Pela terceira rodada do Grupo D da edição 2011/12 da UEFA Champions League, o Real Madrid não teve grandes dificuldades para golear os franceses do Lyon. Ao contrário de temporadas como 2005/06 e 2006/07, quando ambos caíram no mesmo grupo e os franceses não perderam para os Merengues, desta vez o Real Madrid não precisou nem jogar bem e de forma intensa para aplicar o placar de 4x0.
Mourinho optou pelo trio de meias que foi titular da temporada passada, composto por Di Maria, Cristiano Ronaldo e Özil, deixando Kaká no banco no rodizio normalmente feito na Europa, que ainda englobou a entrada de Benzema no lugar de Higuaín e seu caminhão de gols nos últimos jogos. Já o Lyon não tem a mesma qualidade de cinco temporadas, quando ainda detinha uma invejável hegemonia nacional, e parece ter entrado já derrotado no jogo, pois pouco fez além de se defender.
O inicio extremamente defensivo dos franceses fez com que o Real se desesperasse na parte inicial do jogo, pois queria defini-lo rapidamente. A equipe alugava meio-campo, trocando muitos passes na entrada da área francesa, porém não conseguia achar espaços para o arremate, o que a fazia levantar muitas bolas em direção à Benzema, ex-jogador do próprio Lyon e que teve êxito no embate entre os dois times no passado.
O atacante francês não vinha tendo sucesso nas primeiras jogadas, porém marcou o primeiro gol do jogo aos 19 minutos, quando Özil cobrou escanteio e Cristiano Ronaldo desviou no primeiro pau, encontrando Benzema livre para desviar para o gol. Era o que o Real precisava para ter um jogo tranquilo, já que o adversário apenas jogava no erro dos espanhóis, que de certa forma foram demasiados na primeira etapa, proporcionando algumas chegadas do adversário e uma conclusão para as redes de Gomis, porém em condição irregular e bem assinalada pelo árbitro.
Iniciou-se o segundo tempo, e logo aos dois minutos o Real Madrid definiu o jogo a seu favor, quando Marcelo lançou Benzema na ponta esquerda, e este cruzou para Khedira, que apareceu como homem-surpresa na posição do próprio Benzema para marcar o segundo. O Lyon se esfacelaria em campo, e logo levaria o terceiro com uma finalização cruzada de Özil, que teve um desvio de Cissokho e que enganou o goleiro Lloris, que desviou a bola contra o seu próprio gol.
O placar estava moldurado, com Mourinho mexendo no time com as entradas de Coentrão, Kaká e Higuaín nos lugares de Khedira, Özil e Benzema. O brasileiro bem que tentou marcar o seu, participando de várias jogadas e algumas conclusões, dentre elas um desvio em posição irregular para as redes, porém serviu Sérgio Ramos em uma cobrança de escanteio, onde o zagueiro ganhou no jogo aéreo de dois defensores franceses e no quique da bola chutou com força para fechar o placar em Madrid.
Um 4x0 sem sobressaltos e com imensa superioridade. O time de Mourinho chegou a ter 70% de posse de bola em alguns momentos do jogo, e acabou arrematando 18 vezes, mesmo sem apresentar a intensidade que o time teria condições, tamanha facilidade que foi o jogo, na qual o Lyon acabou se transformando em um Osasuna, Racing ou Sporting do Campeonato Espanhol.
São 9 pontos em 9 disputados, com 8 gols marcados e nenhum sofrido, o que demonstra a tranquilidade que o clube enfrenta neste grupo D, podendo garantir-se já na quarta rodada para as oitavas de finais se vencer novamente o Lyon, desta vez em território adversário.
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