguindo o gol da vitória já aos 48, com Ayew aproveitando uma falha da zaga da Internazionale em uma cobrança de escanteio para marcar de cabeça.
Mudando de jogo, Basel e Bayern fizeram um bom primeiro tempo na fria Basiléia, que foi palco da eliminação precoce do Manchester United na fase de grupos, no primeiro fato histórico do time suíço nesta aventura de Champions League. Segundo relatos, o Bayern começou melhor, com o Basel equilibrando o jogo ao longo do primeiro tempo, que fez com que ambos os times chegassem bastante ao ataque, criando várias chances de gols. A mais perigosa foi um chute no travessão de Frei, pelo lado suíço.
No segundo tempo, que foi onde eu passei a assistir, vi um Bayern München conservador, com o treinador Jupp Heynckes preterindo Thomas Müller, para compor um meio campo com Alaba, Kroos, Tymoshchuk, Robben e Ribéry, este sendo sacado ao longo da segunda etapa, para a entrada de Müller. O time procurava deter uma maior posse de bola, usando a maior qualidade para arrematar, tanto que chegou a 19 conclusões ao longo da partida, das quais oito foram em direção ao gol, grande parte defendidas pelo goleiro Sommer, novato selecionável suíço, e que mostrou a sua qualidade fechando o gol.
Porém o também alemão Heiko Vogel, treinador do Basel, viu a postura bávara de satisfação com o empate, e foi para o tudo ou nada, empilhando soluções ofensivas, com as entradas de Zoua e Stocker. Acabou premiado aos 40 minutos, quando Zoua levou vantagem sobre a zaga alemã, achando o também promovido Socker livre na esquerda, para tirar deslocar Neuer e marcar o gol da vitória e construir o segundo marco histórico do time na temporada, que pode terminar com o sonho bávaro de ver o time jogando em casa a final da Liga, que será no dia 19 de maio, na Allianz Arena.
Porém os bávaros terão a chance de reverter o placar no jogo da volta na Allianz Arena. O time tem maior qualidade, precisando driblar o forte esquema defensivo do Basel para continuar sonhando.
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