Seria irracional e uma perda de tempo tentar caracterizar o que foi o amistoso entre Gabão e Brasil desta quinta-feira. Mais fácil dizer que não houve jogo, pois não havia adversário, não havia gramado e por pouco nem houve a partida, devido à falta de luz que a atrasou em 18 minutos.
A falta de energia elétrica parecia ser uma forçada atitude em tentar encobrir o deplorável estado do gramado do estádio Nacional D'Angondje Libreville, comparável aos piores campos de várzea gaúchos no auge do inverno.
Para completar a “festa”, um Brasil desconhecido, formado por jogadores em ascensão e que jogam futebol europeu, deixando o publico africano desinteressado em não poder ver jogadores como Neymar, Ronaldinho Gaúcho e Kaká em campo, sendo que este último chegou a ser convocado, mas não pôde atuar. Os poucos que se aventuraram a assistir o que se pode chamar de jogo, puderam ver jogadores como Sandro, Hernanes e Elias, que se destacaram na primeira etapa, onde saíram os gols da vitória brasileira.
No primeiro, Sandro entrou de sola e aproveitou um rebote da zaga gabonesa, que queria a todo o custo marcar contra tamanha a falta de qualidade. Já no segundo, Hernanes aproveitou o rebote do goleiro Ebang em um chute de Jonas para marcar de cabeça. Poderia ter sido mais, se o Brasil não desperdiçasse tantas chances principalmente na primeira etapa, já que na segunda pouco fez, assim como o Gabão em todo o jogo. Os africanos, para dizer que não fizeram nada, bateram bastante, e o máximo que conseguiram ao longo do jogo foi uma bola no travessão com Madinda.
No mais, apenas lamentações à CBF, que protagonizou uma #vergonhaalheia do Brasil no cenário Internacional, mostrando que a decadência da seleção nacional não passa apenas por aspectos técnicos. O Fim de jogo foi um “Deus nos acuda” em virtude de eminentes lesões, devido ao estado do gramado e também da predisposição dos africanos em bater.
No fim das contas, entre mortos e feridos, salvaram-se todos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário