
Em um dos melhores jogos desta temporada europeia, o Barcelona acabou vencendo o Milan em San Siro por 3x2, garantindo o primeiro lugar do Grupo H com 13 pontos.
Os times fizeram um jogo à altura de suas tradições, cujo foco de disputa era as vantagens que o primeiro lugar no grupo reserva, já que ambos os times já haviam garantido a classificação antecipada para as oitavas-de-final.



Porém o Barcelona continuava perigoso, e Messi perdeu um gol tão feito quanto o de Robinho, ao receber livre na entrada da pequena área um cruzamento rasteiro de Fábregas, mas acertando o travessão. O árbitro alemão Wolfgang Stark polemizaria o jogo ao ver um pênalti Mandrake supostamente sofrido por Xavi, que Messi precisou bater duas vezes para marcar, já que na primeira o argentino abusou da famosa e agora proibida “paradinha”, anulada e advertida pelo arbitro, porém converteu na segunda cobrança.
O jogo seguia ao estilo lá e cá, com Boateng exigindo uma grande defesa de Valdés pelo lado do Milan, enquanto Messi, que já havia servido Abidal no primeiro gol, ensaiava as suas tradicionais arrancadas, obrigando Abbiati a fazer duas grandes defesas.

Allegri tentou alguma melhora com a entrada de Alexandre Pato no lugar do insosso Robinho, porém o atacante brasileiro pouco contribuiu na segunda etapa, assim como Ibrahimovic que viu a sua produção da primeira etapa cair vertiginosamente. Sobraram as individualidades de Seedorf e de Boateng. O alemão naturalizado ganês iria receber na entrada da área um rebote de um bate-rebate, e aplicaria um drible desconcertante em Abidal para depois chutar forte e rasteiro no contrapé de Valdés para empatar novamente a partida.

Porém o Barcelona não estava morto, mesmo com toda a empolgação do Milan, continuava atacando, e aos 17 Messi, efetuaria um lançamento milimétrico para Xavi apenas desviar de Abbiati para construir o gol da vitória catalã. Desta vez, o Milan acusou o golpe e foi o Barcelona que teve as melhores chances para ampliar, sendo a mais perigosa com Sánchez, desviando um cruzamento de Thiago Alcântara e exigindo grande defesa do goleiro italiano.
No fim, o Milan abusou da empolgação e da garra para tentar equilibrar a balança, porém a qualidade do Barcelona era tanta, que não foi o bastante. Só fica o agravante do pênalti Mandrake marcado pelo árbitro, que acabou influenciando no resultado do jogo, para a ira da torcida Rossonera. Independente do esquema, o Barcelona mostra-se um time imbatível, apesar das grandes fragilidades apresentadas pela sua defesa.
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